domingo, 2 de janeiro de 2011

Dalmasos em ação

Feliz 2011!
Rá. Dizem que o mundo acaba em 2012, então é melhor aproveitar o que pode ser o último ano de nossas vidas, rsrs...

Natal com os Copetti, Ano Novo com os Dalmaso...Sexta-feira me fui para o Rincão de Lourdes, em Caçapava do Sul, onde se reúnem trocentos gringos. Meu pai tem nove irmãos e é penúltimo filho, portanto, tenho primos com mais de quarenta anos. São primos em primeiro, segundo e até terceiro grau. Várias gerações Dalmaso.

A virada foi bem agradável. Exatamente à meia noite, eu estava ainda terminando de jantar, hehe. Gafe. Virar o ano comendo talvez não dê sorte, mas, enfim.
E é óbvio que depois de comer muito não consigo beber muito. A champagne desceu meio pesada. Odeio isso. Sempre me planejo para comer menos e poder saborear a bebida, mas nunca cumpro com esta resolução.

No dia primeiro, acordei tarde, comi demais e fiquei sonolenta e apática o dia inteiro. Ótimo começar o ano assim né. Churrasco estava tão bom que foi impossível resistir; tive que experimentar a carne de ovelha, de gado e o galeto, oras. E olha ali o tio Kétio em ação no churrasco (foto).
O legal também é que a maioria fica acampado. É bom dormir ouvindo os grilos. Também tem o "rio" Picó bem pertinho pra se refrescar. Lugar bonito, sim.



Música- Sim, no Rincão sempre tem algum maluquinho com violão na mão. Mas também tem gaita, pandeiro, tambor...E cantoria, de todas as idades e ritmos... Bem animado! Olha ali na foto dois dos meus tios e meu pai (camisa azul) entoando cantigas .
Agradecimentos
- Esta junção toda só foi possível devido ao esforço de uma série de pessoas. Mãe, pai, tio Kétio e tio Remi, que, no início de dezembro, foram ao Rincão levar móveis, limpar, organizar. Obrigada também às tias, primos e primas que fizeram as compras, prepararam as sobremesas e doaram a carne. Estava tudo muito, muito bom.

Projeto 2011, para depois do Mestrado: ajudar pai e tio a organizar a memória dos Dalmaso. De onde eles vieram, para onde eles vão...mais ou menos isso. Catar pelos confins do RS, certidões de nascimento, casamento, fotografias, escritos, lembranças. Registrar o que for possível. Missão difícil já que os gringos não são nada organizados e não paravam num lugar só. Se casavam num lugar, tinham filhos em outro, morriam em outro...E aí tudo se perde...



4 comentários:

  1. Obrigada filha por lembrar nosso esforço. Valeu mesmo. Este ano teve momentos especiais de conversações, de encontros entre pessoas, de descobertas. A juventude, teus primos-segundo, se revelaram, se salientaram nos cantos, no serviço. Foi ótimo. Cansei o corpo, mas o espírito está leve. Meus pés hoje é que conseguiram desinchar. E que comilança!

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  2. De fato tu me chamaste a atenção pra um traço da família Dalmaso: o nomadismo o estar continuamente buscando novos lugares. De fato, uma família historicamente de poucas terras, poucas heranças, poucas posses precisa se por a caminho na busca de melhor vida e dignidade, é a marcha da liberdade dos migrantes que deicham rastos de novas alternativas por onde passam.No entanto,, em contraste é uma família muito marcada pelo lugar onde nascemos. Fazem trinta anos que nos últimos e nos primeiros dias de cada ano ,de todos os cantos do Rio Grande viajam para se reunir no Picó e fazem deste lugar uma festa de alegria ,compartilhamento prazeiroso.

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  3. De Caçapava, conheço o André Dalmaso, meu grande amigo...formado em Desenho Industrial pela UFSM e hj professor universitário no curso onde se formou. Gente finíssima ele. É casado e mora em S. Maria. A mãe do André se chama Inês e tem uma espécie de agência turismo,viagens em Caçapava. O pai dele (Nerci ?) era ligado às lides campeiras e à associação rural. É falecido já. O André tem uma irmã farmacêutica que tb mora em Caçapava.
    Bom 2011 prá ti !

    James Pizarro

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  4. Que legal, Sil. Minha família em São GAbriel é grande também, tanto pelos Menezes (do lado da minha mãe), quanto pelos Carvalho (do meu pai). Infelizmente, nos últimos anos o pessoal anda meio desunido, não se reúnem mais... Me bateu uma nostalgia lendo teu post. Quem sabe eu tento mobilizar alguma coisa para reunir esse povo novamente... Tua família está de parabéns!

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