sábado, 21 de fevereiro de 2009

O louco mundo do carnaval

Ai, o carnaval. Ame-o ou deixe-o. Para uns, a época de sambar, desfilar, exibir o bronze, passar cinco noites pulando, bebendo, paquerando, suando muito e ouvindo axé music, ivetes e afins. Legal, legal. Para outros é só mais um feriadão para descansar, ler, ir num bar ouvir pop rock, disco music, etc.
Eu já passei pelas duas fases. Em Restinga, onde morei, fiz aquele Carnaval da Quarta Colônia. Cinco municípios percorridos e depois enterro dos ossos. Os mais legais eram Restinga mesmo e Polesine. Faxinal também é bom. Mas agora não encararia fazer mais isso. No momento estou mais no segundo grupo, que gosta da folga do feriadão. Claro que não dispenso uma cerveja. Hoje mesmo vou no Macondo na festa Studio 54. Eu até gosto de ver os desfiles da Sapucaí; acho bonito e tal, mas sempre durmo na segunda escola da noite.
O que eu acho engraçado é ler as notícias sobre Carnaval. Hoje li no Terra que a Ivete fez uma apresentação abatida e séria no trio elétrico. Ela declarou na imprensa que tinha tido uma caganeira e perdido 2 kg. Ai, ai...coisas de carnaval. Quando vejo uma multidão, de um milhão de pessoas, seguindo os trios elétricos, penso que não conseguiria ficar no meio daquela multidão pulando, pulando, pulando...deus do céu!!! E o tal do carnaval do beijo. Todo mundo procurando um pra beijar mesmo que seja estranho. De repente bêbada talvez eu conseguisse entrar na brincadeira. Dizem que em Salvador tem que pagar uma baita grana para entrar nos famosos blocos...
E tal da Cláudia Leite. Como puxam o saco dessa mulher... A mãe foliona, cantora, que passa horas em cima do trio elétrico amamentando o filho ao mesmo tempo. Nossa, que exemplo de mulher!!! Linda, com um corpaço, canta bem e é mãe. Nossa! Quero ser a Cláudia Leite quando eu crescer...

2 comentários:

  1. Sem querer ser chata (pois já fiz muito carnaval, mas atualmente estou no segundo grupo - só um feriadão para descansar!) gostaria de compartilhar o que achei em um outro blog:
    "Toda festa programada é um saco, mas o Carnaval em acréscimo, é patético. Porque tem uma origem tristíssima. Os pobres escravos pagãos da velha Roma, para que não enlouquecerem de tudo, tinham esses dias para um remendo de alegria na infinita dureza de todos os dias. Quando essa festa chega através dos séculos e dos navios até as terras brasileiras encontra terreno propicio. Cheia de escravos, avidos de um momento que fosse de libertação, se transforma pouco a pouco no que é hoje: uma festa de escravos que travestindo-se de nobres do século 19, ou dando-se é louca jóia de viver mas somente por poucos dias, acreditam que tem a grande sorte de viver ali. Além disso, como tudo no século XX, virou espetáculo, diga-se, business.
    Mas...
    Qual é o impacto ambiental do Carnaval? Quanto custa em termos
    ecológicos a construção de carros, roupas (quando se usam) e agregados
    que na maioria dos casos vai parar no lixo? Quanta energia se gasta para a produção de tudo isso e também das luzes extras que por todo lugar despontam?
    Alguém já fez esse calculo? Enquanto aguardo eventuais (esses dias?) respostas, deixo uma receita: Festa quando dá na telha e com quem se ama e alegria sempre.(http://www.verbeat.org/blogs/facaasuaparte/2009/02/carnaval-e-impacto-ambiental.html)

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  2. Pois é...não sabia dessa origem. Mas acredito que o Carnaval continua sendo essa festa da libertação. Libertação do emprego, dos problemas,da hierarquia...Gosto muito de ver na tv os lugares públicos em que o povo é protagonista das festas e não celebridades.Quanto ao impacto ambiental, não concordo com o texto citado. Há situações bem piores que ninguém faz o cálculo. Calcular desperdício de energia e produção de lixo do Carnaval é desprezar o significado do Carnaval para o povo brasileiro.

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