terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

a saúde santa-mariense

Eu não entendo nada de saúde pública, mas, acompanhando as notícias da imprensa dá pra perceber que tem alguma coisa muito errada com o funcionamento do sistema público de saúde no que concerne à responsabilidade da Prefeitura de Santa Maria. Matéria publicada no site do jornal A Razão de ontem, intitulada "atendimento médico vira caso de polícia" fala de problemas de atendimento do PA do Patronato. A matéria, obviamente, dá destaque a reclamações dos pacientes. É sempre mais fácil para os veículos ouvirem os pacientes indignados do que realmente irem a fundo, conversarem com profissionais e se informarem mais sobre a situação. Conforme os médicos, muitos pacientes vão até o local para serem atendidos sem necessidade. Muitas são os casos de consulta médica que podem ser feitos nos postos de saúde dos bairros em que residem, mas os pacientes acabam se dirigindo ao pronto atendimento e colaborando para a superlotação, cita a reportagem de A Razão.
Matéria da RBS TV de hoje mostrou o Pronto Socorro do HUSM superlotado. Por quê? falta de atendimento adequado nos postos de saúde. Sempre.
Enquanto isso, um posto de saúde fecha na Tancredo Neves para reformas e reduzem-se os atendimentos, porque não vai atender 24h. É nítido que algo muito errado está acontecendo com a forma como a saúde está sendo administrada no nível municipal. O PA do Patronato e o PS do HUSM não podem atender como postos de saúde. O atendimento que não é urgente é de responsabilidade dos sistemas municipais. E o secretário de Saúde, segundo A Razão, disse que não fala sobre o assunto. Típico. Afinal, qual é a política de saúde dessa administração?
Enquanto médicos, mal pagos e em número insuficiente, tiverem que atender casos de dor de cabeça ou dor de barriga no plantão, vai continuar esse caos.

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