Essa semana participei de um curso de Análise do Discurso com a professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS, Márcia Benetti. Foi muito interessante. Entre as discussões sobre AD e discurso, a professora mostrou capas da revista Veja. As capas dessa revista são sempre muito fortes, diretas, explícitas, chamativas. Muitas contêm recursos intertextuais, palavras que remetem a discursos do nosso imaginário, ideologia, memória coletiva.
Pois Benetti comentou a capa dessa semana intitulada "A confissão da Bruxa". Estampada está a famosa procuradora

Que capa, heim. Realmente, essa mulher traz as marcas de uma bruxa: os cabelos compridos e desgrenhados, o óculos, os brincos grandes. Mas mais que isso: os atos relacionados a imagem dessa mulher. Bruxas assustam, são malvadas, maltratam crianças; no caso específico, a bruxa bateu, machucou mesmo.
E o olhar dela..."hahaha...eu sou má. Chamei a menina de cachorra mesmo".
Os atos bárbaros dessa louca contra uma criança e sua estética cabelo desgrenhado fizeram com que fosse nomeada publicamente de bruxa.
Enfim, foi muito bom estudar os discursos, os interdiscursos e tentar desvendar alguns segredos da linguagem.
Essa palestra deve ter sido o máximo. Adoraria ter participado.
ResponderExcluirE essa capa estava assustadora (como o fato em si)
Beijo,