sábado, 9 de maio de 2009

quero mais

A pergunta é: Santa Maria precisa de um santo? Vinte mil páginas de documentos serão enviadas para o Vaticano para provar que o Diácono João Luiz Pozzobom merece o título. Realmente, comprovar milagres não deve ser muito fácil. Tem que ter muita lábia para explicar os atos milagrosos. Isso é sério.
O que eu quero saber é o seguinte: Santa Maria ter um santo vai trazer desenvolvimento? Quero saber se a canonização vai gerar emprego e renda, atrair pessoas de fora, turistas. Chega de viver em uma cidade retrógrada! Eu quero ter um santo aqui em Santa Maria, oras. O santo vai atrair turistas, eventos, procissões, passeatas e tudo isso vai gerar renda pra todo mundo. Uhuuuu!!! Todos ganham: o comércio, os hóteis, os mercados, os ambulantes, os camelôs, os transeuntes, os cristãos, os evangélicos, os espíritas, os discrentes também etc. A cidade não pode ter apenas um Diácono e uma Romaria. Eu quero mais, quero um Santo de verdade. As pessoas vão ficar mais felizes, com mais fé, tudo vai mudar.
Agora, comigo é assim. Tudo que surgir em SM deve ter o propósito de "alavancar o desenvolvimento". Senão não me serve.
Eu quero uma cidade do futuro.

5 comentários:

  1. Puta que pariu!!!! Santificar um gringo deste que só soube carregar um diabo de uma imagem pra cima e pra baixo e conseguiu ser atropelado na avenida dores!!! Por favor!!!! Não conheço muito a história dele mas temos que esperar pelo menos mais uns 100 anos para santificá-lo. O tempo faz isso... transforma pessoas comuns em santos. Não que pessoas comuns não pudessem ser santificados mas poderíamos ter outro candidato a santo do que um gringo comedor de óstia!!! Bei, peguei pesado!!!!Foda-se!!!

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  2. Mas, Mau Humor, isso de medir as coisas pelo desenvolvimento é ironia mesmo - ou eu não li direito?

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  3. eu estou vendo estas santificações como uma estratégia muito comercial da fé .Tu precisas ver Sil o que se badala este personagem aqui na quarta colônia, já mapeatam todos os lugares que andou, ele nasceu por aqui, já existem roteiros de peregrinação de vendas de lembranças images em miniatura da imagem que ele carregou,as prefeituras as associaçoes comercias das cidade estimulando este potencial negócio. Em Dona Fancisca já estao venerando um jovem que foi coroinha e morreu junto com um padre em Tres Passos assassinados por soldados federalistas na revolução de 1930 e por aí vai.Não pactuo com esta mercantilização da fé popular mesmo porque a teologia da libertação me levou à militansia no movimento social multidudinario... tenho dito.

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  4. Com certeza, os objetivos de querer a canonização não são tão nobres como se tem apregoado.

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