tag:blogger.com,1999:blog-62911474070060679362024-03-13T02:37:48.775-07:00de mau humorSou banal.
Sou jornalista.
Sou chata.de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.comBlogger427125tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-82452945698744022142013-04-09T07:59:00.000-07:002013-05-19T08:00:19.836-07:00Brincando de dar aula em escola pública - divagações sobre a curta passagem pelo magistério <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Demorou anos, mas eu consegui me formar em Letras na Universidade Federal de Santa Maria. Um curso que foi muito importante pra minha formação. Quando ingressei no curso, a intenção era me aprofundar no estudo da língua portuguesa e aprender línguas estrangeiras. Foi a saída que encontrei para não ter que pagar por cursos particulares de línguas; mas é claro que não foi só isso o motivo. Meio aos trancos e barrancos, consegui fazer as mil disciplinas e exigências do curso. Poderia ter sido melhor, sim. Fiz o curso de Letras ao mesmo tempo que cursava Jornalismo e depois ao mesmo tempo em que trabalhava. Sufoco puro e a sensação de que não me dediquei, não estudei o suficiente, enfim, não aproveitei o curso. Consegui me formar em Letras Português- Inglês em 2007. Não me arrependo de ter parado com outras atividades pra conseguir concluir essa graduação. Sempre digo que o curso de Letras, pelo menos na UFSM, não é tão difícil de entrar, mas é dificílímo de sair, de se formar. Tive que ralar!<br />
<br />
Com esta licenciatura, pude me inscrever no concurso do Magistério em 2012. Sem pensar muito, sem muita vontade de ter uma carreira como professora do Estado, sem estudar, fui fazer a prova e acabei sendo chamada em novembro para assumir o cargo. A única experiência docente em escola que eu tinha tido foi no estágio curricular das Letras em que dei aulas de português para uma turma de ensino médio e inglês para uma 8ª série. E foi em dupla.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsXIhEFDh9bIO8Q2gRI80qjPQNKYbSDsUapQ2OQwGgfujnu0w0XhzR6Ld73WrgbfGpBhZD8OhGv8o1vHjDcqD48oFVEOKZSufNt_8v_1iFJkQiRpkg5BN2EAifnDXYxcgqBRh3vPlk-Go/s1600/pillar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsXIhEFDh9bIO8Q2gRI80qjPQNKYbSDsUapQ2OQwGgfujnu0w0XhzR6Ld73WrgbfGpBhZD8OhGv8o1vHjDcqD48oFVEOKZSufNt_8v_1iFJkQiRpkg5BN2EAifnDXYxcgqBRh3vPlk-Go/s400/pillar.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Pilar é uma escola bem legal!</td></tr>
</tbody></table>
<br />
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Enfim, totalmente perdida, no meio do mês de novembro, final do ano letivo, assumi uma turma do terceiro ano, para lecionar português (tranquilo) e SEIS turmas de primeiro ano para lecionar literatura na Escola Coronel Pilar (FOTO), em Santa Maria. Aí foi punk!. Mal me apresentaram a escola. Não me explicaram a política pedagógica. Muita simpatia mas orientação zero. As turmas de literatura ficaram quase 3 meses sem aula da disciplina e estavam há 2 ou 3 semanas tendo aula com uma professora que, como uma das atividades principais, passou o filme "Tudo sobre minha mãe" para eles. Pois é! O quadro não era nada animador. Eu teria somente um mês de aula e uma avaliação trimestral pra fazer.<br />
<br />
O que se pode fazer em uma hora/aula por semana de literatura? quase nada...Os alunos não quiseram fazer nada relacionado com o filme. Relataram que não gostaram, não entenderam... Bom, eu não os culpo porque se fosse eu não teria passado este tipo de filme pra eles, apesar da achar excelente esse longa do Almodóvar.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW8OpSSHAcJgPbaNWNM0B89wDSXQ9lSCIOR3cs8HO4nyqKzJNpIeSblivPw93KbEjZ6PXg7CXpk9K9hjbY5YAYioUUhGjRIT02elLe8RNuC-QPjEasa6m7G9nMN4e0Dt1W5YyOA-JBdqk/s1600/All_about_my_mother.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW8OpSSHAcJgPbaNWNM0B89wDSXQ9lSCIOR3cs8HO4nyqKzJNpIeSblivPw93KbEjZ6PXg7CXpk9K9hjbY5YAYioUUhGjRIT02elLe8RNuC-QPjEasa6m7G9nMN4e0Dt1W5YyOA-JBdqk/s320/All_about_my_mother.jpg" width="217" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">não é lá o melhor filme pra passar pra adolescentes...</td></tr>
</tbody></table>
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Imaginem cada turma com vinte e poucos alunos de 14 a 16 anos enfiados numa sala de aula quente em pleno novembro e dezembro! Fim dos tempos!!!!<br />
Fiz uma breve consulta pra saber o que eles estava lendo. Pouca coisa de bom saiu. A maioria respondeu que não gostava de ler, o que já era uma resposta esperada. Eles adoram dizer coisas que odeiam.<br />
Dar outra leituras? que jeito, não tinha tempo pra isso. Além do mais, no início do ano, eles já haviam recebido a tarefa de ler um livro. E foi um sufoco, pelos relatos que deram. Então trabalhei um pouco com figuras de linguagem, dando continuidade ao que a professora anterior estava abordando e fiz eles escreverem uma narrativa de tema livre. Foi interessante ler os textos. Alguns horríveis, outros meia boca, outros excelentes. O imaginário deles é muito engraçado e com frequência reflete o imaginário senso comum. Li muitos textos sobre histórias de amor, relacionamentos juvenis, encontros e desencontros dos pares românticos, amor pra vida toda, amores impossíveis, a morte. Notei também muita coisa da vida deles naqueles textos, histórias sobre ir a escola, sobre amizades e familiares. Poucos se aventuraram no sobrenatural, no absurdo, na invenção de situações inusitadas.<br />
<br />
Tentava pensar sobre o que é o espaço de uma sala de aula. É um mundo complexo de diversidades, de individualidades, intenções e corpos muito diferentes, tudo isso junto num mesmo espaço fechado, quadrado, sufocante! é maluquice!<br />
Mas tive ótimos momentos com os alunos. Aliás, os momentos mais interessantes foram as conversas com eles, antes, durante e após a "aula". Entrar um pouquinho no mundo deles, ouvi-los e observá-los é bom demais!<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwo8a3UIt4VOGuOkHCUULjPaCy8JuqRh-KVYPsMuNrvVvBNwuafN0HV8VnElRX7pC6FWLOYRUAA7vii5UM22DEAPNFJK-5Tx4WhzoboWoCMvDjndaIyYK-iN995sxxq08IlDKsrt6dwlM/s1600/Adolescentes-e-Escola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwo8a3UIt4VOGuOkHCUULjPaCy8JuqRh-KVYPsMuNrvVvBNwuafN0HV8VnElRX7pC6FWLOYRUAA7vii5UM22DEAPNFJK-5Tx4WhzoboWoCMvDjndaIyYK-iN995sxxq08IlDKsrt6dwlM/s320/Adolescentes-e-Escola.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">adolescente reclama demais!</td></tr>
</tbody></table>
Fiquei na Escola de 13 de novembro até 27 de fevereiro. Aulas mesmo só até metade de dezembro. Pouco tempo sim, mas o suficiente para eu me dar conta do mundo louco, louco mesmo, que é a escola. Há algum tempo se fala em interdisciplinaridade, temas transversais, integração das matérias, mas acredito que estes processos ainda não se concretizam na maioria das escolas públicas do Estado. Infelizmente, o currículo por disciplinas ainda domina. E os professores também não estão preparados e dispostos a realizarem projetos que integrem sua área com a de seus colegas.<br />
<br />
A avaliação continua sendo por nota, focada em resultados, provas, trabalhos, desempenho. A avaliação que considera o processo de aprendizado do aluno ainda não é praticada. E é difícil de exercê-la. Creio que a avaliação ainda é um dos principais problemas, uma zona de conflito permanente, e uma das maiores polêmicas quando se trata de ensino. Muitas escolas não estão dispostas a discutir métodos diferenciados de avaliação. Muitos professores querem continuar com seus métodos arcaicos, massivos, mais fáceis de concluir e resolver, como as provas. Algumas escolas só mudam as formas de avaliação quando pressionadas pelas instâncias superiores, que é o que tem ocorrido agora.<br />
<br />
Uma das "novidades" dos currículos agora são as tais áreas de conhecimento. A avaliação dos alunos está sendo feita de acordo com estas áreas. Não tenho muita certeza, mas acho que são 4: Linguagens, Ciências da Natureza, Matemática e Artes. O aluno só repetiria o ano se reprovasse em mais de duas áreas.<br />
Uma das novas orientações da Secretaria de Educação é a realização dos tais seminários integrados na escolas. Não entendi bem, mas seriam atividades interdisciplinares, com integração entre os conteúdos<br />
Em fevereiro eu fui num Encontro (FOTO) de "formação" da 8ª Coordenadoria Regional de Educação. Alguns pontos levantados foram interessantes, mas pouco se aproveitou o momento em que todos os novos professores estavam reunidos, para discutir coisas realmente relevantes. Não ficou nada clara pra mim a proposta pedagógica do governo do Estado.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcth6FfKMBGcMwX1jiqaVICmEuUapC-EQQ-7EA6pGBW6NRhC9dRtJnldj4-tWRzVVQ8n-VxMWLRDS60q9T1r4MF07kUZw2uqhn1qGYz6royQRY_1jonsigNZxWy8QHnZ0w7kkEOzApyj8/s1600/forma%C3%A7%C3%A3o+profes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcth6FfKMBGcMwX1jiqaVICmEuUapC-EQQ-7EA6pGBW6NRhC9dRtJnldj4-tWRzVVQ8n-VxMWLRDS60q9T1r4MF07kUZw2uqhn1qGYz6royQRY_1jonsigNZxWy8QHnZ0w7kkEOzApyj8/s400/forma%C3%A7%C3%A3o+profes.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Encontro de 'formação' da 8ª CRE: muito papo e pouco clareza na proposta de educação</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Observei a quantidade de professores jovens que estão assumindo. Espero que eles levem novas ideias, propostas e metodologias às escolas. Encontrarão resistência, sim, mas isso faz parte e não impede que estes professores mexam um pouco com a estrutura estanque e quadrada de muitas escolas.<br />
<br />
Enfim que esta experiência docente, mesmo que rápida, foi importante pra eu conhecer um pouco mais do mundo escolar, pra eu entender da estrutura pública de educação.<br />
Foi uma experiência meio angustiante, mas também agradável e divertida!<br />
<br />
<br /></div>
de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-91805538191853432652013-03-11T14:38:00.000-07:002013-03-14T14:39:26.250-07:008 de março: Santa Maria recebe a Lola<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ela já sofreu ameças de processo do jornalista Marcelo Taz e do filósofo e sociólogo Olavo de Carvalho simplesmente porque publicou suas opiniões no blog "Escreva Lola Escreva". </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Dolores Aronivich, a Lola, esteve em Santa Maria no dia 8 de março para participar da programação do Dia da Mulher. A palestra foi uma</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> iniciativa da Assufsm,
NEMGeP (Núcleo de estudo sobre mulheres, gênero e políticas públicas do curso de Enfermagem da UFSM) e Marcha das Vadias de Santa Maria. </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOAK2DtZoF9z8QEH-Of-cSmqKbIG754tO8R9pKnD7YJI4IThUs7nswkYjPpwedWi7oQ9J5NKc2514OOC8r7x34WauvRgYhYdeH1Wj0o5cqanGYNzxut3orKk2XuJEZMelzYm2wq37nwtQ/s1600/face6.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOAK2DtZoF9z8QEH-Of-cSmqKbIG754tO8R9pKnD7YJI4IThUs7nswkYjPpwedWi7oQ9J5NKc2514OOC8r7x34WauvRgYhYdeH1Wj0o5cqanGYNzxut3orKk2XuJEZMelzYm2wq37nwtQ/s400/face6.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aula pública com Lola ocorreu na Antiga Reitoria </td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Devido ao mau tempo, a atividade, que estava programada para ocorrer na Praça Saldanha Marinho, foi transferida para uma sala da Antiga Reitoria. O tema da aula pública era "8 de março: o que comemorar?". Para Lola, </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">o institucionalizado dia
da Mulher é um dia de luta, de protesto, mobilizações e palestras, por isso é
que se faz a crítica a campanhas e propagandas que associem à mulher aos velhos
clichês e estereótipos femininos como fez a Prefeitura de Porto Alegre. "É importante não deixar que o capitalismo pegue a data para si", alertou. </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">E isso é o que mais se vê no 8 de março, as instituições, empresas e sociedade de modo geral se apropriando da data mercadologicamente, sem problematizar, sem refletir, sem fazer qualquer referência à história de luta que origina a data. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">“Comemoramos esta data há mais de cem anos e as origens dela vem de uma luta, de um protesto operário”, afirmou Lola. Em 1911, uma fábrica têxtil foi incendiada em Nova York matando 149 mulheres que protestavam por melhores condições de trabalho. A partir deste fato, o dia da mulher, 8 de março, passou a ser celebrado mundialmente.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Lola, professora e blogueira, fez um breve histórico sobre a luta feminista no Brasil, relembrando
a conquista do voto feminino (que no Brasil fez 80 anos em 2012), a lei do divórcio (1977), as delegacias da Mulher (a primeira foi inaugurada em SP, em 1985), o surgimento
da pílula anticoncepcional, entre outros fatos que mudaram a vida das mulheres. Entre outros episódios marcantes, o lançamento, em 1949, do livro "O Segundo Sexo", de Simone de Beauvoir, e a ideia de que não se nasce mulher, mas torna-se uma. Também nos anos 60 tiveram inícios as discussões sobre os papéis de gênero como construções sociais e não como algo determinado geneticamente ou naturalmente.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Lola d</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">estacou ainda que a ciência sempre foi uma aliada do
conservadorismo e que a psicologia evolucionista, por exemplo, reforça estereótipos e </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">justifica comportamentos machistas; </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">“É este tipo de ciência que até hoje tem lugar
na mídia. Infelizmente hoje estamos muito próximos ao conservadorismo dos anos 80”.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjczfKoKjSPV6sk6MZk5ZsIcmEBj6Czrh4DN6CyerTseSuhayZIlAsc53T181pO9Ir8owQErRPQpEDSFUKcvLiEwv6UfUB8A5LgrTBaLAN5GjFjpMe3DiHnwxsHDfWvTNpCU0N-3iGU0Nk/s1600/face1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjczfKoKjSPV6sk6MZk5ZsIcmEBj6Czrh4DN6CyerTseSuhayZIlAsc53T181pO9Ir8owQErRPQpEDSFUKcvLiEwv6UfUB8A5LgrTBaLAN5GjFjpMe3DiHnwxsHDfWvTNpCU0N-3iGU0Nk/s400/face1.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Violência -</b> Lola forneceu dados que mostram o alto índice de violência que ainda atinge as
mulheres. Sete em cada dez mulheres no mundo são vítimas
de violência física, o que pode ser considerado uma pandemia. No Brasil, nos últimos quatro anos, o registro de estupro
cresceu 157%, número que é assustador, mas que ao mesmo tempo sinaliza o aumento das denúncias registradas. Segundo ela, os índices</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> de feminicídio - termo que a mídia e as
autoridades evitam - são ainda muito altos, pois mais de 4 mil mulheres são
assassinadas no Brasil a cada ano; 28% dos assassinatos no Brasil ocorrem dentro da casa destas mulheres vítimas; 5 mulheres são agredidas fisicamente a cada dois minutos no Brasil.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Além disso, no Brasil, as mulheres ainda vivem numa sociedade que paga 30% menos do que em relação aos homens. Nas cem maiores empresas do país, apenas 5% são comandadas por mulheres. Se o cálculo for em cima das 450 maiores empresas, este número cai para 3%.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipfAlXhUqkMxabwDBuV8W6tJXiQ0rhMZNd8e3yQQDAiyUHT5aOENztaY9ro4sRX-InI22PgoDwO6wl2m7hDSRexZQTgnP4ZU1QnUZYJ8YqYObu8RvB8SsGWe5Tf8YGuoxQdPxd3oyQlCk/s1600/face2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipfAlXhUqkMxabwDBuV8W6tJXiQ0rhMZNd8e3yQQDAiyUHT5aOENztaY9ro4sRX-InI22PgoDwO6wl2m7hDSRexZQTgnP4ZU1QnUZYJ8YqYObu8RvB8SsGWe5Tf8YGuoxQdPxd3oyQlCk/s400/face2.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Denúncias de violência aumentaram no País, mas número de vítimas ainda é alto</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Conquistas </b>- Lola citou como conquista importante das
mulheres a Lei Maria da Penha, considerada uma das melhores leis do mundo de
proteção às vítimas de violência. As denúncias vem aumentando pelo número 180. Além disso, ela também citou o bolsa-família como outra
conquista importante para a redução da desigualdade de gênero. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Como blogueira que trata
os direitos da mulheres entre seus principais temas de escrita, Lola ressaltou
ainda que as redes sociais são poderosos instrumentos de mobilização e de voz
dos movimentos sociais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Mesmo com alguns avanços na legislação, como a lei Maria da Penha, Lola ressalta que há muitas coisa que não depende de leis para mudarem; "É a família, os nossos preconceitos, há muita coisa que depende de nós mesmas, fazendo um serviço de forminguinha conversando, debatendo, tomando os espaços."</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCOHQQltHyzLh5xiY0gIPklunDf4OfyTC15w7kIIA77PsEwPmv5mTNWdK0HX9NHcWa885iUoiQ2C1cLL3gS5McP3gcuBvBGp8dNzaQwIAZQ7hqCkjeempyE_bxfYv7APuE_NpMwMkPn9I/s1600/face4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCOHQQltHyzLh5xiY0gIPklunDf4OfyTC15w7kIIA77PsEwPmv5mTNWdK0HX9NHcWa885iUoiQ2C1cLL3gS5McP3gcuBvBGp8dNzaQwIAZQ7hqCkjeempyE_bxfYv7APuE_NpMwMkPn9I/s400/face4.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lola também participou de atividades de formação feminista junto com movimentos da UFSM e Marcha das Vadias</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">No cenário político,
Lola criticou o governo Dilma em relação ao debate sobre o aborto. Para ela, o
governo ignora o assunto e se omite a fim de não comprometer alianças e evitar problemas
com vários setores da sociedade que são contra a descriminalização. "Não houve debate na campanha de 2010, mas uma condenação do aborto". </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Lola ainda destacou que, apesar de achar problemático o nome, a Marcha das Vadias é uma mobilização importantíssima principalmente pela quantidade de jovens que vem agregando. Ressalvou que a Marcha ainda carece de mais comunicação com a sociedade, até para que ela não se confunda com o movimento </span><a href="http://femen.org/en" style="font-family: Arial, sans-serif;">Femen</a> <span style="font-family: Arial, sans-serif;"> considerado por ela como apolítico. "A mídia dá muito espaço para o Femen e associa o movimento como única forma de feminismo, o que é ruim".</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Da fala de Lola e das perguntas e manifestações do público, que se seguiu, ficou a certeza da necessidade e importância de, para além do dia 8 de março, realizar discussões e mobilizações sobre as questões de gênero, os direitos da mulher e o combate à violência.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">E sobre o 8 de março, </span><a href="http://www.sul21.com.br/blogs/sapatinhosvermelhos/2013/03/08/8-de-marco-um-dia-incomodo/#.UT5JW0jrwZs.facebook" style="font-family: Arial, sans-serif;">aqui</a><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> vai um texto interessante. A <a href="http://www.revistaovies.com/entrevistas/2013/03/lola-aronovich-nao-consigo-desvincular-o-feminismo-de-outras-lutas-sociais/">Revista O Viés</a> também publicou uma entrevista com a blogueira.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ainda bem que o Brasil tem uma Lola, que corajosamente, escreve sobre temas fundamentais no seu blog. Lola escreve de forma séria, contundente, e com muita propriedade; ao mesmo tempo, mantém em seus textos uma leveza e um bom humor que com certeza a ajudam a suportar os seus trolls e leitores agressivos, sempre presentes nos comentários de suas postagens.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/">Escreva, Lola, Escreva.</a></span></div>
</div>
de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-53153749359093751812013-03-11T13:30:00.000-07:002013-03-11T13:30:04.603-07:00Tragédia da Kiss: olhares sobre a cobertura da imprensa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sempre
me considerei uma pessoa crítica em relação à imprensa. Desde a época da
Faculdade e até um pouco antes procurava exercer um olhar que acho fundamental
a todos, mas principalmente ao jornalista: não acreditar em tudo que lhe vem à
frente, desconfiar das versões e das narrativas construídas, pensar no não-dito
das matérias. Para mim, a crítica é ação
essencial no Jornalismo. E ela não precisa necessariamente ser direta, em forma
de opinião pessoal, não deve ser meramente acusatória ou leviana. Ela pode e
deve sustentar-se em outros fatos, outros relatos, outras visões sobre um
acontecimento. Ela não advém somente da oposição, da contradição, do simples
ato de avacalhar alguma coisa. Trata-se de simplesmente olhar de outra forma,
ir além do que se vê.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
gente vai alterando em nós mesmos esse conceito de crítica e a forma de
exercê-la a partir do amadurecimento e das leituras. Sim, admito que já fui
mais rebelde em relação ao meu senso crítico. Continuo ainda com muitos
impulsos de fazer uma crítica fácil. Eu e todo mundo, aliás. Porém, depois que
a gente trabalha em alguns lugares e se aprofunda um pouco mais no estudo das
dinâmicas jornalísticas, percebemos que é mais complicado do que parece, que
existe toda uma lógica de funcionamento da imprensa envolvendo profissionais,
empresas e público, agentes esses que engendrados produzem materiais com
conteúdo sensacionalista ou apelativo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Digo
tudo isso porque faz tempo que desejo escrever sobre os comentários e
afirmações de que parte da cobertura feita pela imprensa em relação à tragédia
da Kiss foi sensacionalista. O sensacionalismo da mídia sempre foi algo difícil
de se discutir e de se chegar a um consenso. Meu olhar como jornalista difere
do olhar do cidadão. Então é claro que minha opinião sobre sensacionalismo está
totalmente contaminada pelo meu sujeito jornalista. Sobre este caso específico,
importante trazer aqui os questionamentos e as <a href="http://beneviani.blogspot.com.br/2013/02/o-quase-sensacionalismo-marcia-franz.html">reflexões</a> da professora da UFSM,
Márcia Amaral, a respeito do tema:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><i>"O
que o jornalismo pode fazer no ápice de acontecimentos trágicos, senão relatar
o trágico? E quando deixa de informar e passa a fazer sensacionalismo? Não me
refiro a casos extremos, como foi o do programa Balanço geral, da Record que
simulou, ao vivo, com gelo seco, o cenário do incêndio, enquanto chamava o
repórter direto da cena da tragédia. Nem trato de iniciativas com o fim
exclusivo de aumentar a audiência ou os índices de leitura, como foi o caso da
revista Época, cuja capa sobre o incêndio foi escolhida pelos curtidores do
Facebook. Refiro-me a aspectos constitutivos do jornalismo informativo diário
que dizem respeito às rotinas produtivas, à percepção do que é notícia e à
narração de um acontecimento catastrófico."</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sem
querer utilizar-me de justificativas para toda e qualquer matéria sobre o caso,
é importante dizer o quanto é complicada para o jornalismo a cobertura de fatos
com tal grau de horror e dramaticidade, como este de Santa Maria. Ao tratar do
tema, não é difícil que a cobertura desbanque para a sensação, a emoção, o
drama. Jornalistas são cidadãos como quaisquer outros, se emocionam, choram e
sofrem da mesma maneira que outras pessoas mesmo conscientes de que precisam
ser objetivos e de que precisam ter o equilíbrio suficiente para produzir um
relato que não seja sustentado somente na emoção e na percepção pessoal do
horror. Racional e emocional são separáveis? Geralmente eles andam juntos nas
narrativas jornalísticas sobre eventos trágicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfArFbbw_iAfnJ1TTY3Z9aOFYNv-pisjLX8JDapUk34S0ZCVAku1SKWdwFqSj4TEW_jeeKEvU_4TqD7hPyJlXfknf4eeLhTpxsLWG5pR8XyHd-k5V_CWZiUVId_xrCYIFwroWRzHxI9lc/s1600/charge.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="353" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfArFbbw_iAfnJ1TTY3Z9aOFYNv-pisjLX8JDapUk34S0ZCVAku1SKWdwFqSj4TEW_jeeKEvU_4TqD7hPyJlXfknf4eeLhTpxsLWG5pR8XyHd-k5V_CWZiUVId_xrCYIFwroWRzHxI9lc/s400/charge.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: small; text-align: left;">Charge que circulou pelo Facebook nos dias seguintes à tragédia da Kiss</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ouvi
reclamações sobre a cobertura televisiva. Acredito que houve abusos, exageros,
falta de tato de muitos profissionais. No Facebook, um dos meus amigos, que
perdeu um irmão na tragédia, queixou-se da abordagem de uma equipe de TV a
familiares no Hospital Universitário. Realmente, há que se ter muito cuidado no
momento de abordar um familiar num momento como esse. Bom senso impera nesse
caso, mas infelizmente muitos jornalistas na ânsia de ter que tomar depoimentos
e gravar imagens de pessoas chorando, acabam extrapolando os limites éticos e
perdendo até a humanidade. Presenciei o momento em que uma mãe, na semana da
tragédia, se ajoelha e grita em frente à boate. Neste instante, o repórter e o cinegrafista
de uma grande rede de tv brasileira, que estavam um pouco distante do ato,
correm enlouquecidos para gravar a cena. Uma coisa lamentável de se perceber.
Outra amiga chamou a atenção para a quantidade de fotografias de pessoas
chorando publicadas em jornal local, o que considerou como um aspecto
sensacionalista da cobertura. Pode ser. Como retratar o drama de um velório
coletivo sem mostrar o choro das famílias...será mais agressivo e
sensacionalista mostrar os caixões dispostos um ao lado do outro. Como utilizar uma imagem informativa, mas que não
seja chocante? Como se relata tanta dor e sofrimento? A todo momento, nos
confrontamos com situações como esses na profissão. E a dificuldade de
construir um relato não sensacionalista é ainda maior quando o próprio fato, a
informação principal, já é dramática em si.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">É
claro que existem programas de televisão especializados no uso da linguagem
sensacionalista, como caso do programa Balango Geral, da Record, citado como um
exemplo no artigo da Professora Márcia. Há também apelos sensacionalistas no
programa do Faustão, da Ana Maria Braga, da Sônia Abraao, da Luciana Gimenez,
entre outros. E aqui não vale também usar a famosa "busca pela
audiência" como justificativa para matérias que exploram o sofrimento
humano somente com o objetivo de chamar a atenção, de apelar, de dramatizar sem
problematizar, sem refletir, sem mesmo informar. Ainda bem que hoje existem as
redes sociais e a internet para darem voz às críticas desses programas, para
ampliar a indignação e provocar a reflexão sobre as práticas da nossa mídia. E
quando digo nossa mídia, me incluo e incluo a sociedade porque não acredito na
separação mídia e sociedade. A mídia não é um ser apartado do social, ela é um
braço desse social, se alimenta dele e também o alimenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim-8c_-lhcmHcU929jgOJPh558wVO5NVdPRM8Te_k3ijt3GHkqSGnAjTEtTSLTubJp2_sFSWyD_OgTxdcPZV_p3u5_n7LdrrEtfUIWFOPKYYPEiEP6NHsL4PaCRE73WIQxVAwJzdFx6zU/s1600/foto+zh+kiss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim-8c_-lhcmHcU929jgOJPh558wVO5NVdPRM8Te_k3ijt3GHkqSGnAjTEtTSLTubJp2_sFSWyD_OgTxdcPZV_p3u5_n7LdrrEtfUIWFOPKYYPEiEP6NHsL4PaCRE73WIQxVAwJzdFx6zU/s400/foto+zh+kiss.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: small; text-align: left;">Esta foto publicada com destaque pelo Diário de Santa Maria e sites do grupo RBS foi alvo de polêmica nas redes sociais. Imagem sensacionalista?</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">No
<a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-cinismo-da-midia/#.UQcKNPJynVc.facebook">site da Carta Capital</a>, o jornalista Aurélio Munhoz faz uma violenta crítica ao
trabalho da imprensa na cobertura da tragédia da Kiss:<i> </i></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><i>"O papel que grande
parte da mídia está exercendo diante deste drama humano de proporções
colossais, a exemplo do que tem feito em relação a tantos outros, também se
revela abjeto e passível de duríssimas críticas. (...) As escolas de jornalismo
sérias ensinam, porém, que o tratamento de assuntos desta natureza pressupõe
cuidado extremo. Não por acaso. É tênue, muito tênue, o limite que separa a
informação de interesse público da notícia convertida em espetáculo com
objetivos escusos."</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Na
contramão das críticas à imprensa, o professor da ECA-USP, Eugênio Bucci, fez,
na <a href="http://revistaepoca.globo.com/opiniao/eugenio-bucci/noticia/2013/02/esta-cobertura-nao-foi-boa-ela-foi-otima.html">revista Época</a>, uma reflexão interessante sobre a cobertura, pontuando
aspectos positivos do trabalho da mídia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><i>"Nas
últimas duas semanas, você não ouviu falar de outra coisa. O fogo, a fumaça, os
mortos de Santa Maria tomaram as capas de revistas, as redes sociais, o rádio,
a TV, as primeiras páginas de todos os jornais. O logotipo da boate Kiss, até
então uma fachada inexpressiva numa rua do interior gaúcho, ganhou visibilidade
de grife global. A Kiss ganhou o status de um signo maligno, macabro, a marca
pós-moderna da câmara de gás com música de fundo. Foi ao ar ao lado de velórios
improvisados num ginásio de esportes. A desolação, o mau gosto, o grotesco e o
horror se combinaram na mais intensa e intensiva cobertura jornalística da
temporada. Se tivesse ficado só nisso, só na emoção e nas lágrimas, a cobertura
teria sido vã, embora legítima e compreensível. Se tivesse ficado apenas no registro
dos pais que enterram filhos, no destino estúpido de uma juventude que morre
coletivamente num show de sanfona e fogos de artifício, teria cumprido um
papel. Mas seria um papel menor. Teria sido um teatro fúnebre e mais nada.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Desta
vez, a imprensa foi além de dar um close no choro fácil dos familiares e
amigos. Não se acomodou ao espetáculo pelo espetáculo. Não se satisfez em ecoar
os soluços dos que se debruçavam sobre caixões de adolescentes. A imprensa foi
mais fundo e, nisso, prestou ao país um serviço que só ela poderia prestar. Em
lugar de apenas confortar o país abalado pelo trauma, ela ajudou o país a
entender o que causou esse trauma."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMZYz3VeLbD_jRxUbPN8r6pJ4A4D8KCMbSMGWyrfVtb6KVPpUdfW8sfksIiuXEXwF_071yKhlHS-L_05daP7JjpwoDtlwXbmy-thbMwkBHSV6WkwtCv-piy2zPUMqfWZu2tIierkIgHGI/s1600/revista+Veja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMZYz3VeLbD_jRxUbPN8r6pJ4A4D8KCMbSMGWyrfVtb6KVPpUdfW8sfksIiuXEXwF_071yKhlHS-L_05daP7JjpwoDtlwXbmy-thbMwkBHSV6WkwtCv-piy2zPUMqfWZu2tIierkIgHGI/s400/revista+Veja.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: small; text-align: left;">O choro, representação maior da tristeza, do sofrimento e do drama em uma tragédia, é buscado pelos fotógrafos e cinegrafistas, como nessa imagem da revista Veja</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em
meio a tantas opiniões diferentes sobre os procedimentos da mídia, seu
trabalho, sua forma de abordar os acontecimentos, a certeza de que não
precisamos assistir por meio dos veículos de comunicação à exploração
irresponsável do luto público, não precisamos de um jornalismo raso e
despropositado que pergunte aos envolvidos nas tragédias "como eles estão
se sentindo", não precisamos de um jornalismo sem tato, que invada a
privacidade das pessoas de forma desrespeitosa, que force deduções, que
sobreponha a comoção individual ao contexto dos acontecimentos, que generalize
de forma superficial. E ao fazer isso, não estamos defendendo um jornalismo
frio, impessoal, desumano, mas querendo que o jornalismo seja realmente
jornalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A tragédia da boate Kiss, pela sua dimensão e número de vítimas, ainda vai ser tema de muitas matérias jornalísticas. Algumas importantes e pertinentes, outras inúteis e despropositadas como mostra o<a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed735_o_disparate_sobre_os_mortos_de_santa_maria"> texto</a> de</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Sylvia Moretzsohn,
publicado no site Observatório da Imprensa sobre uma reportagem do Estadão
referente ao caso de Santa Maria. Um típico exemplo de como os números, tão
defendidos pelos jornalistas, e uma aparente "super pauta" que os
utiliza podem ser irrelevantes, inúteis.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Fotografias
da Tragédia - A emoção e o drama, além de poderem ser descritos no texto ou
mostrados em uma imagem de televisão cristalizam-se de forma muito intensa nas
fotografias. Abaixo estão dois links de fotos da tragédia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><a href="http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/incendio-em-boate-de-santa-maria-deixa">Galeria de fotos daRevista Veja</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><a href="http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/fotos/incendio-em-boate-em-santa-maria-deixa-pelo-menos-90-mortos-35067.html">Galeria de fotos de ZeroHora</a><o:p></o:p></span></div>
</div>
de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-21243317438809414162013-01-31T20:02:00.000-08:002013-01-31T20:02:05.942-08:00Cidade de luto: Santa Maria, 27 de janeiro de 2013. #tragédiaboatekiss<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Sofrimento coletivo, tristeza, perplexidade, horror!<br />
Santa Maria vive a dor...<br />
<br />
Na minha cidade, onde eu moro há 14 anos, onde eu me formei, onde eu trabalho, onde eu tenho tantos amigos, morreram 231 jovens em uma noite só. Era dia 27 de janeiro de 2013. Data que jamais será esquecida por todos nós que moramos e temos família aqui e por todos que tem alguma ligação com a cidade.<br />
<br />
Cidade universitária, das festas, das junções,dos bares e das boates, onde a noite é movimentada, onde os jovens se reúnem também na rua, para se encontrarem, beberem, festejarem...<br />
Nessa cidade de oito universidades, de vida noturna intensa, de juventude, uma tragédia assim choca, traumatiza, fere profundamente a alma de todos. Santa Maria está devastada desde domingo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioYeOjhKYRzSXEBEpm4YsfsXyhOalnxBIBPlPmiUa5Z-hXLKqHS0uFyXkFvHyROBn16mcAa-NLiaOEl0892ZX-TjG3s6cQe57Nlggc59c_UGhlQaMgm90NPuBWmSW4ZmFuUwka6cB7Q80/s1600/kiss+a+raz%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioYeOjhKYRzSXEBEpm4YsfsXyhOalnxBIBPlPmiUa5Z-hXLKqHS0uFyXkFvHyROBn16mcAa-NLiaOEl0892ZX-TjG3s6cQe57Nlggc59c_UGhlQaMgm90NPuBWmSW4ZmFuUwka6cB7Q80/s400/kiss+a+raz%C3%A3o.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Em torno de cinco horas da madrugada do dia 27 recebi uma ligação da minha irmã, perguntando desesperadamente se eu estava em casa, pois um grande incêndio estaria ocorrendo em uma boate da cidade. Depois de tranquilizá-la, fui ao Facebook onde já estavam sendo divulgadas algumas mensagens que falavam em 20 mortos, e liguei o rádio que já transmitia informações da frente da Boate Kiss. Ao longo do dia, ouvir o rádio se tornou assustador. Perto das 10 da manhã, o rádio já informava que o número de vítimas fatais passaria de cem.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-JFG9OAD9thQUwTrBg8lpSmDNSLl7SdKktGW4us3Y4HvrS3xJO7oV1N0NLSZFMigOxMhw87t2IkWRrVj6k0kUPw5NuH87BvfIMWr4z4aLMePycNirKLkr0-9wO7VLYfMHVoxQdwoom6I/s1600/incendio+a+raz%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-JFG9OAD9thQUwTrBg8lpSmDNSLl7SdKktGW4us3Y4HvrS3xJO7oV1N0NLSZFMigOxMhw87t2IkWRrVj6k0kUPw5NuH87BvfIMWr4z4aLMePycNirKLkr0-9wO7VLYfMHVoxQdwoom6I/s400/incendio+a+raz%C3%A3o.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Jornal A Razão</td></tr>
</tbody></table>
Com terror, ouvimos que os mortos eram 231. Feridos passam de cem. Meu irmão, que trabalha no SAMU fez um relato do horror. Ele foi um dos primeiros a chegar para prestar o socorro. Ao chegar em casa, depois de horas de atendimento aos feridos, Pedro sentou no sofá e chorou muito. Médico jovem com alguns anos de profissão, conta que não será mais a mesma pessoa depois de enxergar tantos mortos na sua frente, tanta gente desesperada...tanto horror...O socorro às vítimas foi feito da melhor forma possível com centenas de pessoas engajadas no atendimento. Dezenas de médicos, enfermeiros e outros profissionais deixaram suas casas para irem aos hospitais atender aos feridos.<br />
<br />
Incrédula ainda, passei o domingo ouvindo na rádio, na internet ou vendo televisão em busca de informação, de notícias, de explicações para tamanha tragédia. Chocada e perplexa, não conseguia me mover muito, sair desse estado de pavor pra fazer algo concreto. A solidariedade e compaixão das pessoas daqui foram incríveis. Cheguei a ir ao CDM - onde estava ocorrendo a identificação dos corpos e os velórios coletivos - no final da tarde de domingo. Levei mantimentos requeridos, fui me cadastrar como voluntários, mas não havia necessidade de mais pessoas. Havia muita gente por lá ajudando e confortando as pessoas.<br />
<br />
Todo mundo seu as mãos e vivem juntos a dor. A sensação é de que isto não está acontecendo. Parece um pesadelo difícil de acreditar, que vai passar logo. Mas a realidade é dura, é cruel, é absurda e inexplicável. Aconteceu, sim! 236 (até o dia 01/02) vítimas do incêndio na boate. Perplexidade e horror que nos fazem buscar informações e notícias a todo momento.<br />
<br />
Na segunda-feira à tarde, pessoas rezavam em culto ecumênico organizado na Praça. Pela noite, a caminhada do luto, chamada pelo facebook, mobilizou 35 mil pessoas. Vestidos de branco, com faixas pedindo justiça, fotos, flores, balões e lanternas, a multidão saiu da Praça e foi até o CDM rezando e batendo palmas em intervalos de minutos. Silêncio, tristeza no rosto das pessoas, indignação, incompreensão diante de um fato tão brutal e inaceitável.<br />
<br />
Foi surreal perceber a presença da imprensa nacional e internacional na minha cidade. Foi surreal acompanhar os telejornais com âncoras apresentando a edição ao vivo, da frente da Boate Kiss. Fotógrafos, câmeras por todos os lados, repórteres falando em outras línguas...Gente!! Isso está acontecendo em Santa Maria? era o que eu me perguntava o tempo todo, ainda tentando compreender uma realidade difícil de aceitar como verdadeira.<br />
<br />
Na terça-feira, jovens organizaram um protesto por justiça. Com saída da Câmara de Vereadores, o grupo, formado por quase 400 pessoas, foi até a Prefeitura cobrar medidas e gritar por justiça. Enquanto a mobilização ocorria, a Prefeitura concedia entrevista coletiva a imprensa local, nacional e internacional. Os últimos dias tem sido de explicações e entrevistas em quantidade da Prefeitura, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros...Todos anseiam pela apuração das responsabilidades! É hora de apontar culpados. Depois do choro, da comoção, da dor da perda, vem a revolta, a raiva, a indignação e a busca pela justiça.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD7nmOb9ykmJmYdP7zHK9Wv7x3sHe_HrpJ2LghYFmUggqwNZDiR3DJuQ3D_Ole_0m4rWxuh7wINshuETnczlaYiW_EzLq3ybg9T0ySCamhgfcAUUv7_LQpyAD57H7ONnV0Y67JvsRG3-Q/s1600/caminhada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD7nmOb9ykmJmYdP7zHK9Wv7x3sHe_HrpJ2LghYFmUggqwNZDiR3DJuQ3D_Ole_0m4rWxuh7wINshuETnczlaYiW_EzLq3ybg9T0ySCamhgfcAUUv7_LQpyAD57H7ONnV0Y67JvsRG3-Q/s400/caminhada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Zero Hora</td></tr>
</tbody></table>
Na quarta-feira, em direção ao centro da cidade, passei pela rua da Boate, ainda interditada para circulação de veículos. Flores, cartazes e faixas cobrem o chão...pessoas rezam e prestam homenagens. Sentada no chão, uma mãe gritava pela filha enquanto era assistida por dezenas de populares, fotografada e filmada pelas redes de televisão que fazem vigília no local.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrR5HHBfjTkRpPzLFCXo8Hs_DPjER9w_92sujoxP9DfKOEBFQVbkgyO5clHwJYaDZBa1AfN5FpjTxgTGG62CexsNivBIoXUxleJkg84kmuL02SVWZ1xDX668SMg8JXEOPLREf2MZAR9Ok/s1600/flores+a+razao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrR5HHBfjTkRpPzLFCXo8Hs_DPjER9w_92sujoxP9DfKOEBFQVbkgyO5clHwJYaDZBa1AfN5FpjTxgTGG62CexsNivBIoXUxleJkg84kmuL02SVWZ1xDX668SMg8JXEOPLREf2MZAR9Ok/s400/flores+a+razao.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: jornal A Razão</td></tr>
</tbody></table>
Comoção, comoção, comoção, muito estimulada, é claro, pela cobertura midiática. Enquanto alguns veículos divulgam matérias sérias, que tentam transmitir a todos o horror relatado, outros exploram a tragédia da forma mais grotesca possível. Impossível não haver sensacionalismo de algumas emissores em casos como este. É muita ânsia pra divulgar informações, muita gente tentando investigar e recolher informações confiáveis...Difícil filtrar, compreender e formular conclusões com tanta notícia sendo produzida o tempo todo. Difícil escolher no que confiar realmente...No Facebook, se debate sobre a mídia, se aponta o dedo e se critica. O<a href="http://omarjunior.com/capas/"> mundo </a>se volta para cá e fala sobre a cidade.<br />
<br />
Como eu disse, parece um pesadelo sem fim. A cidade está triste, ninguém sai na rua. O silêncio só foi um pouco quebrado na noite de quarta-feira, com o jogo do Grêmio. Parece que felicidade virou constrangimento, que qualquer tipo de festejo virou desrespeito às vítimas, a música não faz mais parte do cotidiano.<br />
Um profundo abatimento caiu sobre Santa Maria depois da tragédia. Só se fala nisso, só se conversa sobre isso, só se pensa nisso, e só se vive isso de uma forma ou de outra.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJqHSZ9hWsrwNET9B10aTr6CT0K7UOF-02ytKFsnOKs1zcmgdcAvPsgCAvMBtQ5gw_40F6G8bR90biIZ47kigCOM37EUCOJ-SBdshOf6jgRK8idsmGmG03o1aBbbHbxdODc3tly4sTpt8/s1600/arco+ufsm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJqHSZ9hWsrwNET9B10aTr6CT0K7UOF-02ytKFsnOKs1zcmgdcAvPsgCAvMBtQ5gw_40F6G8bR90biIZ47kigCOM37EUCOJ-SBdshOf6jgRK8idsmGmG03o1aBbbHbxdODc3tly4sTpt8/s400/arco+ufsm.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arco da UFSM: #LUTO</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O recomeço vai ser difícil. Os desdobramentos começam a afetar a todos. Cancelamento de festas de carnaval, de shows, de festas...Na quinta-feira a Prefeitura cumpriu o decreto anunciado e fechou quase todos os bares e estabelecimentos noturnos da cidade com a justificativa de verificar a situação dos alvarás. Não quiserem saber se estavam regulares ou não. Todos os lugares de divertimento foram fechados. Na busca pela resposta e ação imediata, tão cobrada pela sociedade, a Prefeitura se desespera e acaba cometendo arbitrariedades que afetam e prejudicam a todos.<br />
<br />
O recomeço vai ser muito difícil. As aulas na Universidade, que perdeu mais de cem alunos, iniciam segunda-feira em clima de tristeza e comoção.<br />
Muito lentamente, se tenta voltar a uma normalidade sabendo que talvez a vida por aqui nunca mais volte a ser como antes.<br />
E isso tudo aconteceu tão perto de mim...<br />
E é isso mesmo. Nada será como antes. O luto é temporário e seu fim é também necessário para o seguir adiante, mas esse fato tão triste e devastador vai ficar na memória de todos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP9BuRTFl4eaaN-DikNjJuyXuF1AddgfO1O9EuvGcYb9iSKrTE6Plo3bt_ritXdNGJ8luook_qSIZIE5iHMhRqxbIh-pVtuz215Yio6KXYxe2yqzjyS9B5SIK4f_5wQxxmZ1kpC1GhFKo/s1600/luto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP9BuRTFl4eaaN-DikNjJuyXuF1AddgfO1O9EuvGcYb9iSKrTE6Plo3bt_ritXdNGJ8luook_qSIZIE5iHMhRqxbIh-pVtuz215Yio6KXYxe2yqzjyS9B5SIK4f_5wQxxmZ1kpC1GhFKo/s400/luto.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
#forçaSantaMaria<br />
<br />
<br /></div>
de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-67293808774246842532012-08-07T13:58:00.001-07:002012-08-07T14:03:12.891-07:00Ida ao dentista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Inevitável. Tinha que ir. Uma das metas a que tinha se proposto para 2012 era fazer revisão nos dentes. Tinha dificuldades em cumprir metas e essa era meio ridícula, sim, mas fazia parte da lista fatídica de "resoluções pessoais"; afinal estava com dentes amarelos e feios, com cáries devido ao uso insuficiente do fio dental.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYn9Q-1HnrlLw5ArMUOLnLu0zC_S58InbXVqBL1HPqmVBmt-v0C4LzpeocrIF_7wL1xU9W0OhRckovAYK4taWpQms3tU5EC6q0hsADfQoYN7uelfZ1TS8MxAz52mRBCaWMnSUQ4XuCdoM/s1600/dentista.+mecanico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYn9Q-1HnrlLw5ArMUOLnLu0zC_S58InbXVqBL1HPqmVBmt-v0C4LzpeocrIF_7wL1xU9W0OhRckovAYK4taWpQms3tU5EC6q0hsADfQoYN7uelfZ1TS8MxAz52mRBCaWMnSUQ4XuCdoM/s320/dentista.+mecanico.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
No caminho ao consultório, pensava nessas pequenas coisas chatas na vida. Envolver-se consigo mesmo, cuidar dos dentes, usar antisséptico bucal, creme dental especial, fazer clareamento. Estética. Sempre ela, orbitando em torno de nós e nos obrigando a fazer coisas que melhorem nossa aparência.<br />
<br />
Chegou lá e sentou naquela cadeira confortável do dentista, em frente à janela. De onde estava dava pra ver um pouco da paisagem urbana. Prédios, carros, lojas; o mundo acontecendo fora dali enquanto eu aguardava o início dos trabalhos dentários. Achou até que poderia relaxar um pouco, mas a luz na cara dissipou logo a ideia.<br />
<br />
A disfunção na<a href="http://www.dentofacial.com.br/bmf01_disfuncao.html"> Articulação Temporomandibular (ATM)</a> que tinha descoberto há alguns anos dificultava a vida do dentista, que tinha que acelerar o trabalho para evitar que ficasse com a boca aberta durante muito tempo. Anestesia, broca, disco de polimento, gancho, lixa, borrachinha, pistola de luz...Um pequeno arsenal do terror é utilizado numa simples restauração. Cada um com suas exatas funções e ordem de ação. Admirava o profissional que sabia usar tudo aquilo com eficiência. E pensava que nunca, nem que nascesse novamente, conseguiria usar aquelas coisinhas.<br />
<br />
Conseguiu relaxar na cadeira por um tempo enquanto o tratamento tinha continuidade. Com a boca suspensa, a mente viajou. Pensou no texto que poderia escrever sobre as banalidades da sua vida quando chegasse em casa. Pensou naquela garota que morava em outra cidade. Pensou na família. E nas outras metas de 2012 que ainda tinha que cumprir, mas que estava sem motivação pra isso. Pensou no mês de agosto e na sensação de que o tempo passava mais rápido do que deveria.<br />
<br />
Despertou dos pensamentos com o barulho da broca. Depois de uma hora e meia, o serviço havia terminado. Sem mastigar do lado do dente tratado por 24h. Sem chimarrão, café ou vinho tinto. Ouviu as orientações e consentiu, mas sabia que não conseguiria obedecer a todas elas completamente. Sempre esquecia de alguma coisa. Não abria mão do café.<br />
<br />
Ficou cansado. No retorno para casa, o sol trouxe pensamentos otimistas para o final da manhã. Sentiu-se bem.<br />
<br /></div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-59835863770399805752012-06-30T20:40:00.001-07:002013-03-05T10:14:47.004-08:00Sujo, mundano, delirante<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b id="internal-source-marker_0.8635934400372207" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Eu gosto de narrativas ficcionais bem inspiradas na realidade- paradoxo literário porque ficção seria a não realidade. Enfim...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Não falo do romance histórico; acho alguns meio monótonos; não curto ficção que exagera na precisão de datas, nomes de lugares, fatos...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Aprecio tramas bem mundanas, humanas no sentido bom e no perverso também, com personagens "podres", maliciosos, melancólicos, irônicos, sarcásticos, cruéis consigo mesmo; verdadeiros "losers".</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Muitos destes protagonistas são escritores mais velhos, de meia idade, desapaixonados já da vida, em busca de sentidos para uma vivência já desgastada; Erotizados, observam e analisam a vida sob uma perspectiva de quem já passou por tudo; ou correm atrás da vida, atrás do tempo, atrás do que realmente importa, atrás da recuperação das coisas que foram significantes, ou simplesmente enxergam a vida com tédio e enfado, glamorizam a própria infelicidade, colocando-se no topo do ranking dos seres humanos inúteis, que perderam completamente a moral. </span></b>
<br />
<b style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6291147407006067936" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6291147407006067936" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
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<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6291147407006067936" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6291147407006067936" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6291147407006067936" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<b id="internal-source-marker_0.8635934400372207" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">São assim algumas obras de Rubem Fonseca, Sérgio Sant'Anna, Philip Roth, João Gilberto Noll, entre vários outros. Estes foram os que li. Escritores maravilhosos que constroem personagens tão profundamente humanos, tão fodidos na vida, tão perdidos nos acontecimentos, tão sufocados, tão filósofos de boteco...</span></b><br />
<b id="internal-source-marker_0.8635934400372207" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">tão fascinantes...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Acabo de ler mais um livro desse gênero de personagem: "tô fudido mesmo então só me resta contemplar, reclamar e trepar". Histórias banais relatadas por um protagonista totalmente "flâneur" fazem o leitor imaginar como seria viver em uma Havana quente, pobríssima e fétida. "O insaciável homem-aranha" (Cia das Letras, 2004), do cubano Pedro Juan Gutiérrez é ficção subversiva, com linguagem ferina,suada, obscena, livre.... Pode chocar os mais românticos. Pode perturbar. </span></b><br />
<br />
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ9hP38dbm3l9gpLLKxtrZm7kHlDIra7VhqzAo-yZtrQTERXjQ8p0b_-cRKYzb9_lcNKCFzrugdcmYUzJugsqquQ0jaMoJHT41HI7cI8UkReqbrKtFXTBM77EsAp_0Oon1VWRf3KlKtaw/s1600/P1060297.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ9hP38dbm3l9gpLLKxtrZm7kHlDIra7VhqzAo-yZtrQTERXjQ8p0b_-cRKYzb9_lcNKCFzrugdcmYUzJugsqquQ0jaMoJHT41HI7cI8UkReqbrKtFXTBM77EsAp_0Oon1VWRf3KlKtaw/s400/P1060297.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<b id="internal-source-marker_0.8635934400372207" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A orelha do livro já sinaliza o perfil do contador de histórias: </span><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Flâneur sem vintém, erotômano assumido, seu narrador astuto e vertiginoso arrisca-se com estes relatos num percurso interior em que a literatura é seu guia e também sua perdição. O resultado é um livro desconcertante sobre uma situação extrema em que todos estão despidos de quase tudo e em que o sexo e o desregramento são o veículo do cinismo, da degradação, do heroísmo e da vontade de sobreviver.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Em meio a um ambiente hostil - uma cidade sufocada pelo calor, um apartamento de oito andares sem elevador, um casamento já fracassado, uma vida limitada pela falta de dinheiro - o protagonista tenta sobreviver, buscando o sexo e o entopercimento - muito rum - para passar os dias.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A Havana de Gutiérrez é a Havana de Gutiérrez, pois se trata de uma ficcção. Não cabe a mim como leitora questionar os relatos, duvidar da construção da narrativa. O que importa é que o contexto político-social presente nesta cidade, no ambiente, nos vizinhos, nas pessoas com quem este narrador se relaciona ou convive o atingem diretamente e acompanham seu estado permanente de angústia, de divagação, de mau humor, de degradação...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">"É evidente que abandonei a infância há tempo demais. Estou transformado em O ADULTO HOMEM-ARANHA. Sem imaginação, sem senso de humor. Se me fizerem um teste psicológico seguramente vão encontrar grandes doses de veneno nas glândulas dos meus caninos. Desejos insatisfeitos de assassinar e bater, e uma sexualidade excessiva. Com cinquenta anos devia ser mais realista e equânime. O sexo me tortura". </span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É claro que o narrador-escritor atormentado, cansado da vida, despuradorado ou mesmo tarado, não é uma novidade na literatura. Essa narrativa metalinguística, de desabafo, que nos faz confundir narrador com escritor, é construída das formas mais diversas pelos mais diferentes autores.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O sujeito desregrado de "O insaciável homem-aranha" - escrito em primeira pessoa do singular - pega o leitor pela mão e o convence a mergulhar junto em suas delírios e fantasias, provoca requintada imaginação ao descrever os ambientes, as pessoas, as situações; faz o leitor identificar-se com os sentimentos e pensamentos que tratam de estados físicos, afetivos e emocionais, de relações humanos, de modelos sociais...faz o leitor pensar como o ser humano é complexo, bizarro, estranho...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Respeito o puro entretenimento, mas Literatura pra mim tem que perturbar, mexer com o íntimo...e Gutiérrez conseguiu fazer isso comigo.</span></b>
<br />
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<br /></div>
de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-83542112342159697712012-06-26T13:19:00.002-07:002012-06-26T13:35:04.302-07:00Fora do FdE, mas ligada nas redes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
<b id="internal-source-marker_0.6150547217112035" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Impressionante como podem ocorrer tantas reviravoltas em poucos meses...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Sabe esta postagem abaixo aí, de dezembro de 2011, falando do Congresso Fora do Eixo? Fui ao congresso, gostei de quase tudo. Mas hoje não faço mais parte do Circuito. </span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Coisas da vida...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Terminei o Mestrado e me joguei nisso, queria muito participar ativamente do </span><a href="http://macondocoletivo.wordpress.com/"><span style="background-color: transparent; color: #1155cc; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Macondo Coletivo</span></a><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, que integrava o FdE, trabalhar com comunicação, produção cultural, música, cinema...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Fui ao Congresso em dezembro, comecei a participar do grupo de Mídia da rede, contribuir para a redação da News da Regional Sul, para a produção de eventos integrantes da rede, para a divulgação de iniciativas culturais relevantes. Participei de Festivais de Música representando o Circuito, fiz parte de equipes de cobertura colaborativa.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mesmo admirando, respeitando e tendo orgulho de integrar uma rede tão importante para a cultura do País, eu tinha algumas críticas a certos procedimentos, coisas que eu não curtia, ideologias com as quais eu não me identificava. NORMAL! </span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E maio, fui ao congresso da Regional, que ocorreu de 28 de abril a 1º de maio, e aí...PÉIN! Desmotivei...estímulo zero. Senti que faltava diálogo...da minha parte, da parte de todos...Não me senti parte daquilo tudo...tentei, mas não deu. E não culpo ninguém.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Eu credito o meu afastamento do Fora do Eixo a mim e à rede. São os dois responsáveis. Não compactuo com tudo que o Fora do Eixo compactua, não concordo com tudo que é feito pela rede e na rede. Assim como eu tenho minhas incoerências e contradições, o FdE também tem as suas. Assim como eu tenho inúmeros defeitos, o FdE também tem os seus. Mas eu admito o meu caráter contraditório, até publicamente, Já o FdE...</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Eu não posso fazer parte de uma rede onde eu não me sinto à vontade de contestar ou fazer uma crítica, mesmo construtiva, sem ser rotulada de "desagregadora", "não posicionada" ou "não propositiva". Por mais que a rede se afirme como livre, aberta, dialógica e acolhedora, essa abertura não foi sentida por mim no dia-a-dia de convívio da rede. </span></b></div>
<div style="text-align: left;">
<b style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: left;">
<b id="internal-source-marker_0.6150547217112035" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Fui "fortemente" cobrada e questionada por "curtir" no Facebook manifestações de pessoas críticas à Rede, por não optar em sempre agir "blocada", por apoiar outros projetos e princípios que não pertencem, ou mesmo se opõem, ao campo de ideias defendido pelo Fora do Eixo. Também não quero pertencer a uma rede apenas para construir um "lastro", que serve somente para legitimação pessoal de cada indivíduo dentro do Circuito sem consonância com o trabalho real ou com a prática realizados por este em seu território.</span></b></div>
<b id="internal-source-marker_0.6150547217112035" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Eu não quero privar-me de minha identidade, individualidade, autonomia e criticidade. E vi gente perder isso para estar na rede. Eu vi gente ficar totalmente formatada num pensamento.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Minha experiência no Fora do Eixo foi incrível. Fiz muitas coisas legais, conheci pessoas fantásticas e vivenciei fatos interessantíssimas. Aprendi muita coisa. Agradeço à rede por isso. Mas eu não me via ali...Foi um namoro, não tão apaixonado, talvez, que terminou;</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Hoje visualizo outras redes e possibilidades de ações mais abertas à crítica, à diversidade de pensamento. Prefiro despender minha energia no território, sem imposições de conduta, sem preocupações excessivas com números e propagandas.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E não fui só eu que tive as mesmas impressões e opiniões sobre o Circuito. Não estou sozinha. Outras pessoas, também insatisfeitas, se afastaram em muitas outras ainda deverão se afastar, pelos motivos mais diversos.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Não espero que me compreendam. Não mesmo.</span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br /><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Hoje, pertenço ao Catatau Coletivo (ex-Macondo Coletivo) que não faz mais parte da rede conforme carta divulgada no final de semana:</span></b><span style="background-color: white;"><br /></span><br />
<br />
<i><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;"><b>CARTA PÚBLICA DE DESADESÃO AO CIRCUITO FORA DO EIXO</b></span><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;" /><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;" /><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;">O Catatau Coletivo de Santa Maria/RS, antigo Macondo Coletivo, informa sua desadesão ao Circuito Fora do Eixo. Optamos por nos afastar da Rede após a Imersão da Regional Sul, que ocorreu do dia 28 de abril a 1º de maio.</span><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;" /><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;" /><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;">O Macondo Coletivo integrou o Circuito Fora do Eixo por dois anos, contribuindo para o fortalecimento da Rede com a realização de atividades como Noite Fora do Eixo, Grito Rock e SEDA (Semana do Audiovisual</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;">). Foi um dos primeiros a desenvolver a Cobertura Colaborativa em festivais independentes do país, prestando assessoria para eventos locais, como FETISM (Festival de Teatro Independente de Santa Maria), Festival de Artes Integradas Macondo Circus, bem como colaborando em outros festivais do Circuito.<br /><br />No entanto, em abril de 2012, ao se deparar com novas perspectivas de ações e com a realidade na qual se encontrava, o Macondo Coletivo passou a assinar como Catatau Coletivo, com o intuito de fortalecer sua autonomia e de não se prender a modelos de estrutura organizacional. Assim, pretendemos continuar envolvidos com iniciativas colaborativas de produção cultural, de cobertura e assessoria de eventos e festivais independentes, de exibições cineclubistas e sempre abertos a parcerias diversas.<br />Um novo sentido: <a href="http://bit.ly/Mrt9OD" rel="nofollow nofollow" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank">http://bit.ly/Mrt9OD</a></span></i>
<br />
<br />
Sigo conectada, sigo ligada nas redes!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7OLMbw2-bVXNQaBxvZh2nOC4QnGtF_MXKMP_RYdGtIXevBOnVTo7rbzH81vFZ21hj_GTyGilXY_3XETsM48ibEAivYrfe21OwTh9XgdUiAfsvfD7d80T_pnQSqp0Aupv6HnK59U5kTtU/s1600/sil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7OLMbw2-bVXNQaBxvZh2nOC4QnGtF_MXKMP_RYdGtIXevBOnVTo7rbzH81vFZ21hj_GTyGilXY_3XETsM48ibEAivYrfe21OwTh9XgdUiAfsvfD7d80T_pnQSqp0Aupv6HnK59U5kTtU/s400/sil.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<b id="internal-source-marker_0.5671825027093291" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"></b><br />
<div dir="ltr" style="font-size: 15px; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt; white-space: pre-wrap;">
<b id="internal-source-marker_0.5671825027093291" style="font-weight: normal; text-align: -webkit-auto;"><span style="font-family: Calibri;"><br /></span></b></div>
</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-66497375914019796602012-06-26T10:05:00.001-07:002012-06-26T10:05:32.423-07:00Parlare<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Sempre preferi o silêncio..<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj87RnQ3nDxlcHdaUfdz0vYsHxek3wnXdw4XvN-wpiHNnuLkQ1slEzHPNPYIuphwZFdXpz2P7QNaVuwCtTFVj9ahce45zn9LhAoc-yd5nQ00ude1EXiOAPbjDUZmAyLIvoWOtwgCvdthA/s1600/Falar.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj87RnQ3nDxlcHdaUfdz0vYsHxek3wnXdw4XvN-wpiHNnuLkQ1slEzHPNPYIuphwZFdXpz2P7QNaVuwCtTFVj9ahce45zn9LhAoc-yd5nQ00ude1EXiOAPbjDUZmAyLIvoWOtwgCvdthA/s320/Falar.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Falar, pra mim, é um esforço. E por que eu fiz jornalismo então? Não sei. Porque gosto mais de ouvir, observar, contemplar, escrever...<br />
E cada vez que eu falo mais que o normal eu me arrependo depois...<br />
<br />
Não sei de onde vem isso nem o porquê. Não lembro de ter crescido, pelo menos até os cinco anos, em um ambiente com muitas falas. E isso não é um lamento. Só fui à escola aos sete anos e lá eu senti um choque mesmo. Muita criança falante! Professores que falavam sem parar. Bem cansativo!<br />
Não gostava de falar em sala de aula; não gostava de apresentar trabalho para a turma e foi assim até a faculdade, até a especialização, até o mestrado. E é assim até hoje, até esse minuto...<br />
Falar era expor-se, concentrar atenção em mim; e eu nunca me senti confortável com isso. Problemas psicológicos talvez...<br />
<br />
Falar cansa, exige. Exige de mim que tenho que formular a fala de forma que a pessoa entenda, o que nem sempre é fácil porque eu me enrolo bastante, às vezes, pra me expressar ou transmitir uma ideia ou opinião. Exige da pessoa que está me ouvindo, que se distrai logo, desvia a atenção de mim; e não a culpo porque o meu jeito de falar, nada incisivo ou convincente, não atrai mesmo; ao contrário, dispersa. Sou facilmente cortada em minhas falas; deve ser porque falo devagar, de forma entendiante, ou porque me atrapalho e dou a deixa para a interrupção. E aí acontece um fenômeno psico-neuro-linguístico quando alguém me corta e interrompe o meu pensamento: eu desisto de retomar; eu desisto de falar; eu não vou repetir tudo de novo. Não! Eu já tenho falas super curtas no meu dia-a-dia e ainda tenho que retomá-las porque as pessoas me cortam.<br />
<br />
Festas- Fico pensando como as pessoas conseguem conversar tanto em baladas com música ao vivo e mil pessoas também conversando em volta. Eu me desespero! Só agonia!<br />
Sério! eu passo por antipática, anti-social, tímida e extremamente chata nesses ambientes porque eu simplesmente NÃO CONSIGO ter uma conversa normal com muito ruído em volta. Eu tenho que fazer um esforço sobrehumano para ouvir e outro pra responder. Então, depois de cinco frases trocadas, eu já estou esgotada e só respondo "aham", "pois é", "sim", "com certeza", "tem isso né"...Eu fico agoniada, invento uma desculpa e saio de perto. Horrível! mas vou fazer o que...Balada é pra observar, dançar e rir. Em bares, sentada e tal eu já preciso me concentrar muito na pessoa porque são vários processos: escutar atentamente o que ela fala, processar para entender o significado, formular mentalmente a resposta e...aff...a pior parte, FALAR!<br />
<br />
É complicado porque ocorrem certas situações em que falar, falar muito, seria necessário para a defesa da honra. Mas cadê a motivação? Dia desses passei por um episódio assim. A pessoa colocou o dedo na minha cara, falou horrores - com muita vantagem porque ela tem uma oratória espetacular - e eu praticamente ouvi tudo sem falar. Eu queria sair dali, mas meu ímpeto de ouvir tudo até o final, com a esperança de falar depois, me enraizou no chão. Pouco falei. Na verdade, não disse quase nada. E o mais cômico disso tudo é que o que estava em foco na "conversa" não era o que eu tinha falado alguma vez; era o que eu tinha curtido no Facebook. Porra! Eu não falo, mas o que eu "curto" me trouxe problemas.<br />
<br />
Eu sofro por perder chances de falar. Mas depois eu penso, "dane-se".<br />
<br />
Há situações em que eu falo demais e falo alto. Mas pode anotar que se isso acontecer é porque não estou no meu estado normal.<br />
#prontoNÃOfalei</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-77125178776587392462011-12-09T14:41:00.001-08:002011-12-10T12:29:39.440-08:00Por que eu vou ao #Congresso FdE - Reflexões<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>Encontros</b><br />
No domingo, dia 11, eu e mais uma galera, sairemos de Porto Alegre, às 11h, rumo a São Paulo, capital. Lá vai acontecer o IV Congresso Fora do Eixo e eu vou como representante do Macondo Coletivo, que faz parte do Circuito Fora do Eixo.<br />
Mas eu não vou ao Congresso só porque colaboro ou integro o Macondo Coletivo. Eu vou como cidadã e jornalista, interessada nas discussões que vão ocorrer no evento, interessada nos debates sobre cultura, comunicação, jornalismo, uso de novas mídias, de novas tecnologias.<br />
<br />
O IV Congresso é o maior encontro de coletivos do País que vai discutir uma diversidade de temas relacionados à cultura, política e comunicação. Entre os convidados para os debates, estão Cláudio Prado (coordenador da ONG Laboratório da Cultura Digital), Carlos Miranda (produtor musical), Ivana Bentes (professora da UFRJ), Renato Rovai (Revista Fórum). Na programação, estão previstas mini-conferências sobre música, política, comunicação, negócios, produção, gestão e cultura digital, Seminário da Música Brasileira, reuniões sobre Comunicação e Midialivrismo, Encontro da rede das redes, Universidade da Cultura Livre, Banco da cultura e alternativas criativas, Encontro de Jornalismo Cultural do Brasil.<br />
Paralelo ao evento, acontece o Festival Fora do Eixo com apresentação de mais de 40 artistas e shows gratuitos.<br />
<br />
<b>Por que eu vou</b><br />
Eu penso que o Fora do Eixo é uma rede cheia de potencialidades, rica, diversa, plural. Acolhe pessoas e grupos que trabalham com diferentes formas de arte e de linguagem. O uso das ferramentas de comunicação é um dos pontos que considero mais interessantes e produtivos do FdE. As newsletters, a Pós Tv, o uso das redes sociais, os blogs, a colaboração etc. Outra coisa que curto muito é a conexão com os artistas independentes e a produção de festivais.<br />
A linguagem da música, do teatro, do cinema, da literatura. E a comunicação perpassando todas estas formas de expressão. Isso é massa! Isso me motiva! Isso me faz participar da rede, de trampar e fazer o que é possível para eu fazer. Gosto de escrever, de me envolver com divulgação, assessoria de imprensa, cobertura. Onde houver espaço e motivação pra fazer isso, eu faço.<br />
<br />
Eu não sou fantoche; não trabalho de graça para alguém se promover no Fora do Eixo. Eu não sou boba nem manipulável. Se estou no Macondo Coletivo, se contribuo para a rede é porque no momento que me dedico a ela, aprendo também; tenho um retorno, que é intangível, imaterial, não quantificável, mas só eu sei a importância e o ganho que tenho.<br />
É claro que eu não acho que o FdE é uma maravilha, uma rede perfeita, totalmente coerente, coesa, organizada. Tenho minhas restrições a ela; tenho críticas e as publicizo quando acho que isso deve ser feito; A rede tem algumas dinâmicas e práticas com as quais eu não concordo, não compactuo, não compartilho. E isso é tranquilo.E quero acreditar que a rede seja aberta a críticas e receptiva ao diálogo como ela se propõe a ser. Se eu achar que o Circuito não está indo para um lado legal ou se eu não me sentir mais à vontade colaborando com ele, eu me retiro numa boa. No momento, eu me sinto bem participando dela, eu visualizo oportunidades interessantes de produção cultural, possibilidades ricas de movimentações político-culturais. É isso.<br />
<br />
<b>Macondo Coletivo</b><br />
O Macondo Coletivo está passando por dificuldades de estruturação. Nele, eu atuava no cineclube, na comunicação e também na produção de alguns eventos. Festival de Teatro Independente de Santa Maria, Grito Rock, Macondo Circus, Noites Foras do Eixo; eventos fundamentais para Santa Maria, que tenho orgulho de dizer que contribui para que eles acontecessem. Parcerias legais foram feitas, trocas, trabalho, união, amizades. Mas desentendimentos, desadesões e conflitos também ocorreram este ano no Coletivo. Foi difícil e está sendo difícil este período de redefinição, este momento de desestímulo e desmotivação, talvez. Eu não sei se vou continuar no Macondo Coletivo, não sei o que vai acontecer; se o Coletivo vai mudar de nome, vai ser esvaziado, reconstruído, reformulado...não sei mesmo. É por isso também que vou ao Congresso. Pra ter mais clareza em relação ao Coletivo, às pessoas que faziam ou fazem parte dele; pra ter mais clareza e compreensão do próprio Fora do Eixo, ainda cheio de coisas a serem descobertas e entendidas, pelo menos por mim.<br />
<br />
<b>Casa FdE</b> - Cheguei na Casa Fora do Eixo Porto Alegre na quinta-feira ao meio dia. Está sendo bem legal a vivência aqui; acompanhar a rotina da Casa, as preparações para o Congresso, as dificuldades enfrentadas, a produção dos vídeos, as visitas e a empolgação da galera. Estou tentando ajudar no que for possível, seja contribuindo na divulgação do material,ajudando nos mapeamentos, tuitando, compartilhando...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqbXorV55ms86Jvr0mvHoJRou_ZJjEcXYwvwID4J3tkYhIIwfyLDg_hPqvboU_041VXdRpBsM5ObDvRZwGHxjmeNd72G1Kxicxcvd6j2mkigt5Q9jTZ5-KFJXsIUJdu8zG5yy8ug_LtQM/s1600/casa+fde+no+note.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqbXorV55ms86Jvr0mvHoJRou_ZJjEcXYwvwID4J3tkYhIIwfyLDg_hPqvboU_041VXdRpBsM5ObDvRZwGHxjmeNd72G1Kxicxcvd6j2mkigt5Q9jTZ5-KFJXsIUJdu8zG5yy8ug_LtQM/s320/casa+fde+no+note.jpg" width="213" /></a></div>
<br />
seja ajudando na dinâmica da casa, como fazer o almoço, por exemplo.Galera aqui da Cafe FdE Poa é muito legal. Obrigada Tatiana, Natália, Atílio e Jocemar. Cláudia já estava em São Paulo quando cheguei.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinZEyxBxEQGgXLsv_bl7-18nNwUSI0GkCQgcB0U_u4DdASFH2wCV0aXC7bY78zOuiFhjwtgTDrfJCeh01uoMqV50vp0ahYOEaI_fhz67nOqjyTp3F3L56B5BGq2ESJDZlXr-G-8TzjJY4/s1600/cozinhando+na+casa+fde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinZEyxBxEQGgXLsv_bl7-18nNwUSI0GkCQgcB0U_u4DdASFH2wCV0aXC7bY78zOuiFhjwtgTDrfJCeh01uoMqV50vp0ahYOEaI_fhz67nOqjyTp3F3L56B5BGq2ESJDZlXr-G-8TzjJY4/s320/cozinhando+na+casa+fde.jpg" width="213" /></a></div>
<br />
<br />
Amanhã, domingo, uma caravana composto de quase 40 pessoas de várias cidades do Estado estará saindo de Porto Alegre rumo a São Paulo. Chegaremos lá na segunda-feira, dia 12, pela manhã. Tenho certeza que vai valer a pena participar desse Congresso.<br />
Até mais!<br />
<br />
PS: (Aqui está o <a href="https://docs.google.com/document/d/1RVUebum83VD3nM7TMgnZ73XbJSBB-031uoFOHq3z-WI/edit?hl=pt_BR">press kit </a>e a <a href="http://mim.io/5bba02">News </a>do #Congresso FdE)<br />
<br />
<br /></div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-81712758481515968772011-12-01T06:34:00.000-08:002011-12-09T14:29:58.088-08:00O que eu fiz em 2011? Aprendi muito...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
No início do ano eu defendi a minha dissertação de mestrado. E depois, o que fiz? Alguns poderão dizer que eu não fiz nada, que eu perdi tempo, que as ações as quais me envolvi, não me trouxeram nada. Mas só eu sei o quanto as atividades que fiz neste ano me fizeram crescer e aprender. Eu vivenciei coisas boas e aprendi.<br />
Eu não fiquei totalmente parada, não. Eu resolvi colaborar com o <a href="http://macondocoletivo.wordpress.com/">Macondo Coletivo</a>, uma associação de produtores culturais independentes, que integra o Circuito Fora do Eixo. Antes de entrar para o grupo, eu já tinha vários amigos ali e prestigiava os eventos por eles organizados. Além do trabalho, as relações afetivas com as pessoas do Coletivo me atraíram.Também comecei a fazer a agenda do Boteco do Rosário e trabalhar na divulgação das ações do bar. Um trabalho com música, comunicação e cultura. Que eu curto fazer.<br />
<br />
No Macondo Coletivo, participei da produção e divulgação de alguns eventos.<br />
Por que fiz isso? Por que colaboro com uma rede sem receber salário? Por que me envolvo? É complexo responder a esta questão, mas, resumidamente, posso dizer que gosto de trabalhar com comunicação, música, arte e cultura. Já gostava e passei a gostar mais...<br />
Então, eu me propus este ano a fazer coisas que nunca tinha feito, como trabalhar num bar, como organizar uma agenda musical, como produzir um evento...e trabalhei direto com comunicação, com redes sociais, com assessoria de imprensa, com texto, com jornalismo!<br />
Sim, eu exerci o jornalismo. Não numa redação de jornal, não numa empresa, não em uma instituição convencional...Eu exerci o jornalismo na rede, eu conheci novas formas de comunicação, novos usos de mídias, novas sistematizações de informações, novas maneiras de fazer assessoria de imprensa e divulgação de eventos..Eu entrei numa rede que achei repleta de potencial na área da comunicação...<br />
<br />
Então...próximo post: Por que eu vou no Congresso Fora do Eixo em São Paulo...</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-71048804278225351812011-10-18T10:52:00.000-07:002011-10-18T10:55:20.372-07:00Vai uma versão aí?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Coisa que me deixa de mau humor é escutar versão tosca de músicas bacanas. Odeio!<br />
Tem versão tupiniquim que realmente não funciona.<br />
Ontem eu estava circulando num shopping da cidade e tive a infelicidade de ouvir a Ana Carolina cantando, em português, a linda "The Blower's Daughter", do Damien Rice. Pelo Amor de Deus! "Eu não sei parar de te olhar, não vou parar de te olhar..." não soa bonito como na música original. Não adianta forçar.<br />
Achei bem ruim, principalmente o refrão. E a frase inicial da música "So it is" virou "é isso aí".."É isso aí, mano véio". Aff! Estou implicando com a Ana Carolina e, no caso, com o Seu Jorge, que a acompanha nessa superversão? Talvez sim.<br />
"The Blower's Daughter" virou "É isso Aí". Coisa mais deselegante!<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;"></span><br />
<h1 id="watch-headline-title" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-weight: bold; height: 1.1363em; line-height: 1.1363em; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-height: 1.1363em; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 20px;"><br /></span></span></h1>
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
</span><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/dfanr_NLvfE" width="480"></iframe>
<br />
<br />
A música original é supermelosa, sim, mas acho bonita e cantada com muito mais sentimento. Intraduzível, na minha opinião:<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/5YXVMCHG-Nk" width="480"></iframe>
<br />
<br />
Pior que a Zélia Duncan e a Simone também gravaram uma versão de "Blower's Daughter". Uhuuu!! O nome ficou "Então me diz.." e o refrão mudou para "Eu só sei olhar pra vc" e colocaram também um "Só sei pensar com vc" (WTF). Não gostei dessa versão também, especialmente o final, que ficou meio sertanejo.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/ov3TgkoImgI" width="640"></iframe>
<br />
<br />
E a chatíssima Cláudia Leite conseguiu estragar a música "Billionaire" do Travie MacCoy com participação do Bruno Mars.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/8aRor905cCw" width="480"></iframe><br />
<br />
Ai, Claudia, senta lá...e não sai nunca mais, POR FAVOR! Billionaire virou "Famosa". Na letra original, os cantores falam em ficar bilionário para dar entrevista a Oprah,a célebre entrevistadora da TV americana. Na versão da Cláudia Leite, a Oprah virou Jô Soares, haha. Só que a Claudinha querida misturou a música original, cantando algumas partes em português. Billionaire já tinha uma letra meio idiota, mas ficou mais idiota ainda na adaptação da Leite.<br />
<br />
"Eu quero ser muito famosa<br />
E usar apenas Louboutin<br />
Ter no Twitter um milhão de fãs<br />
Eu quero um carrão blindado<br />
E você do lado<br />
Quero selinho da Hebe Camargo"<br />
<br />
<div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/FsHRgGFqMNE" width="480"></iframe>
</div>
<div>
<br />
Encontrei um post do blog Faixa Livre, que comenta sobre <a href="http://faixa-livre.blogspot.com/2009/10/versoes-brasileiras-de-musicas.html">versões brasileiras de músicas internacionais</a>.<br />
Vou colar aqui uma parte da lista de versões que existe na postagem:<br />
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<br />
<b>Rita Lee</b><br />
Menino Bonito - Beautiful Boy (Beatles)<br />
Minha Vida - In My Life (Beatles)<br />
O Bode e a Cabra - I Wanna Hold Your Hands (Beatles)<br />
Pra Você Eu Digo Sim - If I Fell (Beatles)<br />
Tudo Por Amor - Can't Buy Me Love (Beatles)<br />
Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar - Here, There and Everywhere (Beatles)</div>
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Não gosto.</div>
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Em "Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar", tem uma hora que a Rita canta "I love you pra chuchu. Se vc não está perto eu fico jururu". ECA!! Tudo bem aportuguesar a letra, mas não precisa avacalhar tanto assim..</div>
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OK, "Minha Vida" até que ficou bonitinha.</div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/ImKODXtNK4g" width="480"></iframe>
<br />
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<br /></div>
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<b>Nenhum de Nós</b><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=uHaCnJSMOhg">Astronauta de Mármore</a> - Starman (David Bowie)<br />
<br />
Eita! Conheci primeiro a versão do Nenhum de Nós. Ela é mais chorosa, melancólica; ficou bonita a melodia. Mas Bowie é Bowie né. Simplesmente, bom demais!<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/muMcWMKPEWQ" width="480"></iframe>
<br />
<br />
<b>Engenheiros do Hawaii</b><br />
Era Um Garoto, Que Como Eu... - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=S17diigwyBI">C’era Un Ragazzo Che Come Me</a>... (Gianni Morandi)<br />
Também conheci primeiro a versão gaúcha, mas a original é bacana.<br />
<br />
<b>O Rappa</b><br />
Hey Joe - Hey Joe (Jimmy Hendrix)<br />
Ahá. Gosto dessa versão brasileira do Rappa com o Marcelo D2.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/4yS9fXaeqss" width="480"></iframe>
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<br />
<b>Zé Ramalho</b><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=NJlXVUCHHQ4">Bate Bate Bate Na Porta do Céu </a>- Knocking On Heaven's Door (Bob Dylan)<br />
Terrível. Sem mais comentários.<br />
<br />
<b>Titãs</b><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=_hAgxFun4LI">Querem Meu Sangue</a> - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=xGE4dnrPPZQ">The Harder They Come </a>(Jimmy Cliff)<br />
Gente, eu nem sabia que essa música era do Jimmy Cliff. Não curti a versão roqueiro feliz dos Titãs. Prefiro então a gravada pelo <a href="http://www.youtube.com/watch?v=p77SXaOoA7o">Cidade Negra</a>, que é bem mais bacana.<br />
<br />
<b>Ira!</b><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=QTrr-6U7Eqc">Você Ainda Pode Sonhar</a> - Lucy In The Sky With Diamonds (Beatles)<br />
Nada a ver este refrão: "Você ainda pode sonhar" no lugar de "Lucy In The Sky With Diamonds".<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/QTrr-6U7Eqc" width="480"></iframe>
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<b>Zezé Di Camargo e Luciano</b><br />
Sufocado - Drowning (Backstreet Boys)<br />
Eu te amo - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=JaJIQmIei14">And I love her (Beattles)</a><br />
Gente! Pra quem gosta dos Beatles, dói demais ouvir "Eu te amo". Que pecado isso...<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/PI0-_sVBXDg" width="480"></iframe>
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<br />
<b><br /></b><br />
<b>Kiko Zambianchi</b><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=vKiGw9UAfpk">Hey Jude</a> - Hey Jude (Beatles)<br />
Até que é bacana essa versão do Kiko. "Muita coisa vai fazer vc mudar, não tem mais razão de ser esta tristeza. Se alguém te faz sofrer, pra que lembrar, mais vale tentar viver de esperança, nanananananana..."<br />
<br />
<b>KLB</b><br />
Um Anjo - Angels (Robin Williams)<br />
obsessão - Obssession (Frankie J.)<br />
Não Devo Mais Ficar - Have You Seen The Rain (Creedence)<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/dJgpssW65y8" width="480"></iframe>
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Vergonha Alheia! Ignoraram completamente a letra e criaram uma versão romântica horrorosa.<br />
"Comin' down on a sunny day" virou "vou viver sem ninguém". :(<br />
<br />
<b>Gilberto Gil</b><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=eLdvgH3zxwc&feature=related">Não Chores Mais</a> - No Woman, No Cry (Bob Marley)<br />
Ha, é bacana esta versão do Gil.<br />
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<b>Latino</b><br />
Festa no Apê - Dragostea Din Tei (O-Zone)<br />
O que dizer...Funcionou até. Ficou mais famosa no Brasil que a versão original. Acho que muita gente nem sabe que o Latino inspirou-se livremente na música dos romenos da O-Zone, que é bem legal. Óbvio que a letra da original não fala nada de festa em apê ou coisa parecida.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/jRx5PrAlUdY" width="480"></iframe>
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<b>Kelly Key</b><br />
Barbie Girl - Barbie Girl (Aqua)<br />
Indecisão - Sometimes (Britney Spears)<br />
Essa música já é xaropinha. Não melhorou na voz da Kelly Key.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/yW2dWt3W8vE" width="480"></iframe>
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Bah! Já estava esquecendo de um clássico do mundo das versões. Eis, Love Bites, do Def Leppard.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/MQSkIFhuli0" width="480"></iframe>
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Eis, a versão brasileira, Mordidas de Amor, de Yahoo.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/GPhqB1FESM0" width="480"></iframe>
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Não condeno as releituras de músicas. As versões podem representar o quanto o músico admira ou se inspira em uma banda ao ponto de elaborar versões em português das canções. Parece ser o caso da Rita Lee cantando Beatles. Acho palha quando isso é feito pra alavancar a carreira, com fins somente comerciais ou mercadológicos, o típico "pegar carona" no sucesso de outras composições.<br />
<br />
Vejam a francesa Vanessa Paradis, 15 aninhos, em 1988, cantando "Joe le taxi" com moletom rosa e grande.Comparem com a Angélica, dando pinta de super sensual em "Vou de táxi".<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/DgaFNvdBdqU" width="480"></iframe>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/pAgpCd-XJ8Q" width="480"></iframe>
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As versões assassinam as músicas originais? Em alguns casos, sim. É claro que uma música não deve ser encarada como produto cultural sagrado, intocável. Prova disso são os remix, mixagens, samplers e paródias. As músicas estão aí para serem ouvidas, tocadas, interpretadas, transformadas, enfim, apropriadas para os mais diversos fins. Os políticos se utilizam de canções bem conhecidas para fazerem seus jingles de campanha, por exemplo. E muitos funcionam bem na nova função.<br />
O Guri de Uruguaiana se diverte colocando a letra de Canto Alegretense em tudo quando é hit internacional. E é engraçado!<br />
<br />
Se a música é boa, por que não fazer uma versão em outra língua? Muitas pessoas acabam conhecendo somente a versão brasileira (como deve ter sido no caso da Angélica, por exemplo) e, a partir daí, encontram a original. E isso é bom. Talvez este acesso à canção original não ocorreria se não existisse a cópia, a releitura.<br />
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Mas que algumas versões machucam o ouvido, não há como negar...<br />
<br /></div>
</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-23798045807872580542011-10-13T14:02:00.000-07:002011-10-13T14:09:29.321-07:00Sob o céu de rock (gaúcho)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Tenho certa implicância com a expressão "rock gaúcho". Acho meio bairrista e procuro as razões para o termo ser tão difundido já que não costumamos ouvir falar em "rock paulista, "rock carioca", "rock mato-grossense", "rock paranaense". Enfim. Por que diabos gostamos tanto de encher a boca pra falar do nosso rock gaúcho? A mesma coisa acontece com o que chamam de "cinema gaúcho"; outra idiotice que fica para outro post.<br />
<br />
Acho tão engraçado quando uma banda diz assim "tocamos rock gaúcho", com a intenção de propagandear seu trabalho. E isso é colocado pelos roqueiros como um diferencial: "a gente toca rock gaúcho". Uau! É pra achar super legal? O que isso exatamente quer dizer heim.<br />
<br />
E não adianta, é uma expressão completamente entranhada e incorporada entre os músicos e também nos meios de comunicação. Existe o rock gaúcho e o rock nacional. Sacou? Essa separação vista com frequência por aí é que me deixa intrigada.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyGStAKma3DTICtcMxgPrBHFJIkwD3Vwhn9I6NwTxhi4IpOLJQ-gAjLHNUanb_uWGahQaMiwZWIu1VAzbHOXGMR1s_juCvSEOnd9CrEPzturZRAC70xTRgXMApXhydph-I_NCVdIX-OvQ/s1600/banda-tnt-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyGStAKma3DTICtcMxgPrBHFJIkwD3Vwhn9I6NwTxhi4IpOLJQ-gAjLHNUanb_uWGahQaMiwZWIu1VAzbHOXGMR1s_juCvSEOnd9CrEPzturZRAC70xTRgXMApXhydph-I_NCVdIX-OvQ/s320/banda-tnt-2.jpg" width="317" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3mnFU3SPdQNFnDu-7XjHS4KV0Om1BGT8DV-COIjRLsDEHCE-HqQIivlP_K3g73J00F61GqaGnft3s9HM1jAb4ScdYLhU12Mkqi7bSRggsypTQRVsfACWCgVHNiu_g_mOGIv3Fgs4EomM/s1600/garotos+da+rua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3mnFU3SPdQNFnDu-7XjHS4KV0Om1BGT8DV-COIjRLsDEHCE-HqQIivlP_K3g73J00F61GqaGnft3s9HM1jAb4ScdYLhU12Mkqi7bSRggsypTQRVsfACWCgVHNiu_g_mOGIv3Fgs4EomM/s1600/garotos+da+rua.jpg" /></a></div>
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Vejamos o que diz a Wikipedia sobre o vocábulo:<br />
<br />
<i>Rock gaúcho é a denominação dada a música, geralmente <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock">rock</a> produzido no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul">Rio Grande do Sul</a>. Apesar de não ser um estilo uniforme, muitas bandas, principalmente as que iniciaram essa cena musical, possuem características semelhantes, como a influência nítida do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%A3o_Brit%C3%A2nica">rock inglês</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rockabilly">rockabilly</a>, podendo aparecer juntamente com a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_nativista">música nativista</a> na composição da melodia.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i><br /></i><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMNcLeOfFqH-md8aOvzThqPkjNdRAi6klkj4cvsZuEt2_YnNYXiTuLpitWBafxPLxwcQlmZiq6ZASnxM9lLOO5aZPsXPIc9LmRDXGOWaC3XD1_9gZ-0pTeXcTlzMhHTy4BGv7mG_WZV-o/s1600/casca.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMNcLeOfFqH-md8aOvzThqPkjNdRAi6klkj4cvsZuEt2_YnNYXiTuLpitWBafxPLxwcQlmZiq6ZASnxM9lLOO5aZPsXPIc9LmRDXGOWaC3XD1_9gZ-0pTeXcTlzMhHTy4BGv7mG_WZV-o/s1600/casca.jpg" /></a>Hum. Rock produzido no RS, ok. Bandas que possuem características semelhantes. A questão da influência pode ser uma explicação convincente. Navegando pela rede, dá pra perceber que realmente está disseminada a expressão. Tem até um site r<a href="http://www.rockgaucho.com.br/">ockgaucho.com.br </a>com lista de bandas e notícias e um programa de TV na NET de Porto Alegre, chamado <a href="http://www.youtube.com/watch?v=gPXOYadZUCA">Rock Gaúcho na TV</a>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijBMfTM6cRsfIuXrzDJIHEC3flW5Thlr2spjfkPQylAa555O2gd9Zlwq2XhyphenhyphenkFoot5Cpj1MStTdqVFoC2KPdTUbZaYkSzQv1IxtkazlPT4iAZ_ocMHm3sMhW55GP37TivdzHpEw85V_5c/s1600/rosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijBMfTM6cRsfIuXrzDJIHEC3flW5Thlr2spjfkPQylAa555O2gd9Zlwq2XhyphenhyphenkFoot5Cpj1MStTdqVFoC2KPdTUbZaYkSzQv1IxtkazlPT4iAZ_ocMHm3sMhW55GP37TivdzHpEw85V_5c/s1600/rosa.jpg" /></a>O jornalista Marcelo de Franceschi me passou um link com um <a href="http://pastebay.com/105862">post </a>do Duda Calvin sobre o assunto. No post, Duda diz o seguinte: "não existe o rock gaúcho como estilo musical, existe rock feito por gaúchos, não falamos uma língua diferente, falamos o português; rock brasileiro, não é um ritmo diferente, uma vertente de rock, mas só o rock feito em Português. Rock Gaúcho nem isto é, pois não é um estilo diferente de rock, como o Punk Rock, como o Metal, como o New Wave, não, e muito menos uma língua diferente pra se tocar rock".<br />
<br />
Olha o que o Frank Jorge, músico da Graforréia Xilarmônica, falou em entrevista a um <a href="http://www.nonada.com.br/2010/10/frank-jorge-esclarece-o-que-e-afinal-esse-tal-de-rock-gaucho/">site</a>.<br />
<br />
<i>'Eu acho que tem uma questão histórica que é boa de apontar, mesmo que possa não ser a única resposta pra a expressão “rock gaúcho”: o lançamento, em 1985, do disco Rock Grande do Sul. Veio depois daquele boom nacional, com Blitz, Paralamas do Sucesso… Daí a [gravadora] RCA veio conferir o Festival de Rock do Unificado aqui em Porto Alegre, no Gigantinho. Eles viram que tinha uma cena e resolveram contratar as cinco bandas da coletânea – Replicantes, Engenheiros do Hawaii, TNT, De Falla e Garotos da Rua – e uma sexta, o Nenhum de Nós. Tudo bem, existia rock gaúcho antes, com Liverpool, Bixo da Seda, Almôndegas, Saracura… Como em qualquer lugar do mundo, sempre teve rock no Rio Grande do Sul, nos anos 60, 70… Mas acho que foi a partir dessa data, o ano de 1985, com o Rock Grande do Sul, que teve início essa expressão, rock gaúcho. Mas era um rock que não tinha uma cara só, eram bandas autorais, muito diferentes uma da outra."</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY94mJ8NqI_UEEqKku4AnVjvMxLxQSec_c1mVgUz2rNklZ7aikSPhzAYUPnRfzVzwRXU4XybrK8VhKw_xE__4zS_oUSa8ifd3eLo8d6dl1h2WJN1DRUp6mO6mqZXGP9bQSf95iEyJGFHM/s1600/21798482_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY94mJ8NqI_UEEqKku4AnVjvMxLxQSec_c1mVgUz2rNklZ7aikSPhzAYUPnRfzVzwRXU4XybrK8VhKw_xE__4zS_oUSa8ifd3eLo8d6dl1h2WJN1DRUp6mO6mqZXGP9bQSf95iEyJGFHM/s320/21798482_4.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
O Frank faz um contexto histórico que esclarece um pouco o assunto. Mas como ele mesmo diz, as bandas eram diferentes uma da outra; não dá pra uniformizar e encaixar tudo num estilo "rock gaúcho". E depois ele ainda comenta sobre bandas que são do RS, mas que não carregam este rótulo, como a Superguidis e a Cachorro Grande.<br />
<br />
Se a gente colocar "rock gaúcho" no Youtube, vai aparecer um documentário dividido em<a href="http://www.youtube.com/watch?v=m9T2JsGd8ik"> cinco vídeos </a>sobre o assunto. Não assisti a todos, mas me pareceu um material bem interessante para quem quiser aprofundar a discussão.<br />
<br />
<b>As bandas de rock gaúcho</b><br />
<b><br /></b><br />
E associamos o rock gaúcho ao que? A bandas como TNT, Cascavelletes, <a href="http://www.rosatattooada.com.br/">Rosa Tattooada</a>, Garotos da Rua, Graforréia Xilarmônica, bandas que se inspiraram no rock do Mundo; eles não inventaram um novo rock.<br />
Estas bandas obrigatoriamente devem estar no playlist dos músicos que tocam "rock gaúcho". É incrível. Não associamos o termo a outras bandas, mais novas, do cenário gaúcho. São estas, dos anos 80 e 90, quase todas da capital, que vêm a nossa mente .<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/cPYUo5P3jc0" width="480"></iframe>
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<br />
É claro que dá para ampliar o leque do rock gaúcho incluindo Nei Van Soria, Tequila Baby, Nenhum de Nós, Engenheiros do Hawaii, Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Bidê ou Balde etc.<br />
Das antiguinhas, também tem a Taranatiriça (nome horrível né) cujo vocalista, Alemão Ronaldo, ainda agita por aí e não é necessário comentar. Ele também foi vocalista da Bandaliera (é campo minado, é campo minado!!).<br />
<br />
<b>Músicas que não poderiam faltar num Tributo ao rock gaúcho, na minha opinião.</b><br />
<b><br /></b><br />
Dos Cascavelettes eu citaria "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=PnUhCIwf6cg&feature=related">Sob o céu de Blues",</a> a clássica das clássicas. "Dona da minha desgraça, a dança das minhas lágrimas". Acho bem melódica e poética. Tem ainda <a href="http://www.youtube.com/watch?v=BFcy3taJY8s&feature=related">"Jessica Rose"</a> e "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=H4DPawu74dc">Nega Bombom</a>". Eu curto muito também<a href="http://www.youtube.com/watch?v=l7P8vlM1YTA&feature=related"> Lobo da Estepe</a>; Acho linda! Pena que é pouco tocada pelas bandas de rock gaúcho.<br />
Linquei abaixo uma matéria do Jornal do Almoço, de 1990, com os Cascavelles, citados como autores de um rock safadinho, despudorado.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/xNldHpxgQlM" width="480"></iframe>
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<br />
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<a href="http://www.youtube.com/watch?v=cgddS_2nXug">O Inferno vai ter que esperar</a> (Rosa Tatooada). "Nem um tiro, nem uma gota de sangue. Sorriu e disse adeus". Adoro a dramaticidade dessa música, hahaha. É ultra romântica. Acho bem cinematográfica essa letra, mas não tem clipe oficial. Procurei e não encontrei na rede.<br />
Abaixo, uma versão da canção pela banda santa-mariense BJACK, gravada em 2009, no Theatro Treze de Maio.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/MX6BtqZ5kKM" width="480"></iframe>
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<a href="http://www.youtube.com/watch?v=tbftqsXT23o">Jardim Inglês</a> (Nei Van Sória)- Sigo sentado no jardim inglês. Fofa!<br />
E não é que eu ia me esquecendo dos Garotos da Rua. Tem a ótima <a href="http://www.youtube.com/watch?v=tWTZ1NJtUU0">"Eu já sei"</a> (é quando vc volta, pela mesma porta; já não sei como posso, fingir pra acreditar...), o hino do adolescente-revoltado "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=htztsZD2Qrw&feature=fvst">Tô de saco cheio</a>" (lá em casa continuam os mesmos problemas...). Outro clássico é "Meu coração não suporta mais", dos Garotos da Rua. Adoro a voz do Bebeco Garcia.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/7fxV2xJVugU" width="480"></iframe>
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<br />
<br />
Do TNT, Gata maluca -"Ô gata, procura outro homem, cara feia pra mim sempre foi fome".<br />
"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=TSMHemA89jY&feature=fvwrel">Ela era irmã do Dr Robert"</a> - "Eu não me lembro do teu nome, eu não me lembro do teu fone, mas eu me lembro de ti". Tem também <a href="http://www.youtube.com/watch?v=dyEajO2IjCQ&feature=related">Ana Banana</a>, bem conhecida. E esta aqui embaixo:<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/Ml7fyZS9ldA" width="480"></iframe>
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<br />
A última do meu playlist "rock gaúcho" é o hino, Amigo Punk, da Graforréia. Acho que dispensa comentários. A música mais pedida dos bares. Superpopular, porque é boa mesmo.<br />
<br />
Eu gosto de todos estes clássicos. São músicas boas, sim. E produzidas por bandas do Rio Grande do Sul. Bandas de rock! Rock brasileiro! rsrs<br />
<br />
<br /></div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-37676765666391902752011-10-05T13:06:00.000-07:002011-10-05T13:11:15.020-07:00O comercial machista da Hope<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Não me considero uma feminista, mas não suporto machismo e repudio atitudes e pensamentos machistas. Sou meio sexista, sim. Às vezes eu separo o pensamento de homens e mulheres e busco explicações de algumas atitudes, relacionando-as ao sexo da pessoa. Eu gosto de acreditar que existem diferenças entre o cérebro de homens e mulheres e talvez isso seja bem sexista.<br />
<br />
A campanha da Hope, estrelada por Gisele Bunchen nem tinha me chamado muito a atenção. Confesso que quando vi o comercial, reparei primeiro no corpão da Gisele e depois me atinei para o texto. Realmente a abordagem é meio machista, a propaganda é totalmente desnecessária, mas não sei se concordo com a ação de tirar do ar o comercial.<br />
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/GkNuYLhdujI" width="480"></iframe>
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<br />
<br />
Depois de denúncias de telespectadores, a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) enviou ofício ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) repudiando a campanha de lingerie da Hope, que enfatiza a sensualidade natural da mulher brasileira. Aliás, esta mulher brasileira da Hope é um público bem específico. Não é pra mim, por exemplo. Não tenho carro e nem marido pra estourar cartão de crédito. Muito menos tenho grana pra comprar lingerie da Hope. É um comercial pra dondoca rica, dona de casa, que dirige o carro do maridão e usa o cartão de crédito dele. Por favor!<br />
<br />
Óbvio que isto é o de menos. Pra Hope, a mulher brasileira dirige mal, é consumista e se utiliza da sensualidade para dar más notícias. Engraçadinho né. Acho ridículo este estereótipo de mulher.<br />
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No blog, Escreva Lola Escreva, Lola escreveu um <a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/09/inveja-da-gisele-vergonha-de-quem-se.html">belo post </a>sobre o assunto. "Sim, a campanha é discriminatória e presta um desserviço à mulher. Mas não concordo com o pedido de suspensão. A campanha da Hope é apenas uma num oceano de propagandas e programas machistas. O que é preciso é uma ampla campanha institucional contra o machismo",diz ela. Vale a pena acessar e ler todo o texto.<br />
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A Nathália Costa, da revista OViés, daqui de Santa Maria, também escreveu um <a href="http://www.revistaovies.com/cronicas/2011/10/o-machismo-de-lingerie/">texto</a>. Entre outras questões, ela diz que a propaganda da Hope apenas reproduz um pensamento machista que está enraizado no País.<br />
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Por outro lado, Rodolfo Viana, do blog Papo de Homem, publicou um <a href="http://papodehomem.com.br/comercial-de-lingerie-comprova-feministas-sao-chatas-pra-caralho/">comentário</a> afirmando que as feministas são umas chatas justamente por condenar campanhas como esta da Hope. Olha o que o Rodolfo fala da campanha:<br />
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"Se há algo que a campanha incita é: “Mulheres, façam os homens de babaca usando a sua feminilidade”. Um poder que, obviamente, só elas têm. Elas nos deixam de quatro num estalar de dedos. Elas conseguem nos fazer de bobos sem muitos esforços. Não é preciso lingerie – basta aquela vozinha meiga."<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br /></span><br />
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Hahaha. Tah né. Isso é realmente achar justificativas forçadas pra dizer que a campanha não tem nada de mais e que as feministas são chatas, lunáticas e paranóicas.<br />
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A Hope fez uma campanha idiota, nada criativa e apela para um estereótipo machista de mulher brasileira. Não representa, de forma alguma, a mulher brasileira ou a sua sensualidade. Ponto.<br />
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de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-78494105561190200252011-09-12T07:04:00.000-07:002011-09-12T07:07:54.855-07:00A Reitoria não será mais a mesma<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Santa Maria ganhou destaque na mídia gaúcha durante toda a semana passada. Estudantes ocuparam a Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria para fazer reivindicações. Garantia de três refeições para todos os estudantes no Restaurante Universitário, melhorias de infra-estrutura dos cursos novos, cumprimento de horário de trabalho dos professores, segurança e pavimentação de ruas da Casa do Estudante foram alguns dos motivos da Reitoria ter sido ocupada.<br />
Pelo que se viu na imprensa, foi uma ocupação organizada e os estudantes estavam determinados. E ainda estão, porque o prédio continua ocupado. A ocupação está no 12º dia.<br />
No terceiro dia de ocupação, a porta principal foi bloqueada pelos estudantes com o objetivo de pressionar a Reitoria ao diálogo. A ação acabou trazendo alguma antipatia ao movimento e deu justificativas ao Reitor que não cansou de repetir o mantra: "sempre estivemos abertos ao diálogo". Sei...<br />
O discurso do Reitor na imprensa é sempre travestido de uma "serenidade" e "tranquilidade". Mas se vê ali uma pontinha de "ai, que saco estes estudantes revoltados..." (interpretação livre minha, talvez esteja viajando); Fato é que esta Reitoria é muito parada mesmo; tem razão os estudantes de protestar. Por outro lado, o discurso dos "representantes" do movimento poderia ser melhor né, mais coerente; é um discurso que não se comunica muito com outras pessoas que não sejam estudantes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE_yrOiYUxY0rusEXbEaSrQXsERM-WHF1XuWTuqqWJUBkN9h40GdCaW8UgaSNa1boXHZp1hmOYs1BqqKonye5QTpdJ8r91wwE1AzZToTaSQdWf2VstaHe2Lkb3v7xKljxjdVgA4iipvLU/s1600/reitoria+ocupada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE_yrOiYUxY0rusEXbEaSrQXsERM-WHF1XuWTuqqWJUBkN9h40GdCaW8UgaSNa1boXHZp1hmOYs1BqqKonye5QTpdJ8r91wwE1AzZToTaSQdWf2VstaHe2Lkb3v7xKljxjdVgA4iipvLU/s320/reitoria+ocupada.jpg" width="320" /></a></div>
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<b>Protestos</b><br />
E olha só como ações como essa contaminam. Na quinta-feira passada, estudantes de medicina da UFSM fizeram um protesto em frente ao HUSM, solicitando que os professores cumpram a carga horária. É até ironia né. Os alunos querendo aulas. Uma galera se manifestando...mta gente mesmo! Na matéria da RBS TV, a entrevista fria, vazia e incoerente da coordenadora do curso na televisão denunciou que realmente deve ter problemas.<br />
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<b>Ocupação da Reitoria nas redes sociais</b><br />
A gurizada que não é boba nem nada, criou o blog <a href="http://ocupacaoreitoriaufsm.wordpress.com/">Reitoria da UFSM Ocupada</a>, onde constam informações sobre o movimento. O post atual, inclusive, lista todas as reivindicações dos estudantes. Muito legal a iniciativa de criar o blog. Falta só atualizar mais, postar mais notícias, fotos...enfim, alimentar o blog.<br />
Também foi criado um twitter, o <a href="http://twitter.com/#!/ufsmocupada">@UFSMocupada</a>. Este sim com mais atualizações, mas somente com 430 seguidores, por enquanto.<br />
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<b>Cobertura</b><br />
Além do blog da Ocupação, a <a href="http://www.revistaovies.com/reportagens/2011/09/reitoria-da-ufsm-ocupada/">Revista O Viés</a> também está fazendo uma cobertura interessante; muitos integrantes da revista, inclusive, estão na ocupação e por isso, tem condições de dar um relato que é bem próximo aos acontecimentos.<br />
O Diário de Santa Maria publicou semana passada uma matéria com o título "<a href="http://www.clicrbs.com.br/dsm/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=38&action=noticiasImpressa&id=3481328&edition=17923">Uma Reitoria pra chamar de sua</a>" onde relata aspectos da organização dos estudantes no local.<br />
O jornalista <a href="http://www.claudemirpereira.com.br/2011/09/ufsm-invasores-da-reitoria-acham-que-tempo-pedido-e-%E2%80%9Cenrolacao%E2%80%9D-conheca-as-respostas-as-reivindicacoes-e-conclua-voce-mesmo/">Claudemir Pereira </a>também está publicando alguma coisa no site.<br />
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Eu não concordo com todas as bandeiras dos estudantes; até porque tem discurso da Assufsm e Sedufsm misturado na fala de alguns estudantes, infelizmente; Acho este atrelamento bem complicado, apesar de existir, é claro, demandas semelhantes.<br />
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Espera-se que os estudantes consigam ser atendidos e que os serviços se normalizem na UFSM, apesar dos funcionários estarem em greve, mas esta greve dos técnicos é assunto para outro post.<br />
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Foto de Ivon Fernandes, publicada na Revista OViés<br />
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de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-5834644468650834212011-09-12T06:18:00.001-07:002011-09-12T06:19:00.558-07:00Agora, vai<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Agora é pra valer!<br />
Vou voltar a atualizar este blog. Ou troco de nome.<br />
Justo neste ano, que resolvei me dedicar a trabalhar em rede, criar blogs, alimentar redes sociais, esqueço completamente o meu blog querido.<br />
É um absurdo. Porque eu continuo escrevendo. Mas fica tudo espalhado por aí.<br />
Agora tudo vai mudar. Vou escrever. Preciso escrever.<br />
...<br />
é isso</div>
de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-23151889376433432992011-08-23T08:13:00.000-07:002011-08-23T10:08:47.233-07:00Escritas da Clínica: a Psicanálise ao pé da letraOlha que evento bacana da Prévôté Espaço Psicanalítico: <div>
<br /></div><div><b>Escritas da Clínica: a Psicanálise ao pé da letra.</b></div><div>O evento começa nesta sexta, dia 26; No Hotel Morotin, no centro.</div><div>
<br /></div><div><span class="Apple-style-span">Abaixo, o texto de divulgação e a programação. </span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; text-align: justify; ">Desde Freud temos que a psicanálise é um campo e uma práxis constituída na e pela fala. Freud, ao escutar em seus pacientes os sintomas, os sonhos, as fantasias e seus delírios, desvelou a íntima relação entre a estrutura da <em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">psique</em>e a estrutura da linguagem. A partir de então, temos que o inconsciente é estruturado como uma linguagem, mas uma linguagem ao meio à qual apareceu sua <span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">Escrita</span>. A escrita e o escrito foram temas da investigação freudiana, do “Projeto” (1895) até o “Bloco mágico” (1925), aparecendo na forma de conceitos como: traço psíquico, inscrição, tradução, transcrição, deciframento, rébus do sonho, impressão, entre outros.</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Jacques Lacan, ao retomar os fundamentos freudianos não deixou de ler na obra de Freud esse interesse pela função e lugar da escrita/letra no inconsciente. Buscou, inicialmente, definir a instância da Letra em sua lógica do significante, como podemos ver já na abertura de seus <em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">Escritos</em> (1966).</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Ao se aproximar do fim de seu ensino, Lacan define a Letra como limite/litoral ao simbólico, o que não deixou de fazer limite a escuta/interpretação da clínica psicanalítica. Lacan parece nos convocar a fazer uma espécie de <em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">leitura clínica</em>, uma leitura do inconsciente, tal como podemos ver em <em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">Mais Ainda</em><em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "> </em>(1972/73): <em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“É evidente que, no dizer analítico, só se trata disto, do que se lê, para além do que vocês incitam o sujeito a dizer…”</em>. <em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">Do que se lê… no que se diz</em>, é a fórmula aparentemente enigmática com a qual a psicanálise busca enfrentar as dificuldades que a clínica nos apresenta cotidianamente.</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Qual a função da escrita? Que papel desempenha a escrita na transmissão da psicanálise? <span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“Escritas da Clínica: a Psicanálise ao pé da letra”</span> pretende justamente propor um espaço para produção e debate em torno dessas e outras interrogações.</p></span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">PROGRAMAÇÃO</span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="posttitle" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><h2 style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Georgia, Verdana, Arial, serif; font-size: 1.4em; letter-spacing: 1px; "><a href="http://prevote.wordpress.com/2011/06/28/seminario-escritas-da-clinica-a-psicanalise-ao-pe-da-letra-cronograma-e-informacoes/" rel="bookmark" title="Link Permanente para Seminário Escritas da Clínica: a Psicanálise ao pé da letra – cronograma e informações" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-decoration: none; ">Seminário Escritas da Clínica: a Psicanálise ao pé da letra – cronograma e informações</a></h2><p class="postmetadata" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; font-size: 0.9em; ">28/06/2011 por <a href="http://prevote.wordpress.com/author/prevote/" title="Posts de prevote" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-decoration: none; ">prevote</a></p><p class="postmetadata" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; font-size: 0.9em; ">
<br /></p><p class="postmetadata" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; font-size: 0.9em; ">
<br /></p></div></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="entry" style="padding-top: 0px; padding-right: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><b>26/08 - sexta-feira-noite</b></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">18h-Abertura</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">18h30- Mesa 1: Traços, fantasias e litoralidades</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“Traços, vestígios e travessia: escritos de guerra”</span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Luís Henrique Pereira, Psicólogo, Especialistaem Clínica Infantil(UNIFRA), Mestre em Educação (UFSM), Integrante da Prévôté</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“Ficção e História: as possibilidades dos vazios do texto”.</span><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "></span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Vera Prola Farias, Doutora em Estudos Literários, Professora (UNIFRA)</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“Entre escritas”</span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Vanessa Solis Pereira, Psicóloga, Mestre em Educação (UFSM), Integrante da Prévôté</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">20h30min- Conferência</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-decoration: underline; "> </span></span></p></div></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "></span></div><span><span>“A instância da letra no inconsciente e a direção da cura na clínica psicanalítica”Norton Cezar Dal Follo da Rosa Júnior, Psicanalista, Membro da APPOA e Membro da Associação Clínica Freudiana</span></span><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="entry" style="padding-top: 0px; padding-right: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><b>27/08- Sábado- manhã</b></p></div></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">9h- Mesa 2:Transmissão da psicanálise; Letra à Letra</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">
<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">"O bê-á-bá da escrita: questões de ordem da desfiguração"</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">
<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">Luis Fernando Lofrano de Oliveira, Psicanalista, Membro da APPOA e Membro da Associação Espaço Psicanalitico</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">
<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">"Lacan com Meng Tsu: a presença da escrita na fala"</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">Gustavo Muller, Psicólogo, Mestre em Linguística (UFSM), integrante da Prévôté</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;">
<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="entry" style="padding-top: 0px; padding-right: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">10h45- mesa 3: Escrito e a fala: Leituras de transferência</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“Como se escreve um sujeito?”</span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Luciane Chiapinotto, Psicóloga do Serviço de Acolhimento Institucional de Gravataí – RS e integrante da Prévôté </p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">"O que faz, afinal, um analista dos limites da interpretação?"</p></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="entry" style="padding-top: 0px; padding-right: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">Volnei Antonio Dassoler, Psicanalista, Integrante do CAPS ad Caminhos do Sol-Santa Maria, Mestre em Psicologia, Membro da APPOA</em><em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "> </em><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "></em></span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span><span>“Escrita de um caso: conjugações”</span></span></span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Márcia Alves Züge, Psicóloga, Mestreem Psicologia Sociale Institucional da UFRGS, Integrante Prévôté</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">
<br /></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><b>27/08 - Sábado- tarde</b></p></div></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="entry" style="padding-top: 0px; padding-right: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">14h30min - Mesa 4: Estilo, corte e rasuras no ofício do analista</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">"Do infantil da dor a dor do corpo da escrita"</p></div></span></span></div><div></div><div></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="entry" style="padding-top: 0px; padding-right: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Marcos Pippi de Medeiros, Psicanalista, Mestreem Psicologia Clínica(PUC-SP), Professor do Curso de Psicologia (UNIFRA), Membro APPOA, Integrante Prévôté</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“Gota d’água: feminino e litoral”</span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Luciana Portella Kohlrausch, Psicóloga, Mestre em Lingüística (UFSM), Especialistaem Atendimento Clínico(UFRGS), Integrante da Prévôté</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“O Estranho em E.T.A. Hoffmann”</span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Sílvia Raimundi Ferreira, Psicanalista, Mestreem Psicologia Sociale Institucional (UFRGS), Membro da APPOA</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Coffe break</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><b>17h- Conferência</b></p></div></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div class="entry" style="padding-top: 0px; padding-right: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">“De onde vêm essas palavras que me saem pela boca?”</span></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Edson Luiz André de Sousa, psicanalista, analista membro da APPOA, Professor do PPG Psicologia Social e PPG Artes Visuais UFRGS<span style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">. </span>Doutor em Psicanálise e Psicopatologia pela Universidade de Paris VII.</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Pós-Doutorado na EHESS, Paris e Universidade de Paris VII. Professor visitante na Deakin University (Melbourne) e Instituto de Estudos Criticos (Mexico ). Pesquisador do CNPQ. Coordena junto com Maria Cristina Poli o LAPPAP – UFRGS ( Laboratório de Pesquisa em Psicanálise, Arte e Política). Membro da Society of Utopian Studies. Autor entre outros dos livros “Uma invenção da Utopia” (Lumme editora, SP), Freud: ciência, arte e política, escrito em parceria com Paulo Endo (LPM, Porto Alegre)</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Inscrições e informações:</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">- Valores:</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Antecipados até o dia 08 de agosto: Estudantes 60,00 / Profissionais 80,00</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Após ou no Local: Estudantes 70,00 / Profissionais 90,00</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">- Inscrições na Prévôté Espaço Psicanalítico pela parte da tarde.</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">- Inscrições mediante depósito bancário:</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "> conta:
<br /><em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">Banco do Brasil
<br />conta: 7096-3
<br />agência: 4675-2</em></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><em style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; ">Rafael Frigo Flores</em></p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">*** Mandar comprovante por email (<a href="mailto:prevote_ep@yahoo.com.br" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-decoration: none; border-bottom-color: rgb(153, 102, 51); border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: dashed; ">prevote_ep@yahoo.com.br</a>) para efetivar a inscrição.</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">- Mais informações pelo telefone – 30261145, pelo blog –<a href="http://prevote.wordpress.com/" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-decoration: none; border-bottom-color: rgb(153, 102, 51); border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: dashed; ">http://prevote.wordpress.com/</a> ou pelo email prevote_ep@yahoo.com.br</p><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0.7em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.7em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">- Durante o Seminário haverá exposição de desenhos de Luciana Portella Kohlrausch e exposição de fotografias de Marcos Pippi de Medeiros.</p></div></span></span></div><div>
<br /></div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-47690327341225476132011-08-04T12:56:00.000-07:002011-08-04T16:00:46.955-07:00Isso é teatro!Começa hoje o 4º Festival de Teatro Independente de Santa Maria, o Fetism. Escrevi os textos de divulgação do Fetism para o blog do Macondo Coletivo e não fui capaz de divulgar nada por aqui até agora. <div><br /></div><div>Acompanho o Fetism mais ou menos desde a primeira edição, em 2008. Teatro de qualidade a preços acessíveis. Peças ótimas seguidas de discussões entre jurados e plateia. Além de apreciar os espetáculos, que acontecem neste ano no TUI, na praça e em três bairros da cidade, aprende-se muito sobre teatro.</div><div><br /></div><div>O Fetism 2011 foi organizado pelo Palco Fora do Eixo e <a href="http://macondocoletivo.wordpress.com/">Macondo Coletivo</a>. Toda identidade visual incluindo blog foi feita pelo artista Elias Maroso.</div><div><br /></div><div>Olha aí a programação do evento e visita o<a href="http://fetism2011.blogspot.com/"> blog do Fetism</a>:</div><div><br /></div><div><br /><div><br /></div></div><br /><br /><div><object style="width:420px;height:296px"><param name="movie" value="http://static.issuu.com/webembed/viewers/style1/v1/IssuuViewer.swf?mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml&showFlipBtn=true&documentId=110730104250-988485a8f3694840921c7319c23e9c4b&docName=4fetism2011&username=Fetism&loadingInfoText=Programa%C3%A7%C3%A3o%204%20FETISM&et=1312487839949&er=76"><param name="allowfullscreen" value="true"><param name="menu" value="false"><embed src="http://static.issuu.com/webembed/viewers/style1/v1/IssuuViewer.swf" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" menu="false" style="width:420px;height:296px" flashvars="mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml&showFlipBtn=true&documentId=110730104250-988485a8f3694840921c7319c23e9c4b&docName=4fetism2011&username=Fetism&loadingInfoText=Programa%C3%A7%C3%A3o%204%20FETISM&et=1312487839949&er=76"></embed></object><div style="width:420px;text-align:left;"><a href="http://issuu.com/Fetism/docs/4fetism2011?mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml&showFlipBtn=true" target="_blank">Open publication</a> - Free <a href="http://issuu.com/" target="_blank">publishing</a> - <a href="http://issuu.com/search?q=fetism" target="_blank">More fetism</a></div></div><div style="width:420px;text-align:left;"><br /></div><div style="width:420px;text-align:left;"><br /></div><div style="width:420px;text-align:left;">O Núcleo de Comunicação do Macondo Coletivo vai fazer a cobertura do Festival. Acompanhem pelo blog. E bom Festival!</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-32474950095433974502011-07-09T16:07:00.000-07:002011-07-13T09:54:11.430-07:00#BicicletadaSM<div style="text-align: justify;">Sempre fui meio mongona para andar de bicicleta. Quando pequena, gostava da segurança das rodinhas. Tinha medo de cair; eu tinha medo de várias coisas. Meio travadinha, sabe. Só subia na árvores depois que todos subiam, só subia o morro depois que via os outros indo primeiro...etc. Tipo maria vai com as outras. Eu era delicada, hahaha.</div><div style="text-align: justify;">Então...acho que aprendi mesmo a andar de bike na adolescência. Achava as bicicletas altas demais, e saía andando tremelicando. Tirar as mãos do guidão, nem pensar. Era demais para mim. Patético.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma das coisas legais que a gente fazia em Restinga Seca era andar de bike na estrada de chão (sim, porque não tinha asfalto na estrada em frente a nossa casa). Íamos até um local chamado Espigão, um mega ladeirão, todo empedrado. Subíamos até o topo com as bikes e descíamos o espigão. Uhuuuuu!! Detalhe que eu, tri idiota, na primeira vez, desci junto com a Lúcia - uma em cada bike-, só que eu não freei durante a descida. Bom...só lembro da Lúcia me olhando disparando na frente dela, tri apavorada. Claro que eu ganhei o racha né. Na loucura, mas ganhei. E eu com as mãos grudadas no guidão e a adrenalina a mil pelo Brasil. Se eu caísse...iria me machucar bastante. Sabe quando tu não se liga que pode usar o freio? Tá loco...</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu me lembrei disso porque vi no Twitter que no dia 14 de agosto, um domingo, ocorre a #BicicletadaSM, com saída às 15h da Biblioteca Pública Municipal.</div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvkLuR22vKopUodZ1SgaTeEMDQK1t_xNg47EDii0gvB8CJjm25orLnHM4QLrr5Ct5FSG3f0IOwlRT8mHZuzDs6OD-sK5AZw482u34hLu-j2K7bYaosLiaVvrtSgskn2wbvQDSxgs7iqcM/s320/bicicletada+SM.png" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 231px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5627508067744808930" /><div style="text-align: justify;">Seria tão bom se houvesse na cidade mais estrutura para circulação de bicicletas e menos carros. Não adianta culpar as pessoas por comprarem carros se não há ciclovias, não há trens, não há transporte coletivo eficiente.</div><div style="text-align: justify;">Eu adoraria me deslocar de bike na cidade, mas tenho medo de fazer isso em Santa Maria. O trânsito daqui anda tão caótico, tão intolerante, tão desorganizado, que não tem como as pessoas simplesmente trocarem o meio de transporte pela bicicleta.</div><div><br /></div><div>Então, eventos como esse são interessantes para trazer à tona essa discussão. Ainda mais depois do episódio do maluco atropelador em Porto Alegre.</div><div><br /></div><div>O cartaz é de Elias Maroso. Ficou bem legal!</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-11910380094897802992011-06-21T12:28:00.000-07:002011-06-21T13:23:57.154-07:00Filme seu filho e tenha milhões de acessos<div style="text-align: justify;">Domingo me prestei para olhar um programa da Eliana, no SBT, onde ela entrevista os famosos da internet. Os cidadãos comuns que colocam vídeos na rede e têm milhões de acessos, transformando-se em celebridades da rede. Entre estes famosos, SEMPRE tem algum vídeo com crianças. Bebezinhos e sua espontaneidade, filmados pelos pais em situações engraçadas ou dramáticas. Talvez o sucesso destes vídeos se dê justamente pelo aspecto espontâneo, real, pois as crianças parecem não se importar em estarem sendo filmadas ou não; não se deram conta ainda desses mecanismos e agem naturalmente; o que nos dá a sensação de estarmos realmente testemunhando aquele momento.</div><div>Mas é claro que isso não explica tantos acessos, tanto sucesso destes vídeos. Não tenho por hábito acompanhar muito estes virais; alguns eu só conheço depois que todo mundo já viu.</div><div><br /></div><div>Vamos a alguns deles. </div><div>A Alice me mostrou o "Mataram a formiguinha. que dó". Dois gêmeos. Um deles mata uma formiga e o outro entra em desespero e começa a gritar "que dó, que dó", hahaha. é engraçado.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><iframe width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/Nq0GP4yQup4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">No programa da Eliana, passou um muito impressionante também. O menino Matheus entra em desespero depois de matar um passarinho sem querer. É muito teatral!! Quem gravou e colocou na rede foi a irmã. O vídeo teve 13 MILHÕES de acessos. É engraçado também, mas é assustador ver a perturbação do piá. Inclusive nos comentários tem uma pessoa xingando a irmã por ter filmado ao invés de confortar a criança.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><iframe width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/gMTLxRnZM9A" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><div><br /></div><div><br /></div><div>Mas o que dizer de um pai que filma o filho indo ao banheiro, sobe o vídeo no youtube e tem seis milhões de acessos?</div><div><br /></div><div><br /></div><iframe width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/40DKL2CYn7w" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><div><br /></div><div>Um dos mais famosos é o "Charlie bit me". São nenéns muito fofinhos mesmo. Desconfio que foram meio ensinadinhos, pois este é o segundo vídeo de Charlie e o irmão. Mesmo assim, é muito engraçado ver as carinhas deles!</div><div><br /><br /><iframe width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/sV2PoeUA-Js" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><br /><br /></div><div>O bebê do reggae é um dos mais legais. O pestinha que se acalma ao escutar Bob Marley.</div><div><br /><br /><iframe width="640" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/upMgO3piw7g" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Por último, o bebê que dança Beyoncé. Esse é muito engraçado porque dá pra ver o bebezinho tentando imitar as dançarinas. Super empolgadinha a cria!</div><div><br /><br /><iframe width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/VKgrzOWNhDY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><br /></div><div><br /></div><div>São tantos os vídeos que não tem como citar todos. O <a href="http://www.youtube.com/watch?v=7w9sQDAq3JY&feature=related">David after dentist</a> também é muito engraçado, a menina que pede pra fechar a porta e larga um "tranquilo?", o bebê que rebola ao ouvir aché. Enfim ,são diversos os vídeos de crianças, com milhões de acessos.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Além de se tornarem celebridades na rede, as crianças são chamadas para programa de televisão, entrevistadas e seus vídeos são parodiados e transformados em versões funk. As falas das crianças viram hashtags no twitter e se popularizam nas conversas do cotidiano.</div><div style="text-align: justify;">"Is this real life?", pergunta o David anestesiado. </div><div style="text-align: justify;">Sim, é a vida midiatizada, completamente, ou o "ethos midiatizado" conforme Muniz Sodré. Somos mídia, tudo é mídia, tudo pode ser gravado, publicado na rede e transformado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como as coisas são vistas e avaliadas sob vários olhares e os comentários dos vídeos do youtube mostram muito bem isso, os pais destas crianças também são alvos de fortes críticas, pois expõem seus filhos na internet diante de milhões de internautas. São crianças. Em meio a tantos fakes e máscaras da Internet, essa espontaneidade e inocência que as crianças trazem aos vídeos são atrativos interessantes. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu observo e me diverto vendo. E tento entender este mundo louco em que paramos na frente do computador para assistir aos lances da vida privada dos outros.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-6314598295293128812011-06-20T10:15:00.000-07:002011-06-20T13:23:05.752-07:00Atualizando...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr76KiF9X7245KqKAGuu4yd28irvggK3QE1o8gex3TpK3OlD7d89LQTsjs2yuXiQQ0B_FxQtGvoARBeBX84AseiKe5-R3FgwDMacuRqUxjzSBaoeXvQ0IYxz_wPE2PM_i9Q0ATJDqalXI/s1600/_DSC1397.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr76KiF9X7245KqKAGuu4yd28irvggK3QE1o8gex3TpK3OlD7d89LQTsjs2yuXiQQ0B_FxQtGvoARBeBX84AseiKe5-R3FgwDMacuRqUxjzSBaoeXvQ0IYxz_wPE2PM_i9Q0ATJDqalXI/s320/_DSC1397.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620399833297882194" /></a><br />Depois de um mês sem atualizar o blog, o que dizer? Que desculpas dar aos leitores (havia alguns, que devem ter debandado, e com razão):<div><br /></div><div>-que o Twitter, admito, fez eu diminuir as postagens no blog;</div><div>-que eu passei a atualizar outros blogs ao invés do meu;</div><div>-que eu fico fazendo mil coisinhas na internet: atualizando outros blogs, mandando emails, fazendo agenda, divulgando...MENOS escrever no blog;</div><div>-que talvez não me sinta mais muito motivada a escrever ou que eu tenha mil ideias e aí acabo não escrevendo nada;</div><div>-que o layout do meu blog está tão horrível que acabei largando mesmo;</div><div>-que alguns trolls criticando minha redação no blog me afetaram;</div><div>-que a redação da dissertação acabou me afastando daqui;</div><div>-que eu ando cansada, principalmente nos finais de semana;</div><div>-que final de maio e início de junho foram dias agitados em que fui a congressos e participei de aulas na Facos/UFSM</div><div>-que eu estou abdicando de escrever comentários rasos; então, prefiro nem escrever</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Não vou dar a clássica desculpa de tempo porque é ridículo.</div><div>Enfim, prometo, novamente, escrever mais aqui, nem que seja pra mim mesma.</div><div><br /></div><div>(essa fotinho introspectiva, que eu gosto, foi feita pelo fotógrafo Eduardo Barreto)</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-89953189763792022502011-05-24T19:48:00.000-07:002011-05-24T21:37:56.515-07:00Tempestades e memórias infantis<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYwdA_0Enuwqk29JapI9m_JbxhvDREOueISWJkxehJLuad1ya2tAh14qIFaiZV6TChsCy9K_qBUaQROWqIdXjENdLwNrncezc_gTx1Nlhu8oiNUueeW987FSonTrFm3FbSJX2ZlNAyldY/s1600/relampago" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 202px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYwdA_0Enuwqk29JapI9m_JbxhvDREOueISWJkxehJLuad1ya2tAh14qIFaiZV6TChsCy9K_qBUaQROWqIdXjENdLwNrncezc_gTx1Nlhu8oiNUueeW987FSonTrFm3FbSJX2ZlNAyldY/s320/relampago" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610507451951591506" /></a><div style="text-align: justify;">Ontem choveu. Ao ouvir trovões e relâmpagos, iluminaram-se lembranças infantis; do tempo em que eu e meus irmãos, em dias de tempestade, deitávamos em frente à janela - com a veneziana aberta- para assistir ao espetáculo que uma noite assim nos proporcionava. Pequenos prazeres. Quase um cinema. Medo, risos, contemplação. Que diversão simples era essa de ver luzes refletidas nos coqueiros. O quarto completamente escuro que iluminava de repente. A casa de madeira que tremia a cada trovoada. </div><div style="text-align: justify;">Que paz em dormir, protegidos, ouvindo a chuva no telhado e o vento. </div><div style="text-align: justify;">Que excitação infantil pode causar uma simples tempestade. Só voltando a ser criança pra sentir tudo de novo.</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-75637003987723101272011-05-17T20:30:00.000-07:002011-05-20T15:33:49.389-07:00Ajude o Quando Fecho os Olhos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ8uESIJIxIogSn7NM31SjyQIe9qI4DgZwIqLaHpQrSf3XNfR6xsaHSyfHplO3GOOT9hABC1inbSqQ9enz6WFHBPNP-A7RySNQecM9460xwcmQ3VHBG-xZT96p1-blAqtdv1jaY_I7x8Q/s1600/foto+qdo+fecho.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ8uESIJIxIogSn7NM31SjyQIe9qI4DgZwIqLaHpQrSf3XNfR6xsaHSyfHplO3GOOT9hABC1inbSqQ9enz6WFHBPNP-A7RySNQecM9460xwcmQ3VHBG-xZT96p1-blAqtdv1jaY_I7x8Q/s320/foto+qdo+fecho.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608929246205226770" /></a><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; " ><p style="text-align: justify; margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; "><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; ">O espetáculo de artes integradas ‘Quando Fecho os Olhos’ está na programação da etapa paulista do Festival Fora do Eixo 2011, que acontece de 23 a 25 de junho. A produção, que envolve os núcleos de teatro, literatura, música, artes visuais e audiovisual do Macondo Coletivo, estreou no ano passado em uma apresentação no Theatro Treze de Maio (LINK) com casa lotada e promete mais duas apresentações em Santa Maria. Uma delas, já confirmada, é durante o 4º Festival de Teatro Independente de Santa Maria (Fetism) (link 2010), que acontece em agosto e a outra, ainda sem data definida, acontecerá no Macondo Lugar antes da viagem à capital paulista. O fato de a produção ser independente implica em pouca verba para a viagem a São Paulo. Por isso, o grupo está promovendo ações de captação de recursos. Até o final do mês de maio será promovido um almoço – provavelmente uma feijoada – e, desde o dia 15, o projeto está inscrito no site de financiamento colaborativo Catarse. As doações variam de R$ 15,00 a R$ 200,00 e quem ajudar recebe prêmios dependendo do valor doado.</span></p><h1 style="text-align: justify; margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; "><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; ">Para entender melhor como funciona o projeto no Catarse: você acessa o </span><a href="http://catarse.me/" target="_blank"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: underline; vertical-align: baseline; ">catarse.me</span></a><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; "> e clica no projeto </span><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; ">“Quando Fecho os Olhos no Festival Fora do Eixo em SP”</span><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; ">. Na página do projeto, existe um vídeo e um texto que explicam o espetáculo, falam sobre a importância artística do projeto e da necessidade de capatação do recurso para a viagem. O sistema de doação é simples e seguro. O maior porém desta ação é que se o valor pedido não for alcançado, o projeto não passa e o dinheiro doado retorna para quem fez a doação.</span></h1><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; "></span><br /><p style="text-align: justify; margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; "><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; ">Contamos com a colaboração de todos para pegarmos a estrada e mostrar a produção artística santa-mariense na terra da garoa!</span></p><p style="text-align: justify; margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; "><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; ">Vejam vídeo no youtube: </span><a href="http://youtu.be/8saQuEHZDR8" target="_blank">http://youtu.be/8saQuEHZDR8</a></p><p style="text-align: justify; margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; ">Texto: Kareka Ricordi</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; "><br /></p><p style="text-align: justify; margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; ">Ano passado escrevi <a href="http://silvanadalmaso.blogspot.com/2010/11/artes-integradas-e-criacao-coletiva-no.html">aqui no blog</a> sobre essa peça.</p></span>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-65578650323759008492011-05-05T14:47:00.000-07:002011-05-09T09:36:21.209-07:00Blogs e diários<div style="text-align: justify;">Os blogs nasceram como páginas pessoais utilizadas para se indicar links de outras páginas e, também, como diários pessoais. Neste caso, diários virtuais, publicados na rede. E aí se estabelece a diferença entre um diário que escrevemos para guardamos para nós mesmos, sem permitir que ninguém leia, e um diário escrito para ser exposto aos leitores da rede.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Foi para falar um pouco sobre esta prática de escrita que se assemelha a um diário, que estive, na terça-feira passada, em uma aula do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria. O convite partiu do professor Guilherme Correa e da professora Deisi Sangoi Freitas. Eles ministram a disciplina <i>Diários na e da pesquisa, seus usos e frutos,</i> em que os alunos estudam e discutem as práticas de diários pessoais. Muito interessante pesquisar a questão da escrita íntima. Apesar de não estudar exatamente os blogs nesta perspectiva, fui lá para contar da experiência de escrever em um blog, hábito entre milhares de pessoas hoje. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há um livro interessante sobre blogs e escrita íntima, que é de autoria de Denise Schittine: "Blog: comunicação e escrita íntima na internet". Denise pesquisa a questão do público e privado, da escrita do segredo e do blog como relato jornalítico:</div><div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; ">"O fato de ser um diário íntimo escrito dentro de um meio de comunicação (a internet) e voltado para um público transformou uma questão que, a princípio, seria literária numa questão relativa, também, à disciplina da comunicação. O escrito íntimo vai ser veiculado através da rede por um autor e terá um grupo de leitores que contribui ou opina diretamente no texto" (2004, p.13)</span></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Alguns dos pontos levantados na discussão foram a fronteira entre privado e público, que hoje é difícil de ser demarcada, e a interação com os leitores. O pessoal quis saber minhas motivações pra escrever e como me relaciono com meus leitores. Esta relação, muitas vezes, é tensa, sim; em outras vezes é prazerosa e rica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu nunca tive um diário de confidências, onde colocava meu segredinhos sem mostrar para ninguém. Eu anotava coisas na agenda, aquelas agendas megarecheadas que a gente coloca até papel de chocolate, flores secas, clipes coloridos e outras quinquilharias...Eram registros meio desorganizados, sem muito texto, mas com muitas marcações e mil significados. Também gostava de responder aqueles famosos questionários que circulavam entre as garotas. Era legal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sempre gostei mais de ler do que de escrever, eu acho. Mas hoje eu escrevo mais do que leio. Meu blog surgiu de uma disposição jornalística, de fazer relatos. Vem de uma prática de escrever releases, redigir notícias, contar sobre eventos que participo, que assisto, coisas que eu vejo na rua, que eu presencio, que eu escuto por aí; vem de um prazer em expor meus palpite e comentários sobre filmes, livros, programas de televisão, experiências pessoais. Aqui tenho liberdade de escrever o que eu quero e isso me traz satisfação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sim, quando eu conto o que fiz, onde eu fui, o que gostei e desgostei, estou exercitando uma escrita de diário. Mas tudo é publicado aqui; pouca coisa fica em segredo. É escrita íntima? sim. Mas também é comunicação pois que é exposta na rede, está aos olhos de todos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No começo, eu escrevia no blog mais pra mim. Mas depois que os leitores começaram a interagir, eu cuido mais do que escrevo. Sei que há internautas que acessam o blog e isso me afeta e me influencia muito, talvez até me policie, talvez até me impeça de aqui ser plenamente livre. É claro que eu prefiro que as pessoas leiam meus textos e comentem; gosto quando há comentários, mesmo quando eles são de pessoas anônimas; e mesmo que os anônimos sejam hostis.</div><div style="text-align: justify;"> Eu quero esta interação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Haveria muitas outras coisas a dizer sobre blogs e escrita íntima, mas para este texto não ficar muito longo, vou parando por aqui.</div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-56096410935281240802011-05-01T21:33:00.000-07:002011-05-02T21:13:03.783-07:00A cidade respira cultura. Será??<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimrYOSDXjJ-b-9xsS1ttTJzRTOeZGHExK-4BIYXPjDOiawp5IJQ32KDhWVBoGkkvv4tZ_cwa468u0Z0bPS1SAD4mVU0ngHeUcob35iZUmdDqVb42Bq5Dsn9QiNumChO4jso8k06ylITxo/s1600/street+dance.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimrYOSDXjJ-b-9xsS1ttTJzRTOeZGHExK-4BIYXPjDOiawp5IJQ32KDhWVBoGkkvv4tZ_cwa468u0Z0bPS1SAD4mVU0ngHeUcob35iZUmdDqVb42Bq5Dsn9QiNumChO4jso8k06ylITxo/s400/street+dance.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602328260363417794" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Santa Maria bem cultural neste final de semana. Enquanto uns usufruíam da Programação da Feira do Livro, que começou no chuvoso sábado pela manhã, outros participavam das discussões da Conferência Estadual de Cultura que reuniu pessoas de vários municípios do Estado, interessadas em acompanhar os planos da política cultural para o Estado e também para o País. Na abertura do evento, o auditório do Colégio Marista Santa Maria ficou praticamente lotado, reunindo cerca de 300 pessoas. Autoridades da cultura presentes e, claro, políticos, que no sábado não foram mais vistos no evento. Espera-se que tenham deixado assessores, mas nada garantido também.</div><div style="text-align: justify;">A abertura foi chata, como sempre são as aberturas deste tipo de evento. Todos os representantes de instituições falam. Representante da Assembléia, da Câmara, do governo do Estado, da Prefeitura. Blá, blá, blá.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Babadinhos do primeiro dia:</b></div><div style="text-align: justify;">-Um pequeníssimo número de estudantes universitários resolveu ir à abertura da Conferência para protestar contra Schirmer em razão de um possível aumento da tarifa de transporte coletivo. "2,30 dificulta o acesso à cultura", gritaram os estudantes quando Schirmer foi chamado a tomar a palavra. Schirmer ignorou num primeiro momento e depois acabou dizendo que em tal lugar a passagem era mais barata que em SM; enfim, não entendi porque ele fez isso. Ficou meio confuso. OK, quer protestar, protesta, mas os estudantes poderiam ter chamado mais gente não é mesmo.</div><div style="text-align: justify;">-Pronunciamento da primeira-dama do Estado, Sandra Genro, foi desnecessário. Aliás, desde quando primeira-dama representa governador neste tipo de evento. Estranhei. Ainda mais porque depois transmitiram uma mensagem (não muito feliz, diga-se de passagem) do governador pelo telão. Enfim, Sandra falou mais da vida pessoal, relembrou dos amigos da cidade, de como conheceu o atual marido, dos bailes de debutantes, blá, blá, blá..</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No segundo dia de Conferência, reclamação geral do tempo curta para reunião dos grupos temáticos e para os relatos na plenária. O público criticou muito, e com razão, a dinâmica do evento que priorizou as palestras e explanações de autoridades, deixando pouco espaço para os espaços efetivos de troca, de diálogo com a plenária. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pontos positivos da Conferência.</div><div style="text-align: justify;">-Apresentações artísticas. Street Dance, (foto de Biba Campos) Projeto Cuíca, La traviatta, Cia Sorriso com Arte, capoeira dos meninos da FASE de Passo Fundo, Rogério Lobato. Muitas atrações, enfim.</div><div style="text-align: justify;">-Presença de agentes culturais de vários municípios de Santa Maria.</div><div style="text-align: justify;">- transmissão da <a href="http://tvovo.org/">TV ovo</a> por streaming e boas entrevistas.</div><div style="text-align: justify;">-participação de coletivos e associações culturais da cidade</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify; ">Pontos negativos</div><div style="text-align: justify; ">-organização: atrasos das mesas, diálogos com a plenária não realizados, etc.</div><div style="text-align: justify; ">-pouquíssimo tempo para as discussões dos grupos e para os relatos na plenária final;</div><div style="text-align: justify; ">-sem wi-fi: impossibilidade de usar a rede no local do evento sem internet 3G</div><div style="text-align: justify; ">- telão subutilizado: nao serviu pra nada.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">O Macondo Coletivo fez uma cobertura da Conferência. Está tudo no <a href="http://macondocoletivo.wordpress.com/">blog</a>.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6291147407006067936.post-21698000307088158752011-04-26T13:07:00.000-07:002011-04-26T13:28:38.010-07:00Conferência de Cultura - mobilizações<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; "><p style="margin-bottom: 0cm; ">Está todo mundo ligado que nesta sexta e sábado tem a Conferência Estadual de Cultura em Santa Maria. A cidade está se mobilizando pra participar do evento que vai discutir as políticas públicas do Estado para a cultura.</p><p style="margin-bottom: 0cm; ">Então, ontem, algumas pessoas ligadas à cultura se reuniram no Boteco do Rosário para discutir a participação na Conferência. Uma nova reunião ocorre nesta quinta-feira, às 18h. Abaixo, segue a ata da reunião de ontem.</p><p style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><i>Com a finalidade de integrar <b>artistas, produtores e conselheiros culturais</b> de Santa Maria, aproveitando o mote da Conferência Estadual de Cultura, segue ata de um reunião realizada com diferentes organizações da cidade, seguido de uma <b>nova proposta de encontro aberto!</b> <b>Confira!</b></i></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><i>Ata de Conversações sobre Conferência Estadual de Cultura (a ser realizada dias 29 e 30/04 em Santa Maria)</i></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><u><b><i>Local:</i></b></u></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><i>Boteco do Rosário, dia 25 de Abril de 2011, 20 horas</i></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><u><b><i>Presentes:</i></b></u></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i><b>Art Publica</b><b> </b><span style="font-weight: normal; ">(</span>Juliano Siqueira, Pablo Fronza, André Marcos)</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i><b>T</b><b>h</b><b>iago </b><b>Costa da Silva</b>, articulador cultural independente</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i><b>Sala Dobradiça </b><span style="font-weight: normal; ">(</span>Elias Maroso, Desirée Tibola, Alessandra Giovanella)</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i><b>Palco Fora do Eixo </b><span style="font-weight: normal; ">(</span>Luise Scherer)</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i><b>N</b><b>ú</b><b>cleo Visceral de Imagens T</b><b>é</b><b>cnicas/</b><b>Macondo Cineclube </b><span style="font-weight: normal; ">(</span>Carolina Berger, Marcelo Cabala)</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i><b>Macondo Coletivo</b> (Lúcia Dalmaso)</i></p><i><br /><b>Rede Universidade Nômade </b>(Leonardo Palma)</i><p style="margin-bottom: 0cm; "><u><b><i>Considerações gerais sobre o encontro:</i></b></u></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><i>Este encontro foi realizado mediante um convite aberto, disseminado/divulgado via web, tendo como objetivo tratar questões gerais delimitadas na programação da Conferência Estadual de Cultura. A partir de assuntos apontados e discutidos, surge a necessidade de mobilizar novos encontros junto a demais produtores culturais e ao Conselho Municipal de Cultura, tanto para tratar da conferencia em questão como também gerar, posteriormente, maior integração entre agentes culturais.</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><u><b><i>Principais Assuntos:</i></b></u></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i>1) Primeiramente, houve contextualização/debate sobre a atual gestão do MinC e a marcante mudança da implementação de suas politicas culturais. Houve relato de alguns agentes culturais sobre as dificuldades no repasse de verbas dos editais e concursos já lançados e ainda não cumpridos. Além do interesse em discutir questões referentes às iniciativas federais, propôs-se também o debate sobre assuntos relacionados a iniciativas municiais e estaduais, visto que a conferência está prestes a ser realizada no município.</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i>2) Composição de estratégias para a participação do evento, iniciada por leitura da programação da Conferência Estadual de Cultura, surgindo, no entanto, as seguintes <b>questões</b>:</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i>a) Estrutura e organização do encontro, visto que a disponibilização pública da programação não aclara a dinâmica e os integrantes das mesas, debates e falas;</i></p><i>CONFIRA A PROGRAMAÇÃO AQUI -> <a href="http://marcelocabala.blogspot.com/2011/04/encontros-previos-conferencia-de.html" target="_blank" style="color: rgb(0, 0, 204); ">http://marcelocabala.blogspot.<wbr>com/2011/04/encontros-previos-<wbr>conferencia-de.html</a></i><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i>b) Grau de articulação das organizações culturais de Santa Maria para o evento.</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i>c) A existência de participação/contribuição do Conselho Municipal de Cultura para a conferência, sendo este um grupo de representantes da produção cultural da cidade.</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i>A partir de tais indagações, propõe-se por meio deste relato um movimento de integração diversificada, sendo convidados os próprios agentes/produtores culturais santamarienses como também os conselheiros municiais da cultura, afim de enriquecer a participação no referido evento. Tal ideia vem ao encontro de um anseio - a curto e médio prazo – para concretizar debates, parcerias e interlocuções entre os diferentes focos da cultura em Santa Maria.</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i>Desta maneira, este documento será amplamente disseminado com a finalidade de marcamos outro encontro pré-conferência.</i></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><b><i><u>Sugestão inicial de data, horário e local:</u><span style="color: rgb(255, 0, 0); "><br /></span></i></b></p><p align="justify" style="margin-bottom: 0cm; "><i><b><span style="color: rgb(255, 0, 0); ">28/04</span>, das <span style="color: rgb(255, 0, 0); ">18h às 20h</span> no Boteco do Rosário</b> (Rua do Rosário, 400. Fone: 3025-3043)</i></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><i>Sintam-se todos convidados e sigamos construindo nossa rede! Proliferar encontros e espaços de encontro: a melhor resistência cultural é a criação, afirmar a arte do encontro e a existência criativa.</i></p><i><br /><span >Programação </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 204); "><a href="http://culturaparaoriograndecrescer.blogspot.com/p/programacao.html">Conferência Cultura para o Rio Grande Crescer </a></span><br /><br /></i><span ><i><br /></i></span></span>de mau humorhttp://www.blogger.com/profile/09097163023403063946noreply@blogger.com0