Quinta eu vi "O passado", produção Argentina-Brasil dirigida por Hector Babenco. Fazia um tempão que eu queria ver este filme porque tinha lido vários textos sobre ele na época do lançamento.
O problema de ficar lendo antes sobre filmes é a decepção que pode vir na hora de vê-los. Acho que criei falsas expectativas porque o filme não foi o que eu imaginava. É óbvio que filmes não têm que ser como a gente espera, mas "O passado" não é "aquilo tudo" que eu li ou o que falaram.
O elenco é bom. Gael Garcia, o maravilhoso, dificilmente se envolve em projetos ruins. A história é interessante. Um casal que se separa depois de 12 anos de casamento e a dificuldade de se apagar um passado que se impõe o tempo todo quando uma das pessoas está disposta a não esquecê-lo. Anna é a mulher que não quer se desvincular do passado, que quer manter o ex-marido preso a ela de alguma forma. O problema é que uma personagem tão interessante como ela é transformada numa "louca varrida", desiquilibrada, lunática. Não precisava! E o homem (o ex-marido) é representado como vítima, um coitadinho que só encontra mulheres loucas e possessivas na vida.
É uma pena quando um filme transforma personagens tão reais em algozes e vítimas, vilões e mocinhos. Babenco não deve ter desejado fazer isso, mas fez, na minha opinião. Também não gostei do texto e dos diálogos. São poucos os momentos em que se explora esta questão do passado. Devemos esquecê-lo ou não? Ele está presente em nossas vidas ou não? Ele volta de repente ou ele nunca nos abandona? Ele pode nos oprimir ou nos libertar? hahahaha, filosofei geral agora!
O problema de ficar lendo antes sobre filmes é a decepção que pode vir na hora de vê-los. Acho que criei falsas expectativas porque o filme não foi o que eu imaginava. É óbvio que filmes não têm que ser como a gente espera, mas "O passado" não é "aquilo tudo" que eu li ou o que falaram.
O elenco é bom. Gael Garcia, o maravilhoso, dificilmente se envolve em projetos ruins. A história é interessante. Um casal que se separa depois de 12 anos de casamento e a dificuldade de se apagar um passado que se impõe o tempo todo quando uma das pessoas está disposta a não esquecê-lo. Anna é a mulher que não quer se desvincular do passado, que quer manter o ex-marido preso a ela de alguma forma. O problema é que uma personagem tão interessante como ela é transformada numa "louca varrida", desiquilibrada, lunática. Não precisava! E o homem (o ex-marido) é representado como vítima, um coitadinho que só encontra mulheres loucas e possessivas na vida.
É uma pena quando um filme transforma personagens tão reais em algozes e vítimas, vilões e mocinhos. Babenco não deve ter desejado fazer isso, mas fez, na minha opinião. Também não gostei do texto e dos diálogos. São poucos os momentos em que se explora esta questão do passado. Devemos esquecê-lo ou não? Ele está presente em nossas vidas ou não? Ele volta de repente ou ele nunca nos abandona? Ele pode nos oprimir ou nos libertar? hahahaha, filosofei geral agora!
É...o filme também não me agradou, mas acho que tem muitas relações doentias e materialista assim. Uma doença...
ResponderExcluirO passado marca e não marca... determina e não determina... Como pode?... Pois pode.. Porque sempre há um devir novo... em aberto...um vir a ser, nascendo novo do velho, do passado.. Diria mais que não se trata de "ser ou não ser" mas " ser e não ser".Negamos tudo, e afirmamos tudo...Viu?.. isto pode ser filosofia e não filosofia, pois é real e não é real...Hi,hi,hi.
ResponderExcluirE que papo cabeça... Só sei que dificilmente o passado me afeta, talvez pelo fato de ter memória fraca. Afinal o passado nada mais é lembranças do que aconteceu. O passado só se torna concreto quando as pessoas que dele participaram reaparecem no presente. Agora se formos discutir física quântica, daí a coisa muda.
ResponderExcluirPedro, tu tem memória de minigame, esqueceu?? hahha
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