"STF não vale nada! Jornalista sem diploma é palhaçada". Esta foi uma das frases entoadas por estudantes de jornalismo e professores no protesto realizado na manhã desse sábado no centro de Santa Maria. Surpreendeu-me a quantidade de estudantes e a mobilização do pessoal. Com narizes de palhaço, alunos do curso de Jornalismo da Unifra e da UFSM mostraram sua indignação com a decisão do Supremo de tirar a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Professores do curso de Jornalismo da Unifra engrossaram o coro do protesto. Não vi professores da UFSM. Durante a caminhada pelas principais ruas do centro, foram distribuídos materiais informativos à população, entre eles, a carta à comunidade, dos professores da Unifra, publicada neste sábado nos dois jornais locais. O texto divulgado fala qualidade da informação que, conforme os docentes, está atrelada à formação universitária. Um trecho da carta diz assim: Fazemos um apelo à sociedade para que esteja atenta aos processos que compromentem a qualificação dos profissionais do jornalismo. Leitores, telespectadores, ouvintes e internautas têm direito à informação plural e de interesse público, apurada por profissionais que acreditam e buscam o conhecimento teórico, técnico e ético nos bancos universitários.
Foi interessante o protesto. As pessoas recebiam o material, liam, queriam saber o que estava acontecendo. Muitas não sabiam do que se tratava. Não é sempre que a gente vê os estudantes de jornalismo mobilizados para alguma coisa.
Curiosidades -
-Deputado Paulo Pimenta, que é formado em jornalismo, acompanhou o ato, inclusive se manifestando no megafone.
-Veículos de comunicação cobriram o protesto. Estavam lá RBS, Pampa. Diário...A Pampa, óbvio, entrevistou o Pimenta.
-Professora da Unifra me disse que esperava que o curso de jornalismo da UFSM e o Mestrado em Comunicação da Federal se manifestassem também. No entender dela, se omitiram.
-Ouvi uma conversa engraçada de dois vendedores de jornais. "Agora nós tudo semo jornalista", disse um deles. Hahahaha...
Foi interessante o protesto. As pessoas recebiam o material, liam, queriam saber o que estava acontecendo. Muitas não sabiam do que se tratava. Não é sempre que a gente vê os estudantes de jornalismo mobilizados para alguma coisa.
Curiosidades -
-Deputado Paulo Pimenta, que é formado em jornalismo, acompanhou o ato, inclusive se manifestando no megafone.
-Veículos de comunicação cobriram o protesto. Estavam lá RBS, Pampa. Diário...A Pampa, óbvio, entrevistou o Pimenta.
-Professora da Unifra me disse que esperava que o curso de jornalismo da UFSM e o Mestrado em Comunicação da Federal se manifestassem também. No entender dela, se omitiram.
-Ouvi uma conversa engraçada de dois vendedores de jornais. "Agora nós tudo semo jornalista", disse um deles. Hahahaha...
Eu queria ter ido ao protesto, mas acabei não conseguindo. Tu sabe, Sil, que apesar de defender a obrigatoriedade do diploma, eu até entendo alguns argumentos de quem tem opinião contrária. Mas, não deixo de estar indignada. Dizer que a lei feria a liberdade de expressão é balela. Fico P da vida quando falam que a lei tinha vício de origem por ter sido "um decreto da ditadura". Outra coisa que me irrita é comparar o Brasil com outros países que não exigem o diploma. Sabemos que a educação por aqui é um problema, e como disse o Flávio Fachel, devemos exigir jornalistas "minimamente formados". Mas, fazer o que? Agora temos que lutar junto ao Congresso para exigir uma nova regulamentação. Afinal, deixar assim sem critérios o exercício da profissão é que não dá. Acho que a decisão do STF foi um retrocesso pra nós.
ResponderExcluirDesculpe-me Silvana. Tu não deves ter ficado muito tempo por lá: eu estive lá. E mais, convidei meus colegas para participarem (em especial a coordenadora do curso e chefe de departamento, que podiam convocar o restante). O fato de não estar lá quando você estava, não significa que a UFSM não esteve representada.
ResponderExcluirAbraço
Rondon
Desculpe-me, então, Rondon. Não te vi mesmo. Eu fiquei até as 11h15, por aí. Eu não disse que a UFSM não estava representada, pois havia alunos lá.
ResponderExcluirFEz publicidade pra Gang, hehehe. Puro Merchã!!!!
ResponderExcluirque merda, não gostei que saiu a Gang. As fotos ficaram ruins...não tinha o que por
ResponderExcluirconheço muitas gerações de filhotinhos da fracos,ufsm,e da unifra,e posso garantir que estas istituições não garantem a qualidade do jornalismo,aposto q os profs da unifra foram juntos pra salvar o pão de cada dia,fazer média com as freiras,antes era o exercito exigindo diploma,agora são os estudantes univeso otários,conheço o jornalismo da unifra de perto,e ele é muito falho.
ResponderExcluirbraziliano...beijo silvana
Pois é, Braziliano. O pessoal acha que com quatro anos de faculdade, já sai prontinho para ser jornalista. Alguns já trabalham desde o primeiro ano de faculdade. Nada contra, mas agora quem fizer isso vai estar legitimando a decisão do Supremo, estarão atuando como jornalistas sem o diploma.
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