terça-feira, 31 de março de 2009

Vitória

Portões abertos, baixada lotada, clima tranquilo para o segundo tempo do jogo que começou ontem e terminou hoje (hã?). Depois de muitas, muitas, muitas tentativas, sofrimento, angústia, uma defesa espetacular de Goico, o Inter-SM faz o gol aos 39 minutos. Ufa!! Festa, comemoração, alívio da torcida. Tudo acabou bem.
Abração para o Oneide que estava junto comigo lá e para a Paulinha que também estava lá pulando que nem uma louca com um copo na mão.

sprays, confusão e jogo sem segundo tempo

Bah! sem comentários! Fui na Baixada ontem para ver Inter-SM e Veranópolis. O jogo estava muito bom, placar empatado mas com momento muito positivo para o Inter. Tenho certeza que iríamos ganhar. Mas aí, vieram os fatos lamentáveis. Um jogador do Veranópolis agride um jogador do Inter e é expulso pelo árbitro. Os companheiros do expulso se revoltam e partem para cima do juiz que pede proteção da BM. Os policiais acabaram jogando spray de Pimenta nos jogadores do Veranópolis. Uns cinco jogadores caíram no gramado, começaram a passar mal (parece que alguns fingiram) e acabaram sendo levados para a Unimed. Pasmem! Eu nunca vi isso da BM lançar spray de pimenta em jogadores para conter tumulto. Conforme ouvi no rádio, é uma novidade este procedimento.
Por fim, a torcida espera durante uma hora um desfecho para o jogo parado.Pior que só entendi tudo que aconteceu depois porque estava sem rádio. MALDIÇÃO! Sabe o que é tu estar vendo tudo e não estar entendendo nada. Muito angustiante. Eu só vi jogadores caindo, achei tudo muito estranho porque não deu pra ver os policiais jogando spray. O jogo foi suspenso e o segundo tempo é hoje de noite. Cheguei em casa e sintonizei nas rádios que transmitiram informações até a meia noite sobre o caso. Gostei da cobertura tanto da Imembuí como da Santamariense. Na Internet, pelo menos às 11h ainda não havia nada atualizado sobre a partida no ZH online.

domingo, 29 de março de 2009

Once upon a time

Era uma vez. Uma jovem que gostava de ver filmes, TV e Internet. O horário dos telejornais era sagrado pra ela, assim como o CQC toda segunda-feira à noite. Ela gostava de ler vários jornais por dia e agora lê apenas um. Também era sagrado o ritual de ler seus romances sempre antes de dormir. Filmes: inclusive durante a semana. Ela gostava também de ficar no MSN, de atualizar seu blog, ler seus emails e navegar em vários sites e blogs interessantes. Ela também curtia ir em festas, sair na noite, namorar, beber uma cerveja, e passear...É claro que ela trabalhava, mas sempre tinha tempo pra fazer estas outras coisas, pois não se ocupava com o emprego nos finais de semana pelo menos.
Mas aí ela saiu do emprego e achou que seria muito legal e útil fazer Mestrado, afinal, ela também gostava de estudar e pensava no seu futuro profissional. Agora, os finais de semana dela se resumem a leituras e resenhas. Ler, ler, ler. Estudar, estudar, estudar. Ela teve que cortar várias coisas que ela fazia antes. Ela não reclama de ter entrado no Mestrado; só está sentindo falta daquela liberdade que tinha antes. Coitada. Acho que ainda não se adaptou a algumas coisas. Mas ela é persistente e está gostando de estudar. O problema são os prazos, as resenhas exigidas e algumas aulas que não acrescentam muito. Mas ela sabe que tudo isso é necessário e que ela só está sofrendo porque não é organizada nem disciplinada como deveria ser. Ela está tentando...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Choros no cinema


Romântico, triste, surpreendente. Vale muito a pena ver "O Leitor", do diretor Stephen Daldry, que está em cartaz em Santa Maria. Ontem eu fui ver com a Alice. O pano de fundo é o Holocausto, Nazismo, crimes de guerra e tal, mas isso não tira o brilho do filme que se foca bem mais nas relações dos personagens do que no nazismo. Ainda bem. O filme é realmente tocante, humano. O roteiro é muito interessante, a história bem contada. A choradeira no cinema foi geral Vale muito a pena a ver...

quarta-feira, 25 de março de 2009

dois lados

Há coisas, na Universidade, que são decepcionantes e irritantes.

terça-feira, 24 de março de 2009

Mascarenhas

Acho tão engraçado olhar colunas sociais dos jornais. Há uma intenção de fazer fotos em que as pessoas estejam numa atitude espontânea, mas no fim sempre acaba em fotografias posadas. Nos coquetéis, a taça na mão é uma maneira de não forçar tanto assim como olhar para o lado ou passar a mão no cabelo com um sorrisão. Interessante ver o rodízio de sobrenomes das pessoas que aparecem. São sempre os mesmos, na minha impressão. Na do Diário, a Conexão, no mínimo duas vezes por semana, aparece alguém com o sobrenome "Mascarenhas de Souza". Mascarenhas é tão chique né. Parece aqueles sobrenomes que colocam em personagens chiques de telenovelas. Ai, ai. Quanta bobagem. Desculpe. Não tenho o que escrever hoje. Total falta de inspiração. Dã! Então não escreve nada, sua tonta!!! Vou estudar!!

segunda-feira, 23 de março de 2009

SM tem Barcelona Bar


Sábado fui no Barcelona. Aqui em Santa Maria mesmo, mais especificamente na rua Barão do Triunfo, passando a Presidente Vargas, à esquerda de quem desce a rua. É um sobrado com uma árvore grande na frente (foto). Ali funcionava o Estação Santa Mix que agora é o Barcelona. Um local bem simpático com três ambientes diferentes. Tem pista de dança, com música eletrônica - uma pista bem legal mesmo-, tem no segundo piso um espaço com música ao vivo, e ao fundo uma área ao ar livre bem agradável. É legal porque dá pra dançar bastante e depois ir lá na área ao ar livre para pegar um arzinho fresco. Uma proposta diferente. A cerveja é barata e também tem um coquetel de morango bem bom.
O atendimento também é muito bom e os donos muito simpáticos e atenciosos. O bar foi inaugurado no dia 14 e funciona nas sextas e sábados.

Diversões da Baixada


Gosto de fazer programas diferentes. Ir a um jogo de futebol foge bastante da minha rotina, por isso gosto de aproveitar a oportunidade, ainda mais quando mulher não paga a entrada. Foi o caso de ontem de tarde. Fui com a Manuela (foto) na Baixada para ver o coloradinho jogar contra o Avenida de Santa Cruz.
Na chegada, torcedores da fanáticos do lado de fora em protesto contra a diretoria do Inter que não teria fornecido ingressos. Não entendi muito bem os motivos da manifestação e como estava sem rádio, não consegui mais informações sobre o problema. Dentro do estádio, no lugar da Fanáticos, uma faixa bem agressiva dizendo: "Rempel incompetente, torcida ausente". É...a coisa estava feia. Hoje de manhã, ouvi na Imembuí muitas críticas à faixa e justificativas de que o Clube passa por graves problemas financeiros.

Afora isso...o jogo estava ruinzinho. Eu me disperso quando vou ver jogos ao vivo. Perco lances e acho estranho não ver replay (coisa de quem está acostumada com televisão). Ontem perdi vários lances por não estar concentrada. Já ocorreu um caso de eu ter me distraído e não ter visto um gol. Que droga!! Por outro lado, estar no estádio permite que se veja o jogo de uma forma ampla, com mais detalhes dos lances, e não recortada e fechada como é na televisão.
É fácil se desconcentrar no meio da torcida. São muitos elementos visuais que chamam a atenção: é o vendedor que passa, torcedores de rádio na mão que ficam xingando o bandeirinha o jogo todo, a performance da torcida, os batuques das charangas, enfim.... Eu gosto de ficar observando o comportamento das pessoas e fico rindo do vocabulário da galera na hora de xingar o juiz ou os jogadores. É muito divertido!!! Pior que ainda não consigo me soltar e chamar o juiz de filho da puta a toda altura. Mas vou conseguir.
E com um jogo chato, todo este universo extra-campo fica mais interessante do que ficar olhando a partida. Acho que um rádio iria melhorar a concentração, talvez.
Mas, enfim, o Interzinho ganhou de um a zero e até que fiquei satisfeita. A torcida compareceu em bom número, pois o valor do ingresso foi bem acessível.
Beijos para Manuela, e para o Oneide e PG que assistiram ao jogo com a gente.

sábado, 21 de março de 2009

Literatura de encantamento


Uma das melhores coisas do período de férias é poder ler os romances que se quer. Nos últimos dias, em função do Mestrado e das leituras obrigatórias, ando um pouco privada de ler os vários romances que tenho comigo. Mas nessas férias fiquei feliz de ter conseguido ler "O Outro Pé da Sereia", do escritor moçambicano Mia Couto. Li este livro motivada pela satisfação e pelo prazer que tive de ter lido outro romance dele: "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra". São livros sensacionais. Narrativas encantadoras mesmo.
Quando fiz Letras não aprendi quase nada de análise literária. Por incompetência minha mesmo, portanto, não vou saber fornecer aqui argumentos realmente bons sobre essas duas obras primas.
São livros realmente muito bons; personagens belíssimos, marcantes, que vivem numa África que é real e mágica ao mesmo tempo. As misteriosas, dramáticas e estranhas relações familiares são abordadas nos dois livros, mas mais fortes em "Um rio...". Já "O outro pé..." mostra a força dos costumes, das crenças e dos mitos que cercam a família de Mwadia Malunga. Os dois romances têm aspectos de uma literatura fantástica em que coisas aparentemente inacreditáveis acontecem misturadas a dura realidade.
Nos dois livros, há frases memoráveis ditas pelos personagens.
"quem se lembra tanto de tudo é porque não espera mais nada da vida" (de Constança, Malunga mãe de Mwadia)
"os que me conhecem sabem: gosto de surpresa, mas só quando sou avisado" (do vidente Lázaro Vivo)
"quem não vê seus sonhos é porque está sonhando aquilo que está vendo" (???)
"temos medo do pó porque é uma prova de que o Tempo existe e nos vai tornando obsoletos, quase minerais" (Mwadia)
"Primeiro, desejamos uma mulher que nos faça sentir a Vida. Depois, queremos uma mulher que nos faça esquecer a vida. Por fim, queremos apenas estar vivos" (do alfaiate Jesustina)
"A saudade é uma tatuagem na alma: só nos livramos dela perdendo um pedaço de nós" (Mwadia).
Estes são apenas fragmentos da poética narrativa dos livros de Mia Couto. Deste grande autor ainda tenho comigo para ler: "Veneno de Deus, Remédio do Diabo" e "O vôo do Flamingo".
Um agradecimento e um beijo para Lúcia e Leonardo que me deram de presente, há dois anos, "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra".

quarta-feira, 18 de março de 2009

Macondo Criança Crescendo


Acho que foi em março de 2005. Lembro-me da primeira matéria que fiz para o Jornal A Razão sobre um novo bar que abriria na Floriano Peixoto. Chegando no local, conversei com os pedreiros que faziam os últimos retoques. Gentilmente, pararam os trabalhos para conversar comigo sobre a proposta do bar. O título da matéria, que saiu na capa do Caderno Teen, foi "Mais que um bar". A idéia era fazer do Macondo não somente um barzinho, mas um local de encontro, de atividades culturais, enfim, de ações que parecessem interessantes. Como assim? Muitos frequentadores podem dizer que o Macondo é um mero bar. Se for somente isso, ainda assim é digno de méritos porque é um bar bem legal, que traz bandas interessantes e promove festas interessantes.
Eu me sinto parte da história do Macondo, porque acompanhei, mesmo que não tão assiduamente, a sua trajetória. E acredito que aos poucos o Macondo está conseguindo concretizar suas propostas de ser "mais que um bar." O local já foi espaço para várias exposições artísticas, performances teatrais e musicais, abriga e apóia o Mercado das Pulgas, e agora tem até uma sala específica para intervenções culturais diversas, a Sala Dobradiça. Semana passada abriu suas portas na quarta-feira para a festa do Território Independente. São atividades que tem envolvido grupos e não somente as pessoas que trabalham diretamente no bar.
O Macondo se abre. E se descentraliza, promovendo o Macondo Circus, festival que reúne bandas de diferentes estilos e promove debates sobre o mercado musical, aliando música e conversação num ambiente de ar puro. Tem também a participação do Casas Associadas e a promoção de encontros para falar sobre bandas independentes.
O Macondo tem trazido bandas bem interessantes, inclusive de outros Estados. Mas suas festas consagradas também são muito populares: Clube da Criança Junkie, Fetich Fest, Samba Esquema Novo, Bubblegum, Femme Fatale, Studio 54. Eu sou fã das últimas três porque são festas dançantes.
Outra coisa muito legal no Macondo são as pessoas. Desde os donos do empreendimento até os estranhos. O bar tem um público bem diverso. De estudantes secundaristas a quarentões, cinquentões. Homo, Hetero, bi. Emos, bichos-grilo, metaleiros, patricinhas e mauricinhos; todo mundo '"convivendo"; todo mundo querendo a mesma coisa: se divertir num lugar legal e ver outras pessoas.

Mas é óbvio que o Macondo tem deficiências. E comemorar aniversário também é fazer planos para melhorar.
- o site é ruim, desorganizado, não-funcional. Quase nada funciona bem. As notícias não são notícias, não existe release, só a imagem do cartaz do evento; não se atualiza mais as exposições artísticas e não há mais postagens de fotos da festa. A home é ruim, confusa. O que gosto do site é a logomarca antiga e as cores. Aliás, não gostei da nova logo (foto). É infantil, mal feita e não diz nada. A logo anterior era boa, bem resolvida, verdadeira. Poderiam ter mudado, mas mantendo a estrutura da antiga. Mas, tudo bem, tem quem tenha gostado.
-também não há um sistema eficiente para divulgar as festas através de email.
Acho que mesmo com um público "garantido", o Macondo não pode descuidar de divulgar suas festas e registrar os eventos, ou seja, midiatizar-se.
-a iluminação também poderia ser mais incrementada, assim como a decoração.
-as bandas não precisam começar a tocar as 2h da manhã só porque é sexta ou sábado.
-algumas festas estão ficando com o repertório semelhante ou muito repetitivo.
-a volta de uma televisão num cantinho do bar , quem sabe na parte de baixo, é algo a ser pensado. No antigo, na Floriano, tinha.
-poderiam vender Polar, hehe. E servir petiscos.

Bei!!! Me estendi demais.
Parabéns Macondo!
E beijo para minha amigona, Manuela, parceira de Macondo, que agora está morando em Rosário do Sul.
(Este texto é dedicado ao Tv Eye).

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sem saída: vai estudar


Ciberespaço, territorialização, dispositivos digitais, comunicação, convergência, processos midiáticos, midiamorfose, narrativas transmidiáticas, enunciação, semiologia, modalidades de significação, docência orientada. Ahaaaaaaaaaaa!!! Uma semana de aulas no Mestrado e o pavor. Tenho que estudar tudo isso!! Tenho que saber tudo isso?
Uma semana de aula e já estou enlouquecida com tanta coisa pra ler. Livros e mais livros. Xerox e mais xerox. E não é só ler. É ler, entender e falar sobre o texto nos famosos Seminários e ainda entregar resenhas. Algumas coisas eu estudei na Faculdade, óbvio, mas isso já faz sete anos. Não lembro mais de nada.
Também quem mandou entrar no Mestrado. É isso aí. Chega de preguiça, é preciso estudar. Não estou reclamando porque queria muito fazer esse Mestrado. Só estou desabafando. Vou ter que abrir mão de várias coisas para poder estudar: menos tempo navegando na web ou conversando no MSN, menos saídas na sexta-feira de noite, menos filmes e televisão, menos exercícios físicos, menos literatura, leia-se romances, (esse é o pior).
Claro que estou exagerando. Até parece. Mas tenho que cair na real. Hoje fiquei uma hora na fila para fazer a maldita carteirinha da ATU e poder cobrar passagens de ônibus. Vida de estudante não é fácil mesmo. Eu já tinha me esquecido de como era. Chega de bla, bla, bla. Tenho que fazer uma resenha para entregar amanhã. E ainda não li os textos, hihi.
(Na foto, Alice Copetti Dalmaso registra o momento de pânico da garota)

domingo, 15 de março de 2009

De volta. Assistindo ao caos


Então. Depois de dois dias em Capão da Canoa estou de volta a SM. Não leio os jornais locais desde quinta-feira. Será que aconteceu alguma coisa extraordinária nessa cidade??? Provavelmente não.
No noticário nacional, só se fala no pai que se matou junto com a filha, em Goiânia, no garoto alemão homicida que resolveu se vingar de colegas e professores, e no encontro de Lula com Obama. Tomara que eles não tenham falado sobre o Sean, o garoto americano-brasileiro que está tendo requerida sua volta do Brasil pelo pai americano. Havia mil assuntos mais importantes a serem tratados na reunião dos dois presidentes, mas a mídia já estava pautando o encontro: "Eles deverão falar sobre o caso do menino Sean". Como isso me irrita. A imprensa ficar pautando reuniões que já tem sua pauta definida. Teve até protesto em defesa da volta do menino Sean. Ai, como cansa isso.
Que mundo louco. Um estudante resolve que naquele dia vai matar umas 15 pessoas. E o faz. E todos ficamos atônitos e começamos a especular os motivos. Ele era psicopata? Ele era depressivo? Ele sofria bullying na escola? Ele apanhou dos pais? Ele queria experimentar a sensação de atirar em algumas pessoas? Queria ver se a arma era mesmo de verdade? Queria imitar o Rambo? Queria imitar os outros vááááários garotos americanos que fizeram isso? Ele parecia " um menino (a)normal", dizem as pessoas próximas. O que se passou na cabeça dessa criatura? Todos querem saber, mas ninguém vai saber jamais.
E esse cara que brigou com a mulher, atirou ela pra fora do carro em movimento e foi com a filha pegar o avião para fazer um passeio. Depois decidiu que ia morrer e levar a filha junto. Não sei se foi realmente isso que aconteceu. Acho engraçado de ver as especulações. Fulano era louco, desiquilibrado, estuprador...Tem que demonizar para poder achar uma explicação para tal loucura. Mas sair dizendo que ele queria jogar o avião em um local populoso já acho que é tirar conclusões precipitadas. E o Ministério Público já quer saber porque o avião não foi interceptado ou não teve o pouso forçado..Nossa. Os americanos já estão contaminando as cabeças por aqui.
Ai, quanto caos. Isso que dá ficar vendo televisão.


sexta-feira, 13 de março de 2009

Josés em Capão

Ai, ai. Fazia tempo que não curtia a boa sensação de tomar um banho de mar. Como é bom ir lá na arrebentação e subir com as ondas ou pegar um "jacaré". Até se embolar nas ondas tem seu encanto. Eu e Lúcia chegamos ontem de tarde em Capão da Canoa. Viemos para nos juntarmos aos meus pais e ao meu irmão que estão na praia desde domingo. Como diria o tio Adriano, são os Josés na praia.
Ontem de tarde choveu bastante, mas hoje tem um baita sol. A água estava bem boa. Quando estou com o pai ou irmãos aproveito para ir mais no fundo por causa das ondas, porque ficar na beirinha da praia é meio chato. O bom é mergulhar e ir onde as ondas começam a se formar. O problema é aguentar o repuxo que vem depois. Às vezes dá um medinho.
O bom é que não tem quase ninguém em Capão nessa época. Ontem parecia que a gente estava numa cidade fantasma. Os apartamentos estão todos fechados. As barraquinhas de crepe vazias. Vendedores com cara de tédio. Fomos tomar um café no shopping e éramos os únicos clientes. Bizarro. Na praia, pouquíssima, a maioria aposentados. Não vim da alta temporada, mas acho que prefiro assim. É mais tranquilex.
Para mim é tranquilo ficar sem acessar a Internet durante alguns dias. Mas hoje o pessoal não se aguentou e cá estou em um cyber escrevendo esse texto idiotinha. Pior foi o lance da televisão. Quando cheguei aqui ontem de tarde, a TV estava no conserto. Ainda bem que ficou pronta ainda ontem de noite. Confesso que me deu uma certa agonia com a idéia de ficar sem TV de noite. Veja como a televisão é viciante. Acho que é pior do que a Internet. Na praia, levamos o jornal do dia e nem fui eu quem comprou. Foi o Pedro. Ahá. Na real, ninguém consegue ficar longe das notícias mesmo na praia. Não há como se "desligar" totalmente do mundo. Domingo estamos voltando à vida normal. UFSM, Campus, aulas, estudos, leituras sobre semiologia e cibercultura, seminários, Mestrado...Ai, ai.
INTER-SM. Fiquei sabendo que o Interzinho perdeu para o Juventude. Que droga!! Sorry Internacional, time do coração, mas domingo vou torcer para o coloradinho.

terça-feira, 10 de março de 2009

Festa do Território Independente


Poesias, artes, música boa, mercado das Pulgas, produções possiveis. Tudo isso vai acontecer no Macondo e na Sala Dobradiça nesta quarta-feira, dia 11, a partir das 21h. A festa se chama Território Independente, um novo espaço on line de discussão e conversação pertencente à plataforma Ning. É uma rede social com espaço para fóruns de discussão e divulgação de blogs, fotos, eventos, entre várias outras possibilidades. O endereço para quem quiser conhecer é o http://territorioindependente.ning.com/.
A festa é resultado de encontros que estão sendo realizados pelos membros do Território Independente. As reuniões são abertas. O último ocorreu no TUI, no dia 4. A idéia do pessoal é movimentar a cena cultural da cidade, articulando grupos de diferentes segmentos artísticos. Uma das iniciativas é realizar atividades em praças "menos badaladas", digamos assim, e outros lugares ociosos. A última edição do Mercado das Pulgas, por exemplo, foi feita na Praça dos Bombeiros. Outra idéia do Território Independente é participar do Festival Nossas Expressões que ainda não tem data certa para acontecer.


Festa Território Independente- Dia 11, a partir das 21h, Macondo Lugar
programação: exposição na Sala Dobradiça (Que - de Daniel Retamoso e Gabriel Araújo + site especific de Elias Maroso), pocket show com Neural Implant, poluição audiovisual com Wandeclayt de Moraes, intervenção teatral com Marcele Nascimento, bazar do Mercado das Pulgas e discotecagem com Ricardo, Desirée e Leonardo. ENTRADA FRANCA.

Ordem ou intolerância?


Eu não queria escrever sobre isso...Mas é inevitável. Todo início de ano letivo é a mesma coisa. "Trotes estão proibidos". Uma lei municipal proíbe o trote nos espaços públicos, uma resolução da universidade proíbe a prática nas dependências da UFSM. Hoje ouvi de um professor da UFSM, num programa de rádio, que até pintar o rosto está proibido. PROIBIDO, PROIBIDO!!!!! Segundo ele, o pintar o rosto é o primeiro passo para um processo que pode levar ao coma alcóolico. Meu Deus!!!! Quer dizer que nem pintar o rosto dos calouros está liberado, apesar de eu ter visto no campus vários bixos com rostos pintados e aquelas plaquinhas de apelidos. Esse professor ainda disse que quem quiser, que se pinte, mas em casa. Ai, ai, ai. Quem é que vai querer se pintar em casa. Dã.
Eu também sou contra abusos. Acho um saco quando os bixos vem pedir moedinha. O mau cheiro incomoda sim. Sou contra o uso daqueles bálsamos horríveis que demora um tempão pra sair. Sou contra a bebedeira também e acho que veteranos e bixos devem fazer suas atividades comemorativas sem importunar as pessoas. E também não suporto ouvir as frasesinhas prepotentes e arrogantes. "Fazer curso tal não é pra qualquer um". Isso me irrita muito. Como se houvesse um curso melhor que outro. Mas o que ando vendo e ouvindo é um comportamento que beira a intolerância ao direito dos calouros comemorarem o ingresso na universidade. Entrar na Universidade é uma coisa que deve ser comemorada, sim e os alunos tem esse direito, oras. E vamos falar a verdade: doar alimentos e fazer ações voluntárias, atitudes admiráveis, não é a mesma coisa que as brincadeiras. É bom para aparecer na imprensa. É claro que as brincadeiras (sadias, sem constrangimentos) são muito mais legais. E tem outra: participa dos trotes quem quer também. Quem não quer porque acha que pode ficar traumatizado não precisa participar. Sem contar que os trotes oportunizam a interação e amizade entre os alunos de diferentes semestres.
Eu até concordo com algumas proibições que objetivam evitar a bagunça generalizada. Só que daqui a pouco vão proibir até as aglomerações. Porque tem gente nessa cidade que entra em pânico quando vê uma aglomeração na rua. Separa, separa!!!! Circulando, circulando!! Os gramados do campus e algumas praças e parques podem ser locais adequados para brincadeiras dos bixos, com limites é claro; sem álcool, sujeira ou mau cheiro. Nem gritos. Poxa, nem gritar pode?

domingo, 8 de março de 2009

Hoje é o dia...


Então hoje é Dia da Mulher. Superrelevante. Óbvio que eu tinha que falar sobre isso, afinal, Agenda Setting!!! Assunto obrigatório. Jornalistas adoram pegar listas de dias. São trunfos quando não se sabe o que fazer.
Dia do encanador, pauta. Dia do médico, pauta. Dia do advogado, pauta. Dia dos operadores do Direito (podem acreditar porque existe), pauta. Dia de combate ao diabetes, pauta. Dia da caridade, pauta. Todos os dias de alguém ou alguma coisa viram pauta quando não se tem pautas melhores.
É claro que o Dia da Mulher é uma pauta bem mais tradicional e tem toda uma filosofia por trás, uma origem nobre e tal. Mesmo assim, é uma pauta chata. Todas essas matérias sobre "dia de alguma coisa" são chatas e repetitivas. O Dia da Mulher, então. Que saco ver e ler matérias jornalísticas sobre Dia da Mulher. Entendiante. Mas eu me odeio porque sempre acabo lendo ou vendo para ver se descubro algo interessante. É curioso ver as abordagens. Geralmente é sempre a mesma coisa. O Diário não publicou matéria, mas uma foto com uma rosa, fazendo referência ao Dia. A Razão publicou uma matéria sobre "mulheres empreendedoras" e aproveitou para fazer uma propaganda de um café da cidade. E a RBS TV, na sexta-feira, relacionou mulheres com rosas. Superoriginal. A Zero Hora, hoje, falou sobre a mulher moderna e as mulheres que estão cansadas de exercerem papéis múltiplos e agora querem casar, ter filhos e depois ter sucesso profissional. Ai, Ai. Fora as matérias sobre a mulher urbana que é sempre uma empresária. E os eventos então...Semana da Mulher. Palestra sobre consciência feminina (bléé), exposição com tema mulheres, distribuição de rosas na rua, e cursos de automaquiagem, claro...Pior é receber aqueles cartões com poemas puxados da Internet, em cima de fundos floridos.
Ei, que mau humor. Será que ainda é importante celebrar o Dia da Mulher?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Jornalistas engolem tudo


Jornalista geralmente engole tudo que lhe dizem. Ainda mais quando são jovens e inexperientes. Quando a fonte é uma autoridade ou político e quando cita números, então...Nossa! Jornalista adora número!. Publica e, muitas vezes, nem sabe a besteira que está publicando. Pior: não vai nem checar a informação. Pior: não faz nem uma conta simples para verificar a veracidade dos dados. O jornalista Claudemir Pereira, a quem tenho amizade e admiração, fez um texto muito bom e interessante sobre isso que estava em seu sítio (www.claudemirpereira.com.br) nessa quarta-feira, dia 04. Intitulado "Desconfie sempre! A história dos 35 mil desempregados. E a das 20 mil famílias sem-teto em SM", o texto faz uma crítica ao tratamento dos jornalistas a informações recebidas. Segundo Claudemir, estes 35 mil e 20 mil foram números que Cézar Schirmer e Paulo Pimenta, respectivamente, forneceram a jornalistas que prontamente publicaram as informações como se fossem mesmo verdadeiras. Em suma, o que o Claudemir diz é que os jornalistas não se dão nem o trabalho de fazer uma conta. No caso das 20 mil famílias, se for multiplicado esses 20 por 4 pessoas, a média de componentes de uma família, seriam 80 mil pessoas sem ter onde morar em SM. Número bem alto. No caso de Schirmer, os 35 mil foram publicados sem nem constar a fonte. De onde saiu esse número? É fácil chutar, ainda mais quando se trata de número de desempregados. E o Claudemir, com a minha concordância, afirma que os repórteres nem questionaram a (des) informação.
Eu entendo que na hora da entrevista, muitas vezes não conseguimos racionalizar todas as informações que nos são passadas. O repórter chega na redação e já tem que escrever o texto para ser publicado. Mesmo assim, essas não são desculpas para o jornalista publicar qualquer numerozinho que ouve por aí.
Mas hoje a coisa está assim: o jornalista vai engolindo, engolindo, ou publica o que quer mesmo. Como foi o caso dos boxeadores cubanos que foram pra Cuba porque quiseram, mas a mídia "inventou" que eles foram obrigados pelo governo brasileiro. Este "aceitar tudo" dos jornalistas pode ser incompetência sim, inaptidão...mas também pode ser intencional.

terça-feira, 3 de março de 2009

"Cantor deixou murmurinho na cidade"


Não entendo algumas coisas do Diário de Santa Maria. Ontem, deram uma notinha na página 3 (que geralmente é a página de política ou geral) noticiando que o Victor, da dupla Victor & Leo, esteve em Santa Maria na sexta e sábado para a formatura de sua namorada que é de Santa Cruz e se formou em jornalismo pela UFSM. A notinha de segunda-feira só dizia que ele tinha estado aqui e causado furor no baile de formatura. Contava também que muitas pessoas foram pedir para tirar fotos com ele e tal.
Pois bem. Hoje, o Diário coloca na capa do Diário 2, o caderno cultural, um texto enorme com absolutamente ZERO de informação. As mesmas informações da notinha só que com uma embromação maior. E olha o subtítulo: "Victor, da dupla Victor & Leo, deixou um murmurinho em SM". Deixou um murmurinho realmente é algo com muito valor de notícia. Além da foto ser HORRÍVEL, uma imagem escura que deixou o cara até feio, o texto não tem uma informação que preste. Quando li a chamada na capa, fui atrás do texto achando que ia satisfazer minha sede de fofocas e pelo menos ver a cara da tal da namorada. Nem isso tinha. Nem a foto da formanda, nem uma palavra dela, nem uma palavrinha da família dela e muito menos dele. Informação nova? Somente a de que a namorada foi com ele para Minas Gerais. A fonte do Diário foram "pessoas próximas" à namorada do astro e o orkut, onde haviam muitas fotos do cantor em perfis de fãs. Engraçado que ninguém mandou ao Diário uma foto do cantor no baile ou na festa porque a foto publicada na matéria é de novembro de 2008. Quem quisesse ver a foto da namorada teria que ir no site oficial da dupla para ver a dita cuja na galeria de fotos. A matéria inteira - só com discurso indireto - é narração do repórter dizendo que ele estava no baile. Será que ele estava mesmo? O Diário não colocou testemunhas...
"A estrela causou um zunzunzun que parece não ter fim"; "é um dos assuntos mais falados na cidade"; "Nas ruas,nas conversas entre amigos, nos salões de beleza e especialmente na Internet, o cantor é a bola da vez"; "deixou um murmurinho em Santa Maria". Parece texto da revista Contigo ou O Fuxico. Que forçado!! Bom, o Diário fez essa matéria embasado em murmurinhos e zunzun mesmo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

"Ditabranda" vira polêmica nos blogs


Tenho acessado vários blogs que estão comentando sobre o editorial da Folha chamando a ditadura brasileira de ditabranda. O blog do Mello, do Eduardo Guimarães (cidadania.com) e o Azenha estão comentando o episódio e divulgando um protesto contra a Folha, no dia 7 de março, às 10h. O Eduardo Guimarães até reclamou ontem que pouquíssimos blogs estavam divulgando o protesto. Eu não leio a Folha de São Paulo mas acompanho as repercussões de suas matérias e editoriais por meio dos blogs de minha preferência.
O polêmico editorial foi escrito no contexto de crítica da Folha ao regime de Hugo Chávez. Nenhuma novidade, pois a Grande Mídia não perde a oportunidade de qualificar Chávez como ditador. Fazem isso sem explicar que critérios usam para utilizar tal qualificador. Apenas anunciam: o ditador Hugo Chávez. Assim como usam de maneira irresponsável várias outras expressões que não seriam usadas se estes veículos se preocupassem em produzir um jornalismo mais sério. Usam o termo a Folha, o Estadão, a VJ, a Rede Globo, Band, Record etc. Já é banal.
Já li vários textos dizendo que a Folha foi um dos veículos brasileiros que apoiou e deu sustentação à ditadura brasileira. Talvez por isso, eles estejam dizendo que o regime não foi tão duro assim. É absurdo. Eles dizem essas bobagens e depois se apavoram com a repercussão negativa que o editorial teve. Tomara que dê certo este protesto na frente do Jornal. Pelo menos pelo constrangimento deles, já que a mídia tradicional vai se ocupar de não divulgar uma linha sobre o protesto. Normal ou anormal.

Ritmo acelerado


Tô assustada. Acabei de voltar de uma caminhada pela cidade e constatei: tudo voltou ao seu ritmo "normal", ou seja, correria. Muita gente indo e vindo, carros, carros e mais carros. Estava difícil de atravessar a rua. Não gostei. Eu estava acostumada a caminhar nas férias com as ruas vazias e era melhor para ouvir música no mp3. Ai, ai. Eu que moro aqui na Silva Jardim, quase do lado do campus 2 da Unifra, e ao lado do Colégio Cícero Barreto, sinto direto os efeitos, principalmente sonoros, da volta às aulas. Barulho, barulho, muito barulho. E não adianta reclamar muito. Morar em cidade é isso. É. Acabou a moleza, acabaram as formaturas, acabaram os dias de ficar de valde, de poder ler o que se quer, de ver besteiras na TV e na Internet. Eu vou continuar fazendo isso, hahahaha, só que comedidamente porque vou ter muitas leituras sérias para fazer. Amanhã já vou ter que ir na UFSM para assistir a uma defesa de dissertação de mestrado. Daqui a dois anos vai ser eu defendendo. Nãããããõoooooo!!!!
Parece que as pessoas adoram a correria do dia-a-dia. Está todo mundo muito empolgado para trabalhar, voltar para a faculdade, escola. Daqui a um mês, todo mundo já está querendo férias novamente. É claro que existem muitas pessoas que trabalham durante as férias também.
É...correria, correria. Bom e ruim.

domingo, 1 de março de 2009

Mais jornalistas


Sexta-feira, dia 27 de fevereiro. Fui na colação de grau da Comunicação Social da UFSM. Formaturas da Facos é sempre igual: muuuuuuuuiiiiita gente!!! Nossa! Tem que ser lá no Park Hotel Morotin mesmo para suportar o público. Afinal, se formam alunos do Jornalismo, da Publicidade e Relações Públicas. São uns 60 formandos. Eu fui a convite da minha querida Bruna Taschetto que trabalhou comigo na Câmara de Vereadores durante o ano de 2008. A Bruna já era uma profissional desde que começou a trabalhar no Legislativo. Já tinha a prática da TV Campus e chegou na TV Câmara com bastante profissionalismo e com seu jeito simpático marcado pelo sorrisão (foto). Competente, dedicada, esforçada, sensível...É ela.
Gosto de ir em colações de grau, mas gosto mais, é claro, de ir em colações dos cursos de Jornalismo. Fico feliz de ver o pessoal se abraçando, de ver os formandos felizes, emocionados. Eu já estive no lugar deles e sei que é um momento de felicidade e também de tristeza porque nos afastamos daquele mundo divertido de quatro anos. Mas, particularmente, gosto muito de ouvir os discursos. E foi muito bom ouvir as palavras dos oradores da turma de Jornalismo. Os dois meninos encarregados falaram muito bem. Destacaram que realmente não existe imparcialidade no Jornalismo, relativizaram a "verdade" que os jornalistas buscam e falaram do compromisso com a sociedade que os formandos devem ter depois de deixar uma universidade pública. Legal. Falaram de maneira simples mas sem cair no papinho superficial e óbvio das "festas", ou dize que agora esses formandos fazem parte de uma "elite". Ai, ai. Mas tudo bem. É difícil resumir em um texto todas as questões que perpassam quatro anos ou mais de Faculdade, mas me pergunto por que os alunos de Publicidade não conseguem ser mais reflexivos. E isso aconteceu na minha colação também.
Quero parabenizar também o professor Paulo Araújo, paraninfo do Jornalismo, que lembrou do Jornalismo esquecido feito pelo repórter que vai a rua colher as informações e não fica refém da entrevista por telefone e do Google. Paulo ainda comentou a polêmica frase de Gabriel Garcia Marques:"o jornalismo é a melhor profissão do mundo". Ele explicou esse conceito, mas não me lembro mais. Tomara que dentre todos os jornalistas que se formaram na sexta-feira, haja profissionais que tentem fazer algo diferente do que anda sendo feito, mas isso é assunto para outro post.
Teve uma coisa diferente nesta formatura que me chamou a atenção. Ao entregar o canudo, a coordenadora dizia assim aos formandos: Confiro-lhe o grau.....Podeis ensinar e exercer a profissão. Este"ensinar" não tinha na minha época. Achei interessante, pois inferimos que quem se forma também pode ensinar sobre a profissão. Ensinar. Legal.
Foi uma bela formatura. E uma bela festa da Bruna que comemorou o momento junto a mais três colegas. A todos, um bom começo nesta tão encantadora e também difícil profissão.