terça-feira, 9 de novembro de 2010

Artes integradas e criação coletiva no Theatro Treze de Maio

Como trabalhar com diversas linguagens artísticas em um espetáculo? Como compilar uma narrativa com três atores, uma banda, textos literários, artes visuais e intervenções videográficas?
Um desafio...Uma experimentação...Uma expressão...
O desejo de produzir um espetáculo de artes integradas uniu as frentes de música, teatro, literatura, artes visuais e audivisual do Macondo Coletivo que apresenta nesta quarta-feira, dia 10, às 20h30min, no Theatro Treze de Maio, o espetáculo "Quando fecho os olhos".

Para Carolina Berger, uma das responsáveis pelas intervenções imagéticas da peça, "Quando fecho os olhos" é um complexo exercício de construção de uma obra performática, ao vivo. "Nenhuma das artes ali incluídas é uma composição pronta. E no labiríntico dispositivo performático que compõe essa obra, a encenação teatral comanda os movimentos, os sons e os silêncios da interação", percebe Carol.

Dos textos poéticos de três blogueiros à performance ao vivo de linguagens em diálogo.

"A composição cênica, a marcação, o momento dramático, o sentimento dos personagens, o escrito nos textos, os universos nos quais a peça está inspirada são tão universais quanto inundados de subjetividades que as imagens em movimento devem complementar, ao mesmo tempo que traduzir. É como se entrássemos na dança do tempo, onde parece surgir o conflito dos personagens".

A Carol te deixou confuso ou confusa? Eu fiquei curiosíssima.

No material de divulgação, o nome da peça vem precedido da frase "para continuarmos a viver, temos que morrer um pouco..."
Mas o que será que isso quer dizer?
Os mistérios serão desvendados (ou não) no Theatro, quarta-feira, 20h30. Ingressos a dez reais e só cinco para estudantes.

FICHA TÉCNICA:
Quando fecho os olhos
Realização Macondo Coletivo
Textos: Atílio Alencar, Daniel Dutra e Talita Tibola
Direção e Atuação: Cláudia Schulz, Luise Scherer e Tiago Teles
Trilha Sonora: Rinoceronte (Paulo Noronha, Vinicius Brum e Luiz Henrique (Alemão)
Cenografia: Alessandra Giovanella, Atílio Alencar, Talita Tibola, Elias Maroso, Desiree Tibola, Lucas Figueiredo Baisch
Iluminação: Luis Fernando Marques (Bando)
Intervenção videográfica (roteiro, composição e técnica): Carolina Berger, Eduardo Ramos, Kareka Ricordi e Francine Nunes
Design: Cristian Mossi
Operador de som: Vanessa Giovanella

Foto do post: Kareka Ricordi/Macondo Coletivo




2 comentários:

  1. Com tantas pessoas virtuosas compondo juntas, só pode produzir algo monstruoso , m´ultiplo e diverso. To^lá e vou querer meio ingresso.

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